Em linha com o desejo da nova gestão, o Metrô de São Paulo lançou nesta terça-feira, 7, uma nova licitação de concessão de áreas comerciais, desta vez nas 14 estações da Linha 2-Verde. A ideia da companhia é expandir o espaço ocupado por lojas e serviços em 40%, o que significa oferecer 1.400 m² de áreas comercializáveis.
O vencedor da concorrência poderá explorar esse espaço durante 30 anos, mas terá que realizar em contrapartida alguns investimentos como a implantação de banheiros públicos em nove das 14 estações. O Metrô, no entanto, não esclareceu onde serão instaladas os espaços – se haverá lojas na área paga ou em ambas, por exemplo.
Curiosamente, a nova concessão terá um tamanho semelhante ao que foi licitado apenas na estação Brás. Feito em conjunto com a CPTM, a concessão foi vencida pela empresa Socicam, que fez uma oferta de R$ 31,5 milhões além de pagar uma mensalidade mínima de R$ 478 mil às duas operadoras de trens e que será acrescida de participação na receita se ela ultrapassar um valor definido em contrato.
Os detalhes do edital da Linha 2 serão divulgados nesta quarta-feira, 8, no Diário Oficial, quando será possível entender se a licitação seguirá um padrão semelhante ao de Brás. Caso isso confirme, é possível vislumbrar uma boa receita acessória para o Metrô, afinal a Linha Verde possui um movimento bastante grande, que em alguns meses passa de 800 mil viagens por dia.
Nos últimso anos, o Metrô tem buscado ampliar as receitas não tarifárias que envolvem “a exploração comercial, publicitária e de ativos imobiliários, possibilitando o aumento dos investimentos em benefício dos passageiros”. A sessão de recebimento das propostas será realizada no dia 16 de junho.
as lanchonetes do metro são ótimas, ótimas em roubar, uma esfiha quase 10 reais
É uma ótima idéia, a fim de viabilizar futuramente a privatização da linha como um todo.
Quanto menos controle do Estado corrupto e ineficiente, poderemos ter uma sociedade mais racional e funcional, uma vez que evidentemente em luz dos escândalos e clara ineficiência constatada nas últimas décadas por parte do Metrô e Governo do Estado em si, já fora comprovado que os governos brasileiros não devem ser donos de quaisquer empresas.
Vivemos no século XXI, e não no século XV.