Com linhas mais segregadas da malha urbana, o Metrô não costuma ser afetado pelo furto de cabos e outros materiais presentes nas vias. Mas nesta terça-feira (26), a Linha 3-Vermelha permaneceu quase 4 horas sem operar por conta justamente desse problema.
O impacto na malha metroferroviária foi imenso, afetando de forma bastante grave a Linha 1-Azul. O problema só foi resolvido por volta das 8h30, mas os reflexos já haviam sido sentidos em várias regiões da cidade.
Segundo a companhia, cerca de 30 metros de cabos do sistema de alimentação elétrica foram furtados num trecho próximo à região do Tatuapé. Sem energia na área próxima à estação Bresser-Mooca, os trens passaram a circular em baixa velocidade, causando acúmulo de passageiros nas plataformas.
A ocorrência é mais comum na CPTM por conta de suas vias ficarem em sua grande maioria na superfîcie. Há poucos trechos subterrâneos ou elevados, e que dificultam a ação de indivíduos que invadem o sistema.
No caso da Linha 3-Vermelha, que foi implantada em boa parte em vias que pertenciam à Central do Brasil, há grandes trechos na superfície, como na região afetada.
Esse tipo de problema é extremamente grave por afetar o funcionamento e a segurança da operação. Por isso, o Metrô tem investido em tecnologias para coibir ou até mesmo eliminar essa possibilidade.
Uma delas é o novo sistema de monitoramento eletrônico, que está implantação. Como explicado pela atual gestão, a ideia é que câmeras com recursos de inteligência artificial detectem qualquer tipo de invasão nas vias e acionem a equipe de segurança. Não se sabe se o trecho em questão possuía equipamento novo capaz de evitar essa situação.
Outra tecnologia que está sendo estudada envolve o monitoramento em tempo real dos equipamentos e sistemas a fim de perceber qualquer possível ocorrência. Nesse caso, por se tratar de um furto, possivelmente a melhor opção teria sido a detecção por câmera, mas acredita-se que o monitoramento de sistemas também poderia colaborar no sentido de produzir um laudo mais claro e rápido sobre o problema.
Inadmissível que isso aconteça em pleno 2021, com uma empresa do tamanho da CMSP. Urgente reforçar a segurança e os mecanismos para que não mais aconteça.
inadmissivel é ainda existir “indivíduos” (com todas as aspas possíveis) que pratiquem atos como esse e permaneçam impunes, prejudicando toda a população da cidade.
Isso sim, e não colocar toda a responsabilidade na empresa.
A polícia prende mas a justiça solta. Quantos destes caras não são reincidentes? E a culpa é do Metrô e da CPTM?
se quer resolver roubos de cabos, basta ir no pessoal que compra de sucata de cobre. ou será que os ladroes de cabos fazem isso para deixar de enfeite em casa?
o grande financiador de qualquer tipo de roubo sao os receptadores.
o grande problema é que a policia civil está sucateada. alias, segurança publica está mais sucateada do que nunca no desgoverno do psdb. no mesmo dia desse roubo de cabos, tinha q a policia sair em peso nos sucateiros de cobre, q iam achar. mas ficam apenas no discurso. e assim vivemos de roubo em roubo …
Se a quadrilha petista estivesse administrando o estado, estaria roubando os cabos junto…