People Mover de Guarulhos já conta com vários pilares concretados

Trabalhos do consórcio AeroGRU avançam com rapidez em trecho entre a estação da Linha 13-Jade e o Terminal 2 do aeroporot
Pilar do People Mover e ao fundo a estação Aeroporto Guarulhos (Reprodução/redes sociais)

Menos de dois meses após iniciar as fundações das vias do People Mover do Aeroporto de Guarulhos, o consórcio AeroGRU (Aeromovel, HTB Engenharia e Construção, FBS Construtora e TSEA Energia) já concluiu a concretagem da base de vários pilares do sistema de transporte.

Segundo relatos e imagens postadas em redes sociais, há colunas entre a estação Aeroporto Guarulhos, da Linha 13-Jade, e o Terminal 2, o mais movimentado do complexo aeroportuário.

O AeroGRU havia iniciado os trabalhos de fundação no final de junho após instalar seu canteiro de obras num local próximo ao Terminal 3. A empresa foi escolhida pela concessionária GRU Airport para implantar o sistema automatizado de transporte que ligará os três terminais do aeroporto ao ramal operado pela CPTM.

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A adoção do People Mover como solução de mobilidade integrada à malha metroferroviária havia sido sugerida pela própria concessionária do aeroporto, logo que assumiu sua operação em 2012. Mas os problemas econômicos do Brasil e a demanda frustrada fizeram a empresa deixar o projeto de lado. Em vez disso, os passageiros que utilizam a Linha 13 terminam seu trajeto por ônibus oferecidos pela GRU Airport.

Embora tenha sido anunciada no primeiro semestre de 2019, a construção do People Mover só deverá ficar pronta cinco anos depois. Nesse meio tempo, houve uma série de desentendimentos entre a GRU Airport e o governo federal, além de uma demorada análise do Tribunal de Contas da União, que não estava convencido da necessidade do sistema – cujo custo será bancado pelos cofres públicos.

A previsão é que o People Mover, utilizando a tecnologia Aeromovel, de concepção nacional, passe a operar no primeiro semestre de 2024. Serão dois trens circulando pelos 2.730 metros de extensão e quatro paradas. O percurso será feito por via única em sua maior parte, com um by-pass (via dupla mais curta) para permitir que as composições se cruzem.

Via do People Mover ficará próxima à Avenida Helio Smidt (Reprodução/Redes sociais)

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9 comments
  1. Eu gostaria que fosse explicado melhor sobre esse by-pass e até desenhado, porque não deu para entender direito e eu não consegui encontrar alguma imagem desse sistema buscando pela internet.

    1. Deve ocorrer como em um desvio de trens, onde em certa parte da malha ferroviária, existe um segundo conjunto de trilhos em paralelo justamente nos casos onde existam duas composições rumando para o mesmo ponto, sendo que uma dessas entra no desvio para deixar a outra passar para depois entrar novamente na linha principal mais adiante.

      1. Mas isso seria ultrapassar e não cruzar.
        E, no caso do aeromovel, os trens são obrigados a pararem nos mesmos terminais, não podem pular a sequência, porque passageiros com destino a terminais diferentes poderão estar num mesmo trem.

  2. Senão fosse a questão política do Gov. Federal em Brasília entenda-se Jair Bolsonaro (PL) em prejudicar o ex-governador João Doria Jr. (PSDB/SP) essa obra era para ter sido entregue neste ano.
    A região tem um pontencial enorme para ser referência na parte turística, geração de emprego, saúde, educação e afins.

    1. Fala mentira não que é feio. A verba sempre esteve disponível. O ex-calça apertada é que deu uma de João-sem-braço e não tocou o projeto justamente para prejudicar a imagem do presidente, o que, obviamente, não deu certo já que o mesmo foi derrotado.

      1. Mas, independentemente de quem seja a culpa, não se pode tapar o sol com a peneira! A verdade é que uma obra como essa já devia ter sido entregue faz tempo! A culpa é sim em parte dos governantes anteriores e também os atuais, mas também da própria concessionária do Aeroporto, que no começo se posicionou contra esse projeto e só agora foi a favor dele! A culpa de tudo isso é conjunta!

      2. Boa tarde, Regis.
        O João Dória Jr. fez que muito mais em comparação o Gov. Federal em Brasília, fazendo o simples dialogando com a organização responsável pela administração do aeroporto e os poderes Estadual e Federal para um desfecho positivo no curto espaço de tempo logo no início da gestão.
        O estranho foi ter demorado quase cerca de 3 anos para aprovar as licenças o mais simples de efetuar sem qualquer explicação coerente vinda de Brasília.
        Pegaria o período do fechamento pela COVID e daria investir tranquilamente no projeto, onde não há qualquer impeditivo burocrático ou empreendimento.
        Agora essa gestão Bolsonaro (PL), deseja acelerar pela razão eleiroral e elegendo seu candidato Tarcísio de Freitas (PRB).
        Enganar a população não dá.
        Vamos ser éticos, por favor.

  3. Essas obras, como um todo, merecem uma investigação detalhada por parte do novo governador não tucano para saber se houve intenção em não se construir a linha da CPTM dentro dos terminais para depois gastar mais alguns milhões com essa meia-sola.

  4. quem trabalha no aeroporto sabe da importancia de GUARULHOS , como aeroporto, agora dizer que o governo federal ,foi errado é muita estupidez, quanto a construção da Linha 13 , não foi ideia do governo federal e sim dos estadual , que promete e não cumpre , cade o RODOANEL, que é de suma importancia , alguem cobra o governo estadual, obras paradas desde que o SR JOÃO assumiu. Acordem parem de olhar para um só lado

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