A Linha 13-Jade está oficialmente a caminho da estação Palmeiras-Barra Funda. A CPTM lançou nesta sexta-feira uma licitação para elaboração do projeto executivo e implantação de sistema de sinalização e de energia para levar o ramal de Luz até a estação vizinha ao Memorial da América Latina e uma das mais movimentadas da capital paulista.
Segundo o edital, o serviço deverá ser executado dentro de três anos a partir da ordem de serviço, o que deve levar sua conclusão para meados de 2024, sem contar com possíveis atrasos. Os recursos para os trabalhos virão de financiamentos não utilizados pelo governo em outros projetos. A abertura das propostas está prevista para 26 de fevereiro de 2021.
O projeto de levar a Linha 13 até Barra Funda já havia sido mencionado pelo governo Doria em várias ocasiões. Em declarações meses atrás, o secretário dos Transportes Metropolitanos Alexandre Baldy comentou que a extensão faria o ramal oferecer melhor conectividade para os passageiros, sobretudo que utilizam o Aeroporto de Guarulhos.
O plano também apareceu em documentos da CPTM, mas em um deles era mencionado que apenas o serviço expresso seria beneficiado com esse trecho. Na época, no entanto, o Expresso Aeroporto oferecia poucos horários e tinha tarifa à parte, de R$ 8,80, o dobro do valor comum. No novo formato, que estreou em dezembro, o serviço funciona dentro da rede metroferroviária com a mesma tarifa e partidas a cada hora em ambos os sentidos.
Ou seja, caso leve apenas o Expresso Aeroporto até Barra Funda, a CPTM já oferecerá um bom volume de viagens no atual formato. Espera-se, contudo, que até a implantação do projeto, o serviço possa contar com mais partidas para reduzir o intervalo de uma hora.
Linha 7-Rubi deixa a Luz
Para levar a Linha 13-Jade até Barra Funda, a CPTM precisará adequar as vias a partir de Luz e que hoje estão sem uso. O trecho tem cerca de 3,5 km e também será utilizado pela Linha 11-Coral, outro projeto há muito cogitado pela empresa, mas nesse caso haverá a troca com a Linha 7-Rubi, que passará a não ir até a Luz, o que foi confirmado pelo edital. Em Palmeiras-Barra Funda há plataformas ociosas que podem receber as duas linhas e que também acomodarão o Trem Intercidades.
Entre as ações previstas no contrato está a reconstrução de 9 km de trilhos e infraestrutura de suporte a eles, ampliação da capacidade das subestações de energia do trecho e instalação do sistema de sinalização compatível com as linhas 11 e 13.
Palmeiras-Barra Funda então passará a ter uma importância ainda maior ao ser o ponto de conexão de quatro ramais de trens metropolitanos e o serviço regional até Campinas. Enquanto isso, a estação da Luz, que carece de uma infraestrutura apropriada para ser terminal de linhas, passaria a ser um ponto de passagem e talvez até contar com o retorno da Linha 10-Turquesa.
Para viabilizar essa reestruturação do eixo central, a CPTM precisará concluir outros projetos de modernização, como o que prevê reduzir o intervalo dos trens da Linha 12-Safira para 3 minutos. Hoje a Linha 13 consegue chegar até Luz por conta do compartilhamento com a Linha 12 entre Engenheiro Goulart e Brás, e depois segue pelas vias da Linha 11 até Luz.
Já disse e repito: cortar a Linha 7 na Barra Funda é a maior burrada possível.
Contraditória essa proposta, se a L13 irá usar as vias da 7 entre Luz e BFU, como ficam o uso das plataformas em BFU, os trens irão colidir? Haverá apenas uma plataforma para embarque e desembarque na L7? Vale apena suprimir a L7 e dar espaço para uma linha com viagens programadas no intervalo de 60 minutos???
Acho que a Linha 7 poderia chegar junto com a 8 até a Júlio Prestes. E a Júlio Prestes deveria ter uma ligação subterrânea para pedestres para transferência gratuita com a Luz. Assim, as linha 7 e 8 terminariam na Júlio Prestes com ligação gratuita com a Luz, a 10 poderia ir até a Luz, a 11 permaneceria na Luz, a 12 permaneceria no Brás e a 13 iria até a Barra Funda.
Gabriel, sua ideia é boa em partes.
Sem levar em conta as atuais limitações na área de transferência entre linhas na Luz, a integração desta com Júlio Prestes (JPR) tecnicamente poderia ser viável, até porque sabemos que o terminal em São Paulo da Linha 8 (JPR) opera há anos com capacidade bem ociosa.
Entretanto, na prática, talvez não seja tão viável por, basicamente, duas questões: custo da obra e tempo/dificuldade de transferência, o que faria muitos passageiros preferirem, por exemplo, realizar transferências mais rápidas (e mais confortáveis ou menos desconfortáveis) em Barra Funda e República (para chegar à Linha 4-Amarela) a fazer uma única transferência cansativa e bastante demorada em JPR (para a Luz e assim por diante).
E com relação à Barra Funda, a meu ver (e do ponto de vista da demanda), respeitosamente discordo de você, pois acredito que é muito mais viável que a Linha 11 chegue a esta estação em vez da Linha 13.
Causa espanto os gestores reafirmarem que o plano de estender o ramal até a região de Bonsucesso, onde seria também construído um pátio de manutenção “não está mais no escopo da gestão Dória“. Ou seja, assim como aconteceu com a Linha 18-Bronze entre outras, novamente o planejamento técnico está sendo desprezado para serem tomadas medidas adaptadas sem fundamentos técnicos plausíveis, visto que a Linha-13 não previa em seu projeto original seguir até o centro. Embora seja uma alternativa aceitável até Brás diante dos altos intervalos da Linha 12, levar o ramal até Barra Funda significa contrariar as leis da Física com a impossibilidade de se disputar espaço ao mesmo tempo com a linha 11-Coral, sem a retirada dos trens de carga e uma ampliação, construção e reforma de novas estações no trecho saturadíssimo entre as estações Brás e Lapa, que é o que possui a maior capacidade de se eliminar e redistribuir as múltiplas baldeações desnecessárias e desconfortáveis, e preparar para os futuros quatro Trens intercidades que hoje não existe espaço para recebe-los, se é que um dia eles irão voltar!
Trens Metropolitanos sempre devem ser prioritários em relação aos TIC -Trens Intercidades, pois comprovadamente beneficiam um número expressivamente maior de usuários diariamente, esta importantíssima constatação deve ser levada em conta nos planejamentos do Plano Diretor e antes de se fazer quaisquer concessões precipitadas, para demonstrar isto vejamos os números;
De acordo com dados da própria CPTM, foram as seguintes as demandas mensais das Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa no ano de 2020;
Fevereiro (antes da pandemia) – Linha 7- ~7.700 mil , linha 10- ~7600 mil, ficando comprovado que não existe praticamente diferenças entre elas.
As estimativas de demanda é de que o Trem Intercidades até Campinas, atinja no máximo 15% deste total o que perfaz 305 mil.
Deveriam ser reunificadas as Linha 7-Rubi, e Linha 10-Turquesa (esta injustificável mutilação crescente foi após a criação da CPTM), a começar pelos sábados, domingos e feriados, retirado aquele Expresso ABC aos sábados, pois estas linhas sempre foram uma só como eram no passado com terminais em Francisco Morato / Pirituba, e Mauá / Rio Grande da Serra, a prioridade da reconstrução das Estações Lapa e Água Branca da futura Linha 6-Laranja do Metrô, Estação Bom Retiro, Nova Luz e Pari e a remoção dos cargueiros, esta reversão será perfeitamente viável também nos dias úteis, os gestores tem que entender que o investimento deve ser voltado para a construção e reforma das estações e não na troca de trens, embora a implantação de um sistema de sinalização seja um avanço, o CBTC, permite a redução no intervalo da linha com o consequente acréscimo de mais trens na operação, porém insuficiente, da mesma forma como a simples substituição dos trens como vem ocorrendo, e sempre dando prioridade para as linhas de maior demanda.
Eu já era “contra” essa extensão pelo fato de dividir trecho com as Linhas 11 e 12, com a supressão do trecho da Linha 7, agora acho um absurdo.
a linha 13 poderá ter exito, se, um dia: o governo deixar de entender que ela é para atender ao aeroporto e tambem para atender a populaçao q nao pega aviao; quando tiver a integraçao com a linha 2 em tiquatira e quando tiver a extensao até bonsucesso e tambem conexoes (de preferencia gratuitas) com onibus da regiao de guarulhos.
Na verdade ela ainda não é tão boa nem pra quem vai pegar voo, pois pegar aquele ônibus pra ir da estação ao aeroporto ninguém merece. O people mover faz parte do projeto pra que essa linha finalmente se torne viável.
Para os usuários do aeroporto de GRU, a linha 13 da CPTM não ajuda em nada, pois não chega aos TERMINAIS DE EMBARQUE COMO PROGRAMADO NO ATO DA CONCESSÃO DO AEROPORTO A INICIATIVA PRIVADA. Como sempre tudo é feito pela metade, bem típico dos governos que prometem em VÃO. Vamos aguardar anos a fio por uma ligação correta, assim como estamos aguardando ha 5 anos a linha LARANJA DO METRO, e assim vão as ytibulções de uma cidade sem planejamento urbano de mobilidade correto.
Esta linha do aeroporto continuará sendo inútil enquanto não chegar diretamente aos terminais de GRU. É absurdo o desperdício de dinheiro do pagador de impostos que foi este elefante branco!
governador e acessores.por favor,peguem o onibus de sao paulo a guarulhos no horsrio de rush, e sintam o conforto de viajar nestes onibus .,vejam o que significa monopolio do transporte metrpolitano ou podemos chamar de monotropolitano
Bem mas fácil essa conexão com a Júlio prestes/luz que já estão uma do lado da outra. E os trilhos já passam bem na lateral da Júlio prestes.
Se for por em prática bem melhor menos gastos e tempo. Já que a linha Itapevi/Júlio prestes já passa na barra funda até Júlio prestes.
Levar a Linha 13, a menos movimentada da CPTM (que, mesmo sendo expandida até Bonsucesso, continuará figurando entre as menos movimentadas), até Barra Funda (em vez de deixá-la quietinha com seu terminal no Brás), e, por conta disso, não levar a Linha 10 para lá (B. Funda) será, no mínimo, um acinte à nossa inteligência.
Matar a Linha 7 na Barra Funda só poderia se justificar com a concomitante chegada da Linha 10 a esta mesma estação.
Do contrário, seria retroceder novamente na desconexão das linhas 7 e 10, a qual perdurou, ininterruptamente, por oito anos, entre 2011 e 2019.