Após ter um empréstimo de US$ 550 milhões junto à Corporação Andina de Fomento (CAF) aprovado pelo Senado em agosto, o Metrô de São Paulo aguarda um novo financiamento ser analisado pelo Tesouro Nacional, desta vez de US$ 430 milhões que serão viabilizados pelo Banco Mundial (Bird).
Assim como o primeiro valor, os recursos serão destinados à extensão da Linha 2-Verde até o município de Guarulhos. A diferença é que no primeiro empréstimo, o montante será usado nas obras do trecho entre Vila Prudente e Penha, e desta vez o financiamento é destinado à encomenda de 44 trens.
O valor solicitado pelo Metrô compreende uma contrapartida do estado de US$ 107,5 milhões. Ao todo, os recursos para a compra somam cerca de quase R$2,8 bilhões (em valores atuais).
O Metrô deverá alocar 22 deles na Linha 2-Verde e a outra metade, distribuir entre as linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Ainda não está claro, no entanto, se a companhia poderá manter as 44 composições novas apenas na Linha 2 por conta de algumas caraterísticas como a ausência de cabine de comando. Com isso, seria possível repassar parte das composições que é usada no ramal atualmente.
A licitação de compra dos trens é aguardada há vários meses. O Metrô realizou uma audiência pública em março em que detalhes alguns diferenciais do projeto. Entre eles está o sistema de abertura e fechamento das portas, que passarão a correr externamente e não dentro de um vão, como hoje. Os estudos apontaram que esse sistema apresenta menor nível de falhas além de ampliar o espaço interno do vagão.
Os batentes das portas contarão com luzes de sinalização, como em trens asiáticos. Nesse padrão, uma faixa de LED se ilumina na cor verde enquanto a porta está aberta e vermelha quando ela está fechando.
O Metrô pretende oferecer oito unidades de conexão USB por vagão, cada uma com duas entradas, que serão mantidas por baterias capazes de suportar todos os equipamentos plugados por 60 minutos.
O layout de assentos também será diferente do atual, com mais bancos laterais, o que aumentará a capacidade total dos trens para 1.800 passageiros, sendo apenas 232 sentados. Haverá também uma experiência em três dos 44 trens, que serão equipados com um sistema de monitoramento embarcado para inspeção e monitoramento de via permanente.
Expectativa sobre a liberação dos recursos
O cronograma de entrega dos novos trens prevê que a primeira unidade esteja pronta 21 meses após a assinatura do contrato. Como será preciso um período de testes antes do início de operação, é de se imaginar que a nova frota só estará disponível quase três anos depois da emissão da ordem de serviço.
Segundo o site apurou, a expectativa é que o edital de compra dos trens seja publicado ainda em 2022. Contando com o prazo para análise pelos fornecedores interessados e todo o processo de validação das propostas, possivelmente a assinatura do contrato ocorra no final de 2023. Nesse cenário hipotético, a primeira composição seria entregue em meados do segundo semestre de 2025, um prazo apertado caso a extensão da Linha 2-Verde seja entregue de fato em 2026.
Também preocupa o tempo necessário para que o Tesouro Nacional, por meio do Cofiex, decida liberar o empréstimo junto ao Banco Mundial. A experiência com o financiamento do CAF, que levou mais de dois anos para ser efetivado, mostra que o processo como um todo pode sofrer atrasos que têm potencial de impactar na abertura do trecho em expansão.
Que pelo amor de Deus esse empréstimo de certo e consigam lançar lançar edital de licitação , é urgente o metrô precisa se atualizar ,a cptm praticamente quase toda malha tem trens novos ,o metrô precisa aumentar sua capacidade de operação , trens com Gangway (passagem entre os carros) é o momento, aumenta absurdamente a oferta de lugares nos trens ,sendo UTO (sem operador) da mais ofertas de lugares ainda , a L2-Verde ficará muito saturada quando chegar em Penha,espero muito que os metroviarios não venham tretar novamente igual fizeram com os trens Frota P da L5-LILÁS que seriam UTO (sem operador) e não foram por causa deles.
Deveriam comprar os Trens da Hyundai . Igual aos da Linha Amarela da Capital …. Trens modernos , muito raro dar problema . E funciona sem maquinista também .
O Metrô ainda é estatal e a licitação não pode ser direcionada a uma indústria específica, terá de comprar daquela que ganhar a licitação, seja nacional ou internacional.
Provavelmente será trens chineses ou europeus ,desde que a Acciona (empresa espanhola) veio ao Brasil assumir as obras da L6-LARANJA ,as empresas de lá ficaram com interesse em obras no estado de São Paulo
Infelizmente esses trens já tão um pouco antigo ,e é uma licitação o MetrôSp (CMSP) não pode escolher uma empresa, são consórcios que dão propostas ,e tem que ganhar a licitação, na minha opinião tem muito chance de ser trens chineses ou europeus,pois eles tão com muito interesse depois da Acciona vir fazer a obra da L6-LARANJA no Brasil uma empresa espanhola