O presidente do Metrô de São Paulo, Silvani Pereira, revelou nesta quarta-feira (14) que agentes de segurança da companhia identificaram um suspeito de pertencer a uma quadrilha que efetuava roubos e furtos de celulares dentro das estações.
Segundo Silvani, a pessoa foi encaminhada para a Delegacia de Polícia do Metropolitano, que confessou os delitos. “Hoje, os agentes de segurança do Metrô, em vigilância, reconheceram um integrante do grupo que estava cometendo furtos e roubos de celulares no sistema. A pessoa foi detida e conduzida para a DELPOM para averiguação. Diante da autoridade policial, o individuo confirmou os delitos. Parabenizo os nossos agentes de segurança“, disse.
O Metrô tem passado por um surto de violência nas últimas semanas, incluindo casos de uso de armas de fogo dentro das estações. Para o Sindicato dos Metroviários, trata-se do reflexo da falta de funcionários de segurança já que a companhia reduziu seu efetivo nos últimos anos.
Em uma iniciativa de modernização, o Metrô contratou uma empresa para fornecer um sistema de câmeras digitais de alta resolução que contam com um software de reconhecimento facial. Porém, o recurso acabou sendo alvo de ações na Justiça movidas por entidades de direitos humanos.
Velhos detectores
Outra ação anunciada na semana passada envolve testes como detectores de metal à frente dos bloqueios. Equipamentos do tipo foram implantados nas estações Pedro II e Saúde e que funcionam fora do horário de pico.
No entanto, segundo o jornal Folha de São Paulo, os detectores estavam guardados no Metrô desde 2009, quando houve uma tentativa semelhante. Na época, companhia realizou testes na estação Sé, mas o alto volume de passageiros impediu que o recurso funcionasse como previsto já que ele acaba atrasando o fluxo de pessoas.
A CPTM tinha que fazer algo parecido, não é de hoje que quadrilhas agem na estação da Luz e Guaianazes.