O primeiro leilão de ‘inservíveis’ da CPTM em 2021, material considerado vulgarmente como sucata, foi realizado na sexta-feira, 26, como informou o site em primeira mão. A nova rodada arrecadou R$ 11,6 milhões, segundo informou a companhia em nota.
Desse montante, cerca de R$ 5 milhões se referem à oferta de 115 vagões ferroviários, que incluíram trens das séries 1700, 5000 e 2100, os famosos ‘trens espanhois’. De acordo com a CPTM, dois lotes com 50 vagões cada arrecadaram R$ 4,3 milhões e certamente serão destinados ao desmonte e corte de das estruturas para reciclagem.
Já outros 15 lotes, com oferta individual dos vagões, conseguiu levantar R$ 656 mil, de acordo com a CPTM. Tratam-se de oito vagões da Série 1700 e sete da Série 2100, que foram leiloados separadamente na esperança de serem adquiridos por empresas e indivíduos interessados em convertê-los para outras funções ou então sua preservação em vez de virarem sucata.
No entanto, o site de leilões fechou o acesso aos detalhes do evento, quando seria possível analisar as propostas feitas. A média de valor obtido por esses 15 vagões foi de R$ 43.733,00, ou seja, o ágio foi mínimo já que o preço mínimo pedido pela CPTM foi de R$ 43.592,00.
O leilão de alguns trens da Série 2100 foi uma exceção para a companhia já que normalmente são colocados à disposição materiais e equipamentos desativados. Os trens espanhois, ao contrário, tiveram alguns exemplares mantidos em serviço para complementar a frota de composições da Linha 10-Turquesa.
Em novembro do ano passado, a CPTM conseguiu leiloar cinco vagões da Série 1700 por R$ 268,5 mil, com média de R$ 53,7 mil por unidades, bem acima do valor do leilão da semana passada. Um dos vagões foi arrematado por R$ 70,5 mil, mas nenhum deles acabou destinado à preservação.