No 5º leilão dos “naming rights” de estações, o Metrô voltou a não aceitar a oferta feita pela empresa de marketing DSM – Digiral Sports Multimedia, desta vez pelo direito de renomear a estação Brigadeiro, da Linha 2-Verde.
O certame desta segunda-feira repetiu a mesma situação dos quatro primeiros: apenas uma empresa compareceu, inviabilizando a fase de lances, que geralmente poderiam valorizar as ofertas. Em vez disso, a companhia e a DSM partiram para uma negociação direta após a oferta inicial de R$ 90 mil e que chegou a R$ 120 mil de mensalidade por 10 anos.
No entanto, o Metrô decidiu não aceitar a oferta, embora ela tenha sido superior ao valor fechado pela estação Carrão (R$ 102 milhões). A ata da sessão não detalhou a negociação, mas acredita-se que a empresa do governo espera-se obter uma receita maior por conta da visibilidade potencial da estação Brigadeiro, localizada na avenida Paulista.
Até aqui, os leilões têm sido frustrantes diante da expectativa criada pela gestão Doria com essa modalidade de concessão. Das cinco licitações apenas duas terminaram com a venda dos direitos, justamente as duas primeiras.
Algumas ofertas como para a estação Saúde foram bastante baixas, de R$ 50 mil, enquanto Anhangabaú chegou a R$ 80 mil, ainda assim abaixo do mínimo esperado pelo Metrô.
Nesta quarta-feira, 16, ocorrerá o último leilão da primeira fase com a sessão de recebimentos das propostas pela estação Consolação, também da Linha 2-Verde. Além delas, o Metrô estuda outras estações como Corinthians-Itaquera, mas até hoje a companhia não revelou quando ocorrerá uma nova rodada.
Diante do resultado até aqui é provável que a concessão seja revista para tornar-se mais atraente no futuro.
Ia ser uma boa pra Nestlé comprar os naming rights dessa estação, Brigadeiro – Nestlé.
Tinha pensado em Brigadeiro – Moça
Rsrs