Estação Jardim Colonial da Linha 15 recebe mais estruturas metálicas

Içamento de mais um módulo da cobertura e de escada foi realizado no fim de semana pela construtora Somague
Estação Jardim Colonial (CMSP)

Um mês depois de receber o primeiro módulo da cobertura, a futura estação Jardim Colonial foi alvo de mais içamentos de estruturas metálicas neste fim de semana. A construtora Somague, responsável pela obra, completou a instalação do segundo módulo da cobertura além de implantar uma escada metálica de acesso à plataforma.

A nova estação será a 11ª do ramal de monotrilho e tem previsão de conclusão no 1º semestre de 2021, ou seja, dentro de até nove meses. A evolução dos trabalhos até aqui faz crer que a meta será cumprida. A construtora já se encaminha para o final das obras brutas nos dois acessos e deve iniciar o acabamento e instalação de sistemas principais em breve.

O Metrô também está finalizando uma nova subestação de energia na região para aumentar a oferta e dar conta da demanda crescente e que deve passar de 400 mil pessoas por dia quando as 11 estações estiverem funcionando a pleno.

Os capiteis da extensão das vias após Jardim Colonial também já começam a ser concretados pelo consórcio CEML, que chegou a parar os trabalhos por falta de pagamento. Ao que tudo indica, o governo Doria regularizou o fluxo de pagamentos, o que é importante para que os trens possam manobrar após a estação no sentido Vila Prudente.

Segundo módulo da cobertura de Jd. Colonial (CMSP)

Extensão da Linha 15

A gestão atual tem levado à frente projetos e estudos para expandir o ramal. O trecho com maior chance de ser tirado do papel é o que envolve duas estações logo depois de Jardim Colonial, Boa Esperança e Jacu Pêssego, cuja parte dos terrenos já está desapropriada. No entanto, o Metrô está preparando um laudo de avaliação para outras desapropriações necessárias. Na outra ponta, os estudos para extensão até Ipiranga também foram iniciados.

O problema é que o governo do estado, diante do imenso déficit causado pela pandemia, está revendo investimentos e certamente terá de postegar planos cujos contratos ainda não foram assinados. Nesse caso, como não há nem previsão de lançamento dos editais, é pouco provável que essas duas extensões sejam viabilizadas até 2022.

Escada metálica que liga a plataforma ao mezanino (CMSP)

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  1. No meu modo de entender, os gestores aproveitando este momento que as demandas caíram por conta da pandemia, e portanto deveriam priorizar os prolongamentos dás Linha 5-Lilás assim como também à Linha 15-Prata de forma concomitante a fim de aliviar os tumulto na Linha 2-Verde nas Estações Chácara Klabin e Vila Prudente respectivamente, a qual, futuramente, será uma das linhas mais concorridas de São Paulo, tratando-se de uma solução sensata até a Estação Integradora do Ipiranga na Linha 10-Turquesa, que é a única que possui três linhas regulares e que atualmente cuja central se encontra subutilizada a qual devera ser totalmente reformada e ampliada com acesso nesta linha central em uma atitude correta, e deveriam ser priorizadas antes de se iniciar quaisquer outras linhas, pois sua alta demanda reprimida exige esta ação.

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