A segunda tentativa de leiloar os direitos de nomeação parcial da estação Brigadeiro (Linha 2-Verde), conhecidos pelo termo em inglês “naming rights”, fracassou nesta segunda-feira, 02.
O Metrô abriu a sessão pública de recebimento de propostas às 10 horas na sua sede, no centro da capital, mas não houve o comparecimento de nenhum interessado. Nem mesmo a DSM – Digital Sports Multimedia, única empresa a fazer a lances pelos uso dos nomes das estações, apareceu.
A situação é uma repetição do que ocorreu na sexta-feira passada, quando a companhia tentou leiloar os “naming rights” da estação Anhangabaú, da Linha 3-Vermelha.
Nesta terça-feira ocorrerá o último leilão da segunda rodada, que oferecerá a possibilidade de renomear a movimentada estação Consolação, da Linha 2-Verde.
Baixo apelo comercial
Embora ainda falte uma das estações, o projeto de “naming rights” do Metrô de São Paulo já pode ser considerado uma ideia de baixo apelo comercial.
A expectativa criada pelos estudos da companhia era grande diante de um potencial de geração de receitas bastante significativo e que ajudaria a reduzir o déficit de suas contas, além de promover uma padronização na confusa comunicação visual das estações.
Porém, das seis primeiras estações levadas à leilão apenas três tiveram os nomes negociados e por valores modestos. Carrão, por exemplo, gerará um aluguel mensal de R$ 102 mil enquanto Penha teve um valor acertado de R$ 168 mil, o mais alto até aqui. Já a estação Saúde foi leiloada na segunda rodada por apenas R$ 71,9 mil de mensalidade.
Todas as três foram arrematadas pela DSM, única empresa a mostrar interesse pelo projeto e que, ao que tudo indica, repassará o direito de nomeação a outros grupos.
O único problema desse projeto do metrô é ter sido feito nesse momento que as empresas estão quebradas, seria mais inteligente retomar esses leilões no começo do ano que vem