Trens da Linha 15-Prata começam a circular em teste em extensão

Monotrilho realizou primeira incursão na área de manobras após Jardim Colonial, que permitirá o fim da troca de trens em São Mateus
Trem circula na nova extensão (CMSP)

O Metrô de São Paulo realizou a primeira incursão com um trem de monotrilho na nova área de manobras da Linha 15-Prat após a estação Jardim Colonial.

A “viagem” ocorreu na quinta-feira, 25, segundo revelou o presidente da companhia, Silvani Pereira. O funcionamento dessa extensão é condição obrigatória para pôr fim à necessidade de troca de trens na estação São Mateus para quem segue até Jardim Colonial.

Embora a nova estação esteja funcionando em horário comercial desde o início do ano, a falta de um “track-switch” na região impede que os trens possam manobrar para retornar no sentido Vila Prudente. Com isso, os usuários acabam levando mais tempo que o previsto para seguir seu trajeto.

“Nesse teste, um trem percorreu todo o trecho em baixa velocidade. Com câmeras de alta resolução foi possível verificar as implantação dos sistemas, vigas, trilhos e aparelhos de mudança de via”, explicou Silvani.

Agora o Metrô e o consórcio CEML precisam realizar mais testes com o sistema CBTC a fim de aprovar uma nova versão do software que inclua estratégias de manobra com uso da área de manobras.

Silvani, que disse que a outra área de manobras após Vila Prudente também será testada em breve, não quis prever uma data mais precisa para que a Linha 15 comece a funcionar no novo formato. Segundo ele, isso deverá ocorrer até o final do ano.

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