Quais poderão ser as novidades no Metrô e CPTM em 2021

Novas estações, concessões e uma verdadeira dança das cadeiras entre trens. Confira as promessas para 2021 nos trilhos paulistas
Metro SP – Linha 3 Vermelha (Jean Carlos/SP Sobre Trilhos)

Findo o ano de 2020, o governo do estado sai com saldo positivo. Foram realizadas entregas de novos trens, estações reformadas e principalmente a retomada das grandes obras de mobilidade. Dando continuidade à série de investimentos no setor metroferroviário, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, por meio de suas companhias, atribuiu metas para a expansão e manutenção do transporte sobre trilhos, essencial para o deslocamento de dezenas de milhões de cidadãos.

Mas afinal o que podemos esperar de novidades no Metrô e CPTM em 2021? O site preparou este artigo especial pontuando as diversas obras e projetos em andamento e que deverão ser entregues este ano. Confira:

Metrô

Estação Vila Sônia

No Metrô, o foco está em entregar para a população novas estações, garantindo a continuidade da expansão do sistema e ampliação no atendimento a população. Na Linha 4-Amarela teremos a entrega da Estação Vila Sônia, que deve ser aberta até maio de 2021. Como esse prolongamento marcará o fim da Fase 2 da Linha 4, a partir daí já será possível pensar de forma mais realista em uma Fase 3, levando o atendimento da Linha 4 até Taboão da Serra.

Instalação de comunicação visual (Márcia Alves/Metrô SP)

Estação Jardim Colonial

A entrega da estação Jardim Colonial na Linha 15- Prata em 2021 é uma prova de que sim, obras de monotrilho são econômicas e rápidas de serem construídas. Devemos levar em consideração que, nessa situação em específico, não houve qualquer tipo de empecilho judicial (marca registrada de obras como as da Linha 17-Ouro), o que se cristalizou em velocidade no canteiro de obras, algo um tanto atípico quando falamos das famosas “obras de metrô”.

Estrutura da cobertura de Jardim Colonial (Márcia Alves/Metrô SP)

Estação Morumbi (Monotrilho)

Já na Linha 17-Ouro está prevista a conclusão da estação Morumbi, entretanto cabe ressaltar que a entrega se limitará ao empreendimento físico e não à operação comercial. Como a implantação de sistemas e fabricação de trens está em andamento, assim como a finalização das demais estações do ramal, não veremos tantas novidades para essa linha durante 2021. Mas só o fato de estar com os canteiros de obra ativos já é uma grande conquista para o governo que finalmente conseguirá dar prosseguimento a esse que é, levianamente, chamado de elefante branco.

Estação em fase de acabamento (Jean Carlos/SP Sobre Trilhos)

Sistema de sinalização CBTC

Na parte de sistemas, o Metrô dará foco na finalização da implantação do sistema CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação). Esse sistema de sinalização permitirá, além da inserção de mais trens nas linhas, aumento da velocidade e regularidade de headway (intervalo entre trens). Tal investimento é importante para que as Linhas 1 e 3 possam atender cada vez mais, e com maior qualidade, os passageiros que por elas transitam. Na Linha 1-Azul, o sistema tem previsão de operar em sua versão final em Fevereiro de 2021, enquanto na Linha 3-Vermelha o prazo é Julho de 2021. Não será surpresa, no entanto, se essa meta atrasar já que poucos testes foram presenciados até hoje.

Portas de plataforma

Da mesma forma, o sistema de portas de plataforma deverá dar as caras nas linhas mais antigas. São quatro estações com previsão de instalação do equipamento de segurança: Tucuruvi e Jabaquara em fevereiro de 2021; Palmeiras Barra Funda e Corinthians Itaquera  ficarão para julho de 2021. Além de prevenir acidentes e interferências nas vias do Metropolitano, as PSDs vão garantir mais agilidade na operação, uma vez que os trens poderão adentrar as plataformas em maior velocidade. Novamente, vale observar que essas datas foram prejudicadas pela pandemia e é pouco provável que sejam mantidas.

Na Linha 5-Lilás, o Metrô pretende finalizar as fachadas ainda neste ano. Praticamente todas as portas no trecho novo (Adolfo Pinheiro-Chácara Klabin) estão instaladas, inclusive a de Chácara Klabin que está em fase de comissionamento. O foco agora está no trecho antigo (Capão Redondo – Largo Treze) que está recebendo as preparações para que a montagem seja iniciada. Em Largo Treze as obras estão avançadas.

A noticia ruim ficará para as outras estações das Linhas 1-Azul e  3-Vermelha, uma vez que o contrato para instalação de PSDs foi anulado pela Justiça paulista após ação popular. Dessa forma é impreciso dizer quando as demais paradas do Metrô poderão contar com esse importante incremento.

CPTM

Em 2021, grandes mudanças estarão reservadas para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Do começo da retomada de serviços ferroviários suprimidos há quase 20 anos até uma completa reorganização administrativa pensada desde os primórdios da empresa ainda nos anos 90.

Estações na Linha 9

Destacamos a entrega da estação Mendes-Vila Natal, uma das duas estações da expansão da Linha 9-Esmeralda até Varginha. O trecho original havia sido desativado há 20 anos devido a precariedade dos serviços prestados. Agora, com expertise e um novo conceito de transporte em vista, a CPTM dispõe de grandes investimentos para atender a população da Zona Sul de São Paulo. Vale citar que para a viabilização do atendimento uma série de transposições ferroviárias e rodoviárias estão sendo construídas. A estrutura elétrica foi aprimorada através de investimentos feitos na Subestação Cidade Dutra. O estacionamento Grajaú foi remodelado e em breve os serviços de sinalização devem ser iniciados de forma a integrar a estação Mendes ao SCT (Sistema de Controle de Trafego). A estação Varginha deve ficar pronta apenas em 2023, segundo dados de documentos da concessão do ramal. A expectativa é que os 4,5 km extras possam atender 110 mil passageiros por dia.

Em paralelo temos a construção da estação João Dias, sendo custeada em grande parte pela iniciativa privada. A parada se localiza entre as estações de Santo Amaro e Granja Julieta. As previsões quanto a entrega dessa estação estão incertas uma vez que os órgãos oficiais (STM e CPTM) usam como data de entrega os anos de 2021 e 2022. A julgar pela velocidade das obras talvez a primeira premissa esteja mais próxima de um acerto. Vale lembrar que além da construção da estação deverão ser realizadas adequações na via permanente (trilhos) e rede aérea, uma vez que as mesmas foram deslocadas para abrir espaço para a construção da plataforma. Estima-se que mais de 10 mil passageiros utilizem a parada diariamente.

As concessões

O ano de 2021 será marcado por uma intensa reforma administrativa e operacional. Alvo de discussões e críticas, a concessão das linhas operadas pela CPTM à iniciativa privada faz parte do plano de desestatização promovido pelo Governo do Estado de São Paulo. A começar pelo par de Linhas 8 e 9, consideradas os trechos que estão em melhor qualidade técnica (e financeira). Desde os anos 70, ainda com a extinta Fepasa, as linhas vîm passando por sucessivos investimentos que se estendem até hoje, na gestão da CPTM.

Segundo o governo, espera-se que um total de R$ 3,2 bilhões sejam investidos em varias áreas estratégicas dessas linhas. Desde a reforma de estações, algumas sem qualquer tipo de acessibilidade, até a compra de novos trens, dando mais espaço para a renovação da frota nos ramais. No dia 02 de março de 2021 será aberto o leilão com lance mínimo de cerca de R$ 300 milhões.

Trem partindo de Júlio Prestes, estação a ser reformada na concessão das Linhas 8 e 9 (Jean Carlos/SP Sobre Trilhos)

A próxima linha no alvo da iniciativa privada é a Linha 7 – Rubi que será concedida juntamente com o serviço de TIC (Trem Intercidades) entre São Paulo e Campinas (fase 1) e Americana (fase 2). O edital ainda está em fase de modelagem e a expectativa é de que ainda em 2021 seja aberta a consulta pública, da mesma forma como ocorreu com o processo das Linhas 8 e 9. O desafio nesta área é grande pois a Linha 7 é uma das mais precárias em relação à infraestrutura.

Apesar de contar com 30 novos trens da série 9500, problemas como acessibilidade ainda são recorrentes. Estações tombadas e estruturas elétricas defasadas completam o pacote de possíveis reformas que deverão entrar no pacote. Há de se destacar o desmembramento administrativo do par de Linhas 7 e 10, algo que nunca ocorreu desde a criação da primeira ferrovia em São Paulo, em 1867. Todas essas são questões que precisarão ser avaliadas com cuidado, tanto pelo poder concedente quanto pelos futuros concessionários.

Projeto de concessão da Linha 7 deve incluir novos serviços (CPTM)

No final das contas,  mais da metade da malha da CPTM estará sob os cuidados de operadoras privadas pelo menos ao longo dos próximos 30 anos. Possivelmente profissionais sediados nas linhas alvo de concessões serão realocados e colaboradores de longa data deverão entrar em um PDV (Plano de Demissão Voluntária). Novas contratações deverão acontecer de forma bem esporádica no setor público, inclusive aquelas de profissionais que já estão qualificados e preparados a exercerem atividades específicas inerentes a ferrovia (o chamado cadastro reserva).

Os trens

A CPTM ficou perto, mas não conseguiu concluir sua promessa: entregar todos os trens chineses em 2020. Apesar da crítica, devemos levar em consideração o ano atípico que se passou e lembrar que, talvez entre todas as séries de trens, os da Série 2500 foram os que tiveram fabricação e comissionamento mais rápidos. A perspectiva é que a última composição dessa frota de 8 trens seja entregue ainda no começo de 2021. Dessa forma a Linha 13 contará com 100% dos seus trens próprios com bagageiro, isso abrirá a possibilidade para que os trens da Série 9000 possam atuar com maior frequência em outras linhas da empresa.

Trem 2500
Ultima composição da Série 2500 em comissionamento (Guilherme Forte)

Há de se mencionar também a “dança das cadeiras” que ocorrerá assim que a concessão das Linhas 8 e 9  entrar em vigor. Uma série de trens será deslocada entre as linhas, com o principal destaque para a Série 8000 que sairá permanentemente da sua linha de origem devido a questões contratuais. Em seu lugar, trens da Série 8500, 7500 e 7000 entrarão para suprir as lacunas deixadas até que a concessionaria possa adquirir os 34 novos trens, alvo de investimento obrigatório da concessão.

Restaurações

Um ponto muito importante e que geralmente tem pouco destaque são as restaurações. Em 2021 a CPTM pretende finalizar o processo de restauração de duas importantes estações da Linha 7 – Rubi: A Estação Jundiaí e a Estação Luz.

Na Estação Luz, os trabalhos realizados estão dando nova vida a pontos importantes como a fachada (rua Mauá), prédio administrativo e a caixa s’agua. Foram investidos cerca de R$ 5,4 milhões para que esse importante patrimônio e ponto turístico de São Paulo tivesse suas obras realizadas. O prazo para conclusão é o 2º semestre de 2021. Outras intervenções ainda hão de ocorrer, como o caso de extensão da plataforma central, nova passarela e ligação entre a estação e a Sala São Paulo.

Restauro na fachada da estação Luz (CPTM)

A estação de Jundiaí é outro caso de suma importância. Seu estado há alguns meses atrás era vexatório, tamanho o descaso com a preservação do patrimônio. Aparentemente, a CPTM tem agido para resgatar às condições originais da estação terminal da Linha 7-Rubi. Pontos da cobertura estão sendo destelhados para limpeza e análise, assim buscando a viabilização do reaproveitamento dos materiais. As estruturas em madeira serão tratadas de forma a fortalecer sua estrutura e garantir a segurança para os passageiros e funcionários da estação. O custo da obra foi de R$ 6,8 milhões e o prazo para entrega das melhorias é o 2º semestre de 2021.

Conclusão

O início da “década de 20” será marcado por uma série de eventos impactantes. Ora projetos antigos que finalmente darão sinal de serem concluídos, até a semeadura de novos projetos que vão florescer ao longo dos próximos anos.

Das discussões inerentes ao aprofundamento dos agentes privados como parceiros em investimentos no setor metroferroviário e da real importância do poder público ante aos desafios permanentes da mobilidade urbana sobre trilhos.

Acima de todos esses fatores, deve prevalecer o pensamento de que cada passageiro é uma pessoa única, com necessidades específicas e que precisa se deslocar de forma efetiva e confortável por São Paulo e pela metrópole. Trazer qualidade ao transporte cotidiano e pensar em formas de melhorar os pontos negativos é a obrigação máxima de todo o administrador publico e privado. Não se deve esquecer da valorização do trabalho dos funcionários que estão na linha de frente: operadores de trem, agentes de estação, seguranças, técnicos e terceirizados. Antes de números, metas ou lucro, vem a satisfação do passageiro de todo o dia.

Total
0
Shares
Antes de comentar, leia os termos de uso dos comentários, por favor
12 comments
    1. Olá, como fica a transferência de campo belo linha azul para linha lilas? Ajudaria bastante

      1. Campo Belo fará integração com o monotrilho (Linha 17 – Ouro). A linha 1 tem integração na Santa Cruz, e já está pronta.

  1. Três fatores devem ser considerados sobre o monotrilho da Linha 15 Prata.
    Primeiro: o quase ineditismo na adoção deste modal (BarraShopping e Poços de Caldas tiveram experiências anteriores), e a adoção em si mesma. Lembremo-nos do Fura-Fila, que virou Paulistão e, daí, Expresso Tiradentes (nada mais que um Corredor ABD em via elevada). Numa canetada, Serra e Kassab sentenciaram: MONOTRILHO.
    Segundo: a vantagem de ser construída em menos tempo e a um preço menor não se confirmou até então. Burocracia, politicagem e, não obstante, ainda o episódio do leito do Córrego da Mooca (não se esqueçam que Jardim Planalto – em uma parte elevada topograficamente, daí o nome do bairro Jardim Planalto – estava em estágio de obras bem mais adiantado do que São Lucas, sobre o Córrego da Mooca enterrado).
    Terceiro: Azevedo & Travassos, em período de troca de governador. O trecho São Lucas-Vila União de abril de 2018 até janeiro de 2019, início gestão Doria, estava em testes e chegou a ser paralisado. Enquanto que as novas estações das linhas 4, 5 e 13 da CPTM em operação plena.
    Tudo isto, e muito mais deve ser considerado antes de criticar o modal ferroviário. A menos que prefira usar o 5110, 3390, 3391, 3141 e gastar 1 hora e meia de São Mateus até o sobrecarregado Terminal Parque Dom Pedro II.

  2. “Findo o ano de 2020, o governo do estado sai com saldo positivo”. Parece piada! Não tem nada de positivo de estar em um governo que há mais de 20 anos atrasa estações do metrô, sempre possui contratos que são barrados na Justiça por irregularidades, cancela linha na Grande São Paulo e se utiliza do velho discurso de que “um Estado grande é bom para o povo”, com um dos menores salários da PM de São Paulo e o sucateamento dos serviços públicos para a população.

    Diante disso recomendo a retirada do 1º parágrafo.

    1. Perto dos outros governos, sai com saldo positivo. Recomendo a retirada do seu comentário uma vez que há dificuldade de interpretação de texto e contexto.

  3. Novidade sobre o metrô, para 2021. Vai parar de lançar obra sem ter reserva no orçamento? Do início ao fim. Os aerotrens são horríveis. Quem os aprova, tem amor pelo mal gosto. Até hoje discutem a demolição do minhocao. E, por outro lado fazem aerotrens.

  4. Quanto serão reformadas as estações da linha 12 Safira de Itaquaquecetuba. Hoje sofremos com descaso da CPTM, não tem acessibilidade, a escadas são fixa e todas ebferrujadas, a cobertura das plataformas chovem mais dentro do que fora!!!! Absurdo!!!

  5. Matéria esclarecedora, parabéns!

    Achei muito interessante mencionar no fim da matéria, a questão dos funcionários. A iniciativa privada sabe trabalhar bem, mas à custa de exploração, e baixíssimos salários. Quem é Operador de Trem da Linha 5-Lilás sabe que a situação está crítica, além de receber pouco, não existe tempo para almoçar e ir ao banheiro entre as viagens. Está desumano!

    Recentemente a Linha 5 foi reconhecida por ter a melhor operadora. Melhor pra quem? Pro trabalhador Metroviário da ViaMobilidade a situação está cada dia pior. É uma vergonha!

    Os Metroviários da L5 estão no limite.

    1. enquanto isso na bolsa de valores, tem gente ganhando dinheiro com o lucro da CCR sem saber o que é um metrô, uma rodovia, um aeroporto … tudo com o dinheiro do estado.

  6. o TIC da forma como está, nao sai. se sair a concessao, vai ser apenas um trem metropolitano entre jundiai e campinas. se houver investimentos, será do governo do estado para entregar para a concessionaria. mas a grande verdade é que o TIC nao deve sair, e se sair uma concessao, vai ser muito mais para operar a linha 7 do que outra coisa.

    sobre a concessao das linhas 8 e 9: como eu disse, ou o governo abria as pernas ou nao sairia. dito e feito. o governo postergou o lançamento do edital, foi ouvir o mercado e voltou com um edital de vó para neto, mamao com açucar , sob medida para o mercado. assim como a da linha 5, é mais uma concessao sem necessidade voltada exclusivamente para atender os interesses empresariais, com retorno x investimento na casa dos 50%. só nao é maior que os das rodovias, com retorno x investimento maior que 80%.
    as linhas 8 e 9 sao as melhores da CPTM em todos os aspectos. o investimento de 3,2 bilhoes em 30 anos é dinheiro de pinga para o governo do estado de SP, sem contar que o investimento será em quase nada prioritario. o orçamento da CPTM já caiu em 2021, ao contrario do que disseram secretario e presidente q “a concessao ia aumentar os recursos da CPTM, que ao inves de ter seu orçamento para 7 linhas, agora iria ser para 5”. sem contar que a operadora das linha 8/9, será mais uma empresa a entrar na camara de compensaçao, a frente de metrô e CPTM, aumentando ainda mais o deficit dessas empresas e sua dependencia da fazenda estadual. ou seja, contabilmente falando, CPTM e METRO custarão mais para os cofres do estado, enquanto as concessoes nao custarão nada. estrategia contabil para sucatear e ter pretexto para a concessao do restante da malha, que nao vai parar por aí.
    mesmo sendo as melhores linhas da CPTM, nao é facil manter operaçao e manutençao de uma ferrovia. uma coisa é pegar uma linha nova, moderna, com tempo de sobra para operaçao assistida. outra coisa é pegar o trem andando, literalmente. a CCR dificilmente vai conseguir seduzir e contratar os funcionarios da CPTM, mesmo os aposentados q sairao pelo PDV. as noticias de bastidores dao conta q haverão muitas terceirizaçoes. isso contando q seja a CCR a vencedora, o mais provavel, porque se for o consorcio oderbrecht/itapemirim, aí já nasce com o selo de qualidade supervia …. enfim, se essa atual gestao da CPTM parecia q iria colocar a empresa nos trilhos com uma gestao moderna e eficiente, ela pode terminar seu ciclo como a que foi responsavel pela ruina da empresa. alias, parece bem arquitetado esse plano, reestruturar a empresa para que fique vantajosa para quem for comprar no futuro…

  7. “Metrô e CPTM têm 43 projetos atrasados ou paralisados, diz TCE”
    22/9/20
    O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou em setembro de 2020 a lista de obras e projetos do estado que estão atrasados, um montante de cerca de R$ 50 bilhões em contratos dos quais quase R$ 40 bilhões envolvem o transporte sobre trilhos.

    Desta forma só confirmou pouco adiantou o que o Ricardo Meier adiantado, publicando um post com 60 comentários atualizado em 13/fev/2020 “Saiba o status das obras de expansão do Metrô e da CPTM” demonstrando os inúmeros adiamentos e cancelamentos de linhas, aquela planilha representa exatamente a má gestão que o TCE alegou, não deveria existir nenhuma surpresa aqui!
    É fundamental em engenharia que a construção e montagem devam ter seu cronograma cumprido dentro do prazo e não se adicione inúmeros aditivos alterando o orçamento original.
    Também neste principio, existe um ditado que diz “Em engenharia, quando a construção e montagem inconclusas conforme o planejado, os gastos com ás desmobilizações, retomada, mobilização, a única coisa que é certa é o prejuízo”. Como resultado tem se elevados gastos com equipamentos ociosos, alguns em deterioração e em estado de condicionamento e comissionamento devido ao adiamento constante dos projetos, montagens, construções e testes até as partidas de operações das Linhas, como é o caso daquelas duas tuneladoras adquiridas há cinco anos para a Linha 6-Laranja, mas que não servirá para a Linha 2-Verde entre outros.

Comments are closed.

Previous Post

MetrôRio altera nome de estação para “Botafogo Coca-Cola”

Next Post

Metrô renomeia mais duas futuras estações da Linha 15-Prata

Related Posts