Energia elétrica é um fator imprescindível para que estações e trens possam funcionar da maneira correta. Conforme a demanda nas linhas vai aumentando e os novos empreendimentos entram em fase de finalização, a CPTM realiza a contratação e ajustes para que as novas demandas por eletricidade sejam atendidas. É o caso da estação de Mendes-Vila Natal, que tem previsão de começar a operar no segundo semestre, e da subestação Cidade Dutra.
Fornecimento e distribuição
A CPTM formalizou contrato para que a cabine primária da estação Mendes-Vila Natal possa receber energia elétrica. Como existe apenas um fornecedor local a formalização do contrato foi feita sem a necessidade de licitação, seguindo as normativas legais.
A Eletropaulo Metropolitano Eletricidade de São Paulo S.A. será responsável pela distribuição de energia elétrica. O serviço foi fechado por R$ 250.758,24 pelo período de 12 meses. A mesma empresa também fará o serviço de fornecimento regular por igual período. A data de assinatura do contrato é de 13 de Novembro de 2020, mas somente no dia 07 de Maio foi publicado no Diário Oficial do Estado.
As solicitações pelos serviços de energia são um bom sinal, uma vez que os sistemas elétricos da estação poderão ser plenamente testados antes da entrega do empreendimento previsto para o final de junho desse ano.
Reforço em subestação
No dia 08 (sábado), a CPTM também publicou o aditamento do contrato também firmado com a Eletropaulo para fornecimento de energia elétrica para a subestação de Cidade Dutra, na Linha 9-Esmeralda. Segundo as informações no DOE, a CPTM formalizou o aumento na demanda de energia em 3000kW no horário de ponta e em 3000kW no horário fora de ponta. Esse reforço pode indicar um possível aumento na oferta de trens ou a preparação para possíveis movimentações de trens no trecho pós Grajaú. O aditivo tem um custo de R$ 391.744,20 e foi assinado em 20/01/2021.
Conclusão
A formalização dos contratos são passos importantes. Enquanto na estação de Mendes ela representa uma etapa importante para o comissionamento dos sistemas na estação, na subestação de Cidade Dutra induz que a companhia tem a pretensão aumentar a oferta de trens de forma gradativa, diminuindo a lotação dos trens em horários de maior movimento.
Corrigindo. ENEL
A linha ficará prontinha “nos trinks” para o grupo CCR operar sem nenhum custo de implantação, o valor que ela ofereceu no “leilão” é irrisório se comparado com investimento que o poder público fez com o nosso dinheiro.
Quero deixar bem claro que NÃO sou contra a concessão, desde que a empresa concessionária construa como aconteceu no passado com as primeiras ferrovias (São Paulo Railway, Companhia Paulista).
Agora o governo construir com nosso dinheiro e dar de graça para os seus “parça” operar e lucrar é uma tremenda picaretagem de mãos dadas com a máfia.
ainda tem um detalhe: duas semanas antes do leilao, a CCR recebeu 1 bilhao em multas pelo atraso da linha 4. ou seja, saiu de graça as linhas 8 e 9.
muitos vao dizer que há um contrato, que o mesmo precisa ser cumprido etc, etc. mas primeiro q soa estranho a atual gestao destravar essa multa bilionaria de algo q estava correndo na justiça. e segundo, quem fez esses contratos por parte do poder concedente, nao poderia passar impune. o prejuizo bilionário é digno de cadeia.