Não satisfeito em operar duas linhas de metrô e ter outros três ramais metroferroviários previstos para serem assumidos nos próximos anos, o grupo CCR quer mais. A companhia apresentou ao governo do estado no final de maio um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para estudar a concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM.
Os detalhes da proposta, a qual o site teve acesso em primeira mão, revelam que os três ramais poderiam ser repassados para a iniciativa privada a partir de 2024 e receberiam cerca de R$ 3,5 bilhões de investimentos da futura concessionária.
Entre as possíveis metas do futuro edital estariam a implantação do Expresso Aeroporto até Barra Funda, a recapacitação e modernização de 13 estações, construção da estação União de Vila Nova (Linha 12-Safira), conclusão da segunda fase da estação Suzano para levar a Linha 12 até lá, modernização de sistemas das três linhas e aquisição e modernização dos trens, entre outros.
Numa primeira etapa, a concessão envolveria uma extensão de 113,7 km com demanda diária de quase um milhão de passageiros em números de 2019. Com a chegada das linhas 11 e 13 até Barra Funda, a rede passaria a ter nada menos que 121,1 km.
Segundo a CCR, serão necessários 150 dias para preparar o estudo que em tese deverá ser analisado pelas comissões de desestatização e parcerias privadas da gestão Doria. Com base nesse levantamento, o caminho natural do governo é levar o projeto a ser modelado e colocado em discussão pública antes de uma provável licitação.
A CCR, que estima gastar R$ 5 milhões nos estudos, seria reembolsada caso não vença a hipotética concorrência.
Fim da CPTM
A intenção de leiloar os três ramais da CPTM na região leste da Grande São Paulo confirma a previsão do site de que a companhia de trens metropolitanos deverá desaparecer nos próximos anos. Isso porque as linhas 11, 12 e 13 são as únicas que ainda não se cogitava claramente uma concessão.
Depois de leiloar as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, com vitória justamente da ViaMobilidade, controlada pela CCR, o governo Doria está agora reformatando a Parceria Público-Privada (PPP) do Trem Intercidades. Se antes ela previa apenas a cessão da Linha 7-Rubi, recentes declarações do secretário Alexandre Baldy (Transportes Metropolitanos) indicam que a Linha 10-Turquesa será adicionada ao edital.
Ou seja, as sete linhas da CPTM acabariam divididas em três concessões distintas, mas que em comum deverão apresentar a possibilidade de implantação de serviços regionais em seus contratos.
Entre as atribuições do poder público estão a construção das estações Tiquatira (Linha 12) e Penha (Linha 11), já parte de contratos de expansão da Linha 2-Verde do Metrô. O governo também teria que viabilizar a expansão do parque de manutenção em Engenheiro São Paulo e no Parque Ecológico do Tietê (neste caso já incluída como contrapartida na concessão da linhas 8 e 9).
A apresentação da CCR traz dados preliminares, mas que ilustram o potencial do projeto. Um deles é o prazo de investimento dos R$ 3,5 bilhões, previstos em seis anos. A concessão teria duração de 30 anos e uma previsão de custo operacional de quase R$ 20 bilhões durante esse período.
A empresa estima o valor mínimo de outorga fixa em R$ 200 milhões, bem abaixo do estabelecido pelo governo na concessão das linhas 8 e 9 e que acabaram com um lance venceder beirando R$ 1 bilhão.
Apenas com a exploração de receitas acessórias, a CCR prevê um ganho bruto de quase R$ 50 milhões por ano, que viriam da locação de espaços comerciais, publicidade, empreendimentos associados, serviços de wi-fi e telecomunicações, licenciamento dos nomes das estações e compartilhamento de rede de dados.
Ponto importante da proposta preliminar é a meta de reduzir o intervalo entre os trens para apenas 2 minutos, o que elevaria o serviço para um padrão semelhante ao do metrô. Vale dizer que a CPTM tem sofrido com projetos demorados para reduzir o tempo de espera para uma faixa entre 3 a 4 minutos.
A CCR considera como metas de inovação conciliar a operação das três linhas no trecho central da capital, levar a Linha 12 até Suzano e recapacitar a Linha 11 entre Suzano e Estudantes.
Caminho natural
A concessão dos três ramais, que surgiram em grande parte (exceção da Linha 13) sobre a Estrada de Ferro Central do Brasil, era algo esperado diante da postura do governo Doria de buscar investimentos privados para a mobilidade urbana.
A CCR, por sua vez, tem demonstrado um apetite voraz por ampliar sua atuação na operação de linhas metroferroviárias, vide a proposta para as linhas 8 e 9 ter ficado bem acima da segunda colocada.
No entanto, devido ao escasso tempo para modelar esse projeto, é pouquíssimo provável que ele saia do papel antes de 2023, início do próximo mandato. Há a boa experiência das linhas 8 e 9 para balizar esse caminho de forma mais célere, mas restam apenas 18 meses para o fim da gestão e ao menos quatro deles serão consumidos pelo estudo prévio.
Ainda assim, apenas uma mudança brutal de direção, como um eventual governo de esquerda, pode barrar a futura concessão das linhas 11, 12 e 13. As seguidas manifestações e ameaças de greves dos sindicatos de Metrô e CPTM e as reivindicações como a participação nos resultados dessas empresas têm dado argumentos para a gestão Doria acelerar esse processo.
Espera-se que se avançar, o projeto também inclua a expansão da Linha 13-Jade em ambas as direções, a fim de criar mais possibilidades ao serviço.
Vale ainda observar que o interesse da CCR não implica em nenhum favoritismo num eventual edital. Mas é claro que a empresa encontra-se numa posição privilegiada nessas concorrências por conta da experiência única de operar as linhas 4-Amarela e 5-Lilás.
Por enquanto, apenas a espanhola Acciona é exceção nas concessões sobre trilhos em São Paulo, mas a Linha 6-Laranja só deverá se tornar realidade em 2025. Até lá, a CPTM possivelmente já será uma lembrança do passado.
Fazem concessão, aí o dinheiro que o metrô arrecada que é transformado em benefício para população como saúde, segurança, não vai ser mais, porque o lucro só vai pra uma pessoa aí não adianta o povo reclamar que não tem segurança, não tem remédio em posto de saúde é por isso, porq muitas empresas ficam devendo impostos para o governo, sendo que se o governo manter-se o serviços públicos teriam dinheiro em caixa. Brasil está demonstrando que tem que voltar a era da escravidão sendo que poderíamos ser país de primeiro mundo e até hoje ninguém enxergou isso.
Tambem sou contra mas esses argumentos nao fazem sentido. Quem ouve pensa que as estatais estão dando lucro e não estão. Sobre saude, segurança e remédio no posto são coisas custeadas pelo orçamento do governo que em nada tem a ver com o transporte publico. EUA e França são países de primeiro mundo e suas linhas estatais mais antigas, são sujas, feias e ratos e mendigos habitam.
Se estatais não estão dando lucro, então por que é que a CCR tá interessada? Você soltou muitas inverdades sobre as estatais de transporte férreo desses países, se quer comparar, compare com algo mais próximo à realidade brasileira, por exemplo a privatizadaSuperVia no Rio de Janeiro, uma verdadeira visão do inferno! E não duvido que a CPTM acabe virando isso.
A CCR já tinha dito que queria todas as linhas operantes e lucrativas do país, mas que não tirariam nada do papel. Pior que eles têm ganho várias concessões, não só em São Paulo e não só com esse partido.
Não sou necessariamente contra concessões, depende do caso, mas pior que monopólio estatal é o monopólio de uma empresa.
Sou contra e acho que com um bom marketing a população abraça a CPTM como estatal. Pra isso teria que mostrar como o serviço era porco e ruim no passado e como ficou hoje, que a CPTM não faz tanta greve e não deixa a população na mão como os metroviarios e principalmente que pela extensão das linhas da CPTM, o serviço ficaria mais próximo de uma SUPERVIA do que de uma VIA QUATRO, pq se tem alguém pensando que vai ter ar condicionado e portas plataformas em estações como Aracaré, Vila clarice e Antonio Neto pode esquecer.
Sobre só não sair em um possível governo de esquerda, lembrem-se de que existe uma direita que não é tão liberal na econômia assim , é só ver o escarcel que fizeram pelos trens da série 2500 não terem sido fabricados no Brasil ou a BYD fazer trens pra linha 17.
Concordo plenamente com seu comentário. CPTM vai virar Supervia.
nao vai virar uma supervia. isso com certeza não vai (apesar de achar que a qualidade vai cair). mas tudo tem seu preço. existem diferenças substanciais como ocorre as concessões no estado de SP e no RJ.
a supervia no RJ presta um péssimo serviço, tem menos usuários que na época da CBTU, a tarifa é alta (5,90 reais – o valor anterior era 5 reais!) e sem integração com outros modais. quase fechou as portas na pandemia. o subsidio é baixo, o investimento maior é feito pelo estado (compra de trens, segurança e até construção de muros)
a gestão PSDB em SP trabalha de outra forma. faz todo um marketing para mostrar a população q o serviço concedido é muito bem executado e que o estado nao teria a mesma capacidade de fazer. tem as midias e todo um esquema para inserir isso na mente da população (vamos lembrar que quando é para a elogiar a globo fala que é privado, quando dá pau é linha do metrô. isso quando noticia…).
então vc tem em SP as melhores rodovias do país. muito bem construídas PELO ESTADO, com alto custo de construção PELO ESTADO. entregues em bom estado as concessionarias , que fazem um bom serviço de manutenção em geral e mantem a qualidade das rodovias. no entanto, temos os pedágios mais caros do pais, e muitos em zonas urbanas, até mesmo dentro da própria capital. o valor de outorga e os investimentos estão muito abaixo do valor gasto pelo GESP na construção das rodovias. exemplo claro é o rodoanel. bilhões gastos, concedido por milhões.
as linhas de metrô e futuramente as da CPTM na mão da CCR não vão ter o mesmo péssimo nível de qualidade da supervia. e duvido também que o GESP irá aumentar substancialmente a tarifa ou acabar com as integrações, como no RJ. mas a CCR precisa lucrar, e o lucro é alto, garantido em contrato. então o grande X da questão para o GESP é como garantir a saúde financeira da concessão (entenda-se lucro da concessionaria) dentro da câmara de compensação e sem “depender da politica”, ou seja, sem aportes do estado e sem passar pelo crivo da ALESP. esse é o motivo da existência da câmara de compensação.
a câmara de compensação foi criada como exigência do BID no financiamento da linha 4. o BID exigiu que a linha fosse operada pela iniciativa privada e q o pagamento da concessionaria não dependesse da politica, ou seja, não necessitasse de aprovação do legislativo ou outros órgãos q poderiam barrar ou questionar um repasse. assim a câmara de compensação foi criada, um caixa onde toda a renda do transporte do estado entra, e a via quatro (ate então única operada privada) tinha prioridade. e como transporte publico não dá lucro e não se garante só com bilheteria, em nenhum lugar do mundo, menos ainda numa cidade complexa e desigual como SP, dessa forma, CPTM e METRO bancavam sim o lucro da via quatro. com isso o metrô passou a ter prejuízos financeiros, e passou a ser assistido por decretos estaduais q equilibravam seu caixa com a perda de receita pela operação da via quatro e pelas gratuidades. a CPTM nem isso, e sempre ficou no negativo, dependendo de repasses do estado e do CODEC.
com a inserção da via mobilidade, esse prejuízo financeiro em ambas as estatais aumentaram. o balancete de 2018 da CPTM mostra 200 milhões de prejuízo referente ao inicio da concessão da via mobilidade e de linha da EMTU. mas ainda assim, a CCR recebe tudo dentro da câmara de compensação.
com a entrada futuramente da acciona na linha 6, da linha 15 (q só está pausada a assinatura da concessão enquanto o metrô resolve os problemas), das linhas 8/9, e futuramente das outras linhas da CPTM e das futuras linhas do metrô, só a operação do metrô (que deve ficar com as linha 1 e 3 apenas) não será suficiente para cobrir o rombo deixado pelas concessões. o aporte do estado será necessário. e o estado será obrigado a pagar, como foi o recente caso de pagar 1 bilhão para a CCR (q 2 semanas depois arrematou as linha 8/9 por quase o mesmo valor).
então para resumir tudo isso, no RJ o governo não subsidia tanto o transporte, mas deixa a conta para o cidadão na tarifa e na péssima qualidade do serviço. já o governo do estado de SP trabalha em suas concessões para que elas tenham um mínimo de qualidade, até para justificar as concessões, mas o custo é altíssimo, e pago indiretamente por todos os cidadãos. o estado está quebrado e vai quebrar mais ainda com essas concessões. o valor de outorga e os investimentos por parte das concessionarias são irrisórios para justificar tais concessões. o próprio presidente da via quatro em 2017 deu uma entrevista ao jornal valor em q via com preocupação a entrada de novos “players” com medo de que o GESP no futuro não teria condições de bancar as contrapartidas financeiras. parece q CCR e GESP chegaram num consenso de onde sair esse dinheiro. nós como cidadãos, pagadores de impostos, deveríamos ficar preocupados. CPTM e METRO são excelentes empresas, prestam um ótimo serviço, e com uma gestão moderna e com investimentos precisam, dão conta do recado sem onerar demasiadamente o estado.
Não sei quantos anos você tem, mas o Estado NÃO entregou rodovias em bom estado para as concessões. Lembro bem que as condições eram muito ruins e a maioria nem duplicada era. Acho que hoje no Estado nem tem rodovia mais sem duplicação. As concessionárias expandiram muito os investimentos.
Agora, no tocante aos serviços metroferroviários, concordo. O investimento parece baixo, ou seja, as concessionárias pegarão tudo até que funcionando bem. O que investirão de verdade? Só se for no TIC, porque no serviço mesmo não vejo espaço para coisas mirabolantes além de upgrade nos sistemas e ajustes pontuais nas vias, pq até os trens são novos. Mas não envolverá uma duplicação como aconteceu nas rodovias. Concessões ferroviárias de passageiros já se mostraram complicadas em vários lugares, tanto que a Inglaterra está reestatizando e o “overground” de Londres está aí para provar isso. Absorvendo mais e mais linhas que estavam nas mãos da iniciativa privada, ou seja, lá estão recriando a “CPTM” e aqui estamos destruindo. Linha privada como as linhas 4 e 5 é fácil, quero ver uma concessão nas linhas 7, 10 e 12. Será subsídio puro. Não vejo tantas vantagens.
mas isso era bola cantada. há anos atrás, num evento para investidores, a CCR já colocava as 7 linhas da CPTM em seu portfolio.
agora o engraçado é querer jogar a culpa da privatizaçao no colo nos trabalhadores. greve é um direito constitucional e a categoria reinvidica aquilo que lhe é por direito. e CPTM e METRO faz muito menos greve até do que deveria fazer. empresa de onibus faz greve direto pelo pais afora (com toda raza de seus trabalhadores tambem). a metra fez em março, nem por isso foi questionado sobre essa greve ao fazer aquela jogada no BRT ABC e na exploraçao do serviço de onibus intermunicipais da area 5.
o governo quer fazer concessao porque atende aos interesses dos empresarios, alem de precarizar as relaçoes trabalhistas, q é o sonho da elite economica desse pais. basta ler as noticias dos jornais economicos. para eles, um dividendo de uma açao é muito mais importante que a vida de um trabalhador. trabalhador é apenas um numero. depois é o mesmo povo q pede para doar cesta basica para pessoas carentes, mas que nao querem ver o trabalhador bem remunerado, nem direitos trabalhistas, nem o filho do pobre fazendo curso de nivel superior.
para quem tem interesse, nesta semana uma auditoria do TCM mostrou que a prefeitura de SP gestao doria/covas está repleta de cargos comissionados , alem de diversas empresas terceirizadas, fazendo funcçoes que deveriam ser de servidores publicos, inclusive com candidatos aprovados em concurso publico q estao na espera de serem chamados. o prefeito atual é ligado as creches conveniadas, agora acabou de colocar a ex-mulher do bruno covas em cargo comissionado sem explicar o salario e qual a funçao dela.
vivemos o país do estado minimo para o povo e estado maximo para a elite economica. e o pior de tudo isso é a falta de consciencia e desinteresse justamente da parte q mais sofre com tudo isso, o povo. tem gente que em pleno seculo xxi ainda está com cabeça no tempo da guerra fria, ou acreditando em terra plana, ou nao tomando a vacina pq vai te transformar em jacaré.
A estas condições até eu quero comprar estas linhas, tá muito barato e as obrigações são insignificantes perto dos lucros, me espanta a cara de pau, não se ofereceram nem a prolongar a linha 13 a Bom Sucesso, acho que construir a Estação Vila Aurora é lucrativo então não é mais que a obrigação, a estação Tiquatira também teria um bom movimento recebendo pessoas que vem e vão a Parque Novo Mundo, mesmo assim não quiseram.
Se eu fosse do Governo, já incluiria a extensão da Linha 11 até César de Souza nesse bolo. Vida toda a CPTM não amplia a linha por falta de recursos ou alega que “não tem demanda”
Cesar de Souza só cresce, cresce e cresce, é um prédio atrás do outro.
É o começo do fim das estatais, e o total domínio das empresas de bilionários sobre a vida das pessoas.
Daqui á pouco seremos taxados pelo ar que respiramos.
A população como sempre não dá a mínima, estão anestesiadas com partidos políticos, novela, futebol, big brother e a próxima série da netflix.
Agora sobre acreditar em terra plana ou não querer tomar a vacina, isso é um direito de cada um. Em um estado democrático todos tem o direito de livre pensamento e ninguém deve ser forçado à nada, principalmente em ser cobaia de experimento de laboratório bilionário.
Exatamente. Demonizaram as estatais. Tudo o que o Brasil passa é pra fazerem aqui o que fizeram no Chile. Acho bizarro como a elite se diz ao lado do povo, quando na realidade nitidamente quer atender aos interesses da elite.
Supervia vem aí. Houve uma época que foi considerada a melhor operadora de transporte. Imagine a pior. O pessoal vai ter saudades da cptm. Nenhuma iniciativa privada vai vai jogar mais de um bilhão expandindo linha e reformando estações. Os seus acionistas ficariam furiosos.
Estão entregando as nossas estatais que foram feitas pelo povo brasileiro a preço de banana. Por que a CCR não constrói ela mesma uma linha, pra ver o quão caro é? Nos EUA, quase todas as linhas de metrô SÃO ESTATAIS, em Londres na Inglaterra o governo está DESprivstizando o Metrô porque viu que não deu certo. Na China, na França e na Alemanha os metros e linhas de trens SAO ESTATAIS, nos EUA a AntraK que cobre quase todo o país com linhas de trens é ESTATAL. Transporte é serviço essencial que NÃO deve dar lucro à iniciativa privada. O Dória recentemente deu 1 bilhão de reais para a CCR dos cofres do estado simplesmente porque a empresa disse que o governo deveria ter feito algumas estações da linha 4 amarela mais rapidamente para ela lucrar. Que absurdo. O povo brasileiro, o povo Paulista precisa acordar. Chega desses pedágios tão caros em São Paulo, chega dessa companhia privada de energia ENEL, que presta um serviço de péssima qualidade e leva o lucro todo para a ItALIA. Se antes nós tínhamos o BANESPA que deixava o lucro todo em Sao Paulo e investia pesado em cultura e educação no nosso estado, agora que ele pertence ao Santander o lucro vai todo para a ESPANHA e beneficia o povo e as crianças espanholas. Acordem brasileiros.!!!! Acordem paulistas!!!
Isso é um escândalo! Até quem trabalha no grupo CCR é contra. Não podem monopolisar todo um sistema ferroviário, pra uma só empresa. É ruim para os funcionários, para o usuário, será que não aprenderam que monopólio faz a empresa relaxar, em pouquíssimo tempo? Ela não está nem aí pq é tudo dela…
É lamentável, a CPTM é uma ótima empresa que não deve ser desfeita! Hoje é até ver o reconhecimento da CPTM em comerciais de grandes incorporadoras que enchem a boca pra falar que o seu empreendimento está próximo a uma estação da companhia.
EXATAMENTE Gabriel, Carlos e Felipe!
Não só um escândalo, mas um crime que estão fazendo com as estatais sendo entregues de mão beijada!
Se estatais fosse tão ruim, não existiriam tantas pela Europa, EUA, Canadá, Rússia, China, Israel e Austrália.
Cadê o CADE que não vê esse monopólio encabeçado pela CCR?
Os comedores de pão com “mortandela” ficam loucas com essa notícia kkkkkk
Se você quer argumentar, saiba pelo menos escrever “Mortadela” sem passar vergonha.
Olha sei que estou cansada de aguardar um transporte de qualidade, a linha 12 está abandonada a maioria das pessoas do Alto Tietê se locomove com seu veículo próprio até Guarulhos, em Geral, que é onde se encontra empregos mais próximos, e se essa for a solução para que se desenvolva estradas férreas de locomoção de massas, que seja, pois por 30 anos que é o tempo que tenho lembranças pouco foi desenvolvido nesta área.
Que chega beirar o absurdo!
Só vi melhorias com as concessões, pois bem me lembro que a pouco tempo os trens se locomoviam com suas portas abertas, com pessoas surfando no teto das composições e a população sempre ficando na mão por greves.