Após três meses de análises de cinco propostas técnicas, o Metrô decidiu selecionar três consórcios para a segunda fase da licitação de elaboração do projeto básico da Linha 19-Celeste.
Os grupos classificados são o MNEPIE (Maubertec, Nova Engevix, Pólux, Intertechne e EGT), Linha 19 Celeste (Promon, Copem, Tekhnites, SMZ, JBM, Tetraarq, Themag e Núcleo) e Sener Setepla – Future ATP – EGIS (Sener Setepla Tecnometal, Future ATP e EGIS).
Já os consórcios Systra EBEI Fernandes (Systra, Empresa Brasileira de Engenharia e Infraestrutura e Fernandes Arquitetos) e Linha Celeste (SETEC Hidrobrasileira, Quanta, Controltec, Reconvert e SMC) acabaram não sendo habilitados tecnicamente.
O Metrô, no entanto, não publicou os detalhes da seleção. Os três consórcios classificados terão de apresentar a proposta comercial no dia 20 de julho em sessão pública marcada para às 14h00.
Longo processo
A licitação de projeto básico da Linha 19-Celeste tem se tornado mais uma das ‘novelas’ envolvendo o Metrô. Lançado originalmente em fevereiro do ano passado, o certame foi suspenso em três meses depois pelo Tribunal de Contas do Estado após ação movida pelo sindicato que reúne as empresas de arquitetura e engenharia, o SINAENCO.
A entidade alegou que a modalidade de escolha pelo preço mais baixo estipulada pelo Metrô era inadequada para esse tipo de serviço, que exigia uma seleção técnica dos concorrentes.
O TCE aceitou os argumentos do SINAENCO e por isso o Metrô teve que alterar o edital, criando uma seleção em duas fases, a primeira de seleção técnica, e que foi concluída nesta quarta-feira, e a segunda com a entrega das propostas financeiras.
A expectativa é que na semana que vem, com a classificação das propostas, o projeto de arquitetura e engenharia do ramal que ligará o munícipio de Guarulhos ao centro de São Paulo seja finalmente contratado em breve.
Esta linha deveria começar a partir de Campo Belo, pois a partir desta estação os trens desta linha poderiam utilizar o pátio Guido Caloy. Isto economizará tempo e dinheiro.
Até concordo que deveria começar em Campo Belo pra distribuir o fluxo na Linha 1 – Azul, mas entendo a prioridade do metrô em fazer o trecho de Guarulhos. Mas quanto ao uso do pátio não faria muito sentido, já que com certeza, quando totalmente completa, a Linha 19 deve ter muitos trens e pela logística seria necessário um outro pátio. Sem falar que certamente a linha deverá ser construída pela iniciativa privada.