O sistema metroviário de São Paulo está em plena expansão e para acompanhar os audaciosos planos o Metrô tem utilizado tecnologias de ponta como o BIM. A sigla para Building Information Modeling (Modelagem da Informação da Construção) se baseia no uso de modelos tridimensionais para elaboração dos projetos de engenharia.
Atualmente o Metropolitano tem se dedicado em uma série de projetos utilizando o BIM. O presidente do Metrô, Silvani Pereira, destacou em suas redes sociais os trabalhos que estão sendo executados na estação São Joaquim.
A estação será readequada para permitir a conexão com a Linha 6-Laranja. Nesse sentido, o BIM torna-se uma ferramenta que não só facilita os trabalhos, mas permite visualizar de forma bastante fiel as perspectivas de implantação do projeto em campo.
Previamente, é feito um levantamento dos ambientes através de um laser scanner. Esse reconhecimento gera uma nuvem de pontos que corresponde com todos os objetos, paredes e interferências que são encontradas em campo. No final os dados são reunidos e servem de base para o BIM que vai modelar todas as estruturas.
A partir deste ponto os projetistas podem trabalhar nas mais diversas opções para viabilizar as melhorias necessárias para a ampliação da estação. Como o resultado obtido é um modelo em 3D existe a possibilidade da realização de simulações e de aplicar a realidade virtual para a aprovação destes projetos.
A inovação tecnológica está sendo empregada também em outras duas estações da futura Linha 19-Celeste: Anhangabaú e São Bento. Até então foram realizados os levantamentos com os scanners que mapearam todo o ambiente. A partir do tratamento dos dados, os profissionais do Metrô poderão trabalhar nos projetos, adequando-os à realidade das estruturas existentes.
Espera-se que os resultados finais sejam bastante satisfatórios em termos de arquitetura como também de engenharia. A possibilidade do uso do BIM abre janelas importantes para o aprimoramento dos projetos e seus possíveis desdobramentos no futuro.
Realmente usar o BIM hoje em dia é imprescindível.
Mas tenho algumas dúvidas sobre a remodelação desta estação
Já foi contratado o projeto básico ? Ou só existem as especificações para este contrato ?
Se já foi contratado o projeto básico, foi contratado o projeto executivo ?
Se foi contratado o projeto executivo foram contratadas as obras de adequação?
Lembrando que a data prevista ara inauguração da linha 6 é 2025….
Tudo bem que está data não vai ser cumprida porque devido ao acidente com o tatuzão este prazo vai se prolongar por alguns anos a mais mas mesmo assim me parece que a remodelação da estação São Joaquim está defasada da execução da Linha 6.
Seria interessante questionar o Metrô sobre estas datas, uma vez que está remodelação está a cargo do Metrô e não da Acciona .
Mais uma vez parabéns pelo artigo.
Sérgio, agradeço pelo prestigio!
Sobre a readequação da estação São Joaquim: Por enquanto foi contratado apenas o projeto básico das intervenções.
O grupo responsavel pelas obras é o CONSÓRCIO PÓLUX SONDOTÉCNICA. Prazo de 17 meses e foi assinado em 09/2021
Segundo a LinhaUni o avanço das obras em São Joaquim está em 0,81%. Creio que haja tempo hábil para a realização de todas as intervenções necessárias.
Sei que está fora da matéria, mas quando sai o metrô de Cotia a SP? Está precisando urgente dessa linha. Já viram o tráfego intenso que é aquela rodovia o dia inteiro? Aliás, já devia estar é pronta e funcionando.
Luciano, ainda não temos previsão para obras do Metrô até Cotia.
O governo trabalhou no projeto funcional, ou seja, o pontapé inicial foi dado.
Atualmente a gestão pensa em rever o projeto e readequar o modal para VLT. Fizemos uma matéria a esse respeito.
https://www.metrocptm.com.br/metro-pode-adotar-vlt-parcialmente-na-futura-linha-22-marrom/
Medonho…sem nenhum verde agregado. Uma estrutura desta sem aproveitamento algum. Poderia ser uma praça elevada…onde estes engenheiros/arquitetos estão estudando? Constroem pombais, cimentam tudo…nenhuma plasticodade decente