Há algumas semanas, uma licitação do Metrô causou protestos do Sindicato dos Metroviários. A companhia decidiu contratar uma empresa terceirizada para trabalhar na Linha 5-Lilás, a Liderança Serviços, que gerenciará a venda de bilhete único e também os bilhetes unitários do tipo Edmonson, este último hoje de responsabilidade de funcionários do próprio Metrô.
Para o sindicato, trata-se “de atividade essencial dos metroviários”, segundo texto divulgado em seu site em abril, que prometia reagir para evitar a perda da função. No entanto, a iniciativa do Metrô é um movimento sem retorno. Com a futura concessão da Linha 5-Lilás no segundo semestre, a tarefa de cuidar da venda das bilheterias ficará com uma empresa privada contratada pelo governo, assim como ocorre na Linha 4-Amarela.
Segundo apurou o blog, a terceirização irá liberar funcionários do Metrô para assumirem outras funções nas novas estações que serão abertas em julho. Como não houve contratação e o trabalho será temporário – até que a concessionária vencedora da licitação assuma a linha – esses empregados devem dar conta da tarefa de operas as três estações.
Consultado, o Metrô deu a seguinte resposta ao site: “O contrato celebrado permite que a empresa Liderança Serviços implante e opere postos de serviço de vendas de créditos do Bilhete Único, cartões de passagem e bilhetes tipo Edmonson. A venda de viagens por esse modelo segue o formato adotado para linhas concedidas à iniciativa privada. Este novo processo se inicia na Linha 5-Lilás, que futuramente será concedida para operação por ente privado. O modelo não acarretará custo para a Companhia do Metrô, pois a comissão resultante da venda de créditos do Bilhete Único, a qual o Metrô faz jus, é suficiente para fazer frente ao custo de contratação da empresa”, completa a nota.
Autatendimento
Além desse contrato, o Metrô também deve implementar as máquinas de autoatendimento em breve. A ideia é oferecer o serviço para elevar a produtividade nas estações e também permitir que se use outras formas de pagamento como cartões de débito, por exemplo. Hoje o Metrô de São Paulo sofre com a falta de moedas nas bilheterias, causadas pela baixa circulação de dinheiro em espécie.
ridículo, não vejo saída para o Brasil
Tudo que possa enfraquecer o sindicato dos metroviários, (que toma a população como “refém” em suas greves abusivas que ignoram determinações judiciais quando estas não lhe são favoráveis) terá sempre o meu total apoio!
Sim ao interesse da maioria e não ao império de interesses classistas.
Pelo fim da farra sindical com dinheiro público e pelo fim do aparelhamento partidário dos sindicatos.
vc é ridículo cara