A Linha 10-Turquesa recebeu ao longo dos últimos anos uma série de mudanças operacionais que aprimoraram as viagens realizadas no trecho entre Brás e Rio Grande da Serra. O site acompanhou uma visita organizada pela CPTM para conferir as principais realizações realizadas na operação do ramal.
Os aspectos operacionais também foram contemplados durante a atual gestão. Antes da implantação do serviço 710, a mudança na área de manobras na estação Brás permitiu otimizar as viagens e inserir a Linha 7-Rubi naquela estação.
Em âmbitos gerais o tempo de viagem total no trecho da Linha 10-Turquesa diminuiu em 13 minutos, fruto da troca da frota e das ações de manutenção que possibilitaram aumento da velocidade.
O fator segurança também foi alvo de melhorias. Integrada à diretoria de operação, a gerência de segurança realizou ações como a instalação de uma plataforma elevada na região de transferência da estação Luz, melhorando as condições de vigilância naquela região.
Estão em curso as obras para a remodelação do Pátio Mauá. Essa nova área operacional contemplará seis novas vias e será estratégica para a operação, uma vez que o local contará com prédios de apoio necessários às atividades de gestão e higienização.
O Expresso ABC
Um dos questionamentos realizados foi relativo a não inserção de uma terceira via entre Santo André e Mauá para o eventual atendimento dos trens do Expresso Linha 10.
A ideia de um trem expresso que chegue até Mauá não é nova. Ela fazia parte do chamado Expresso ABC, que previa uma linha entre Luz e Mauá com parada em São Caetano, Santo André e Mauá. A estação Tamanduateí foi acrescentada posteriormente, já prevendo o novo serviço.
A ideia original era fazer da Linha 10-Turquesa um serviço parador, semelhante ao metrô, inclusive incluindo mais estações no trajeto. Enquanto isso, o Expresso ABC seria um serviço com poucas paradas em estações de grande demanda.
O projeto, entretanto, foi engavetado pelo governo. O atual Expresso Linha 10 utiliza parte da estrutura ferroviária existente para promover viagens adicionais no trecho mais carregado da linha.
O antigo projeto iria exigir grandes investimentos em via permanente, energia e sinalização, além de conversas com a MRS sobre a eventual passagem de trens de carga.
Entretanto, a solução para o aumento da oferta de trens está justamente na implantação do CBTC. A diminuição do intervalo poderá viabilizar um melhor atendimento para a região de Mauá sem a necessidade de se investir em vias adicionais.
Outros questionamentos realizados estão relacionados a quantidade de vias e ramais ao longo da linha 10. Boa parte deles era oriundo da época das empresas antecessoras que tinham uma série de clientes ao longo da via férrea.
Com a divisão das empresas que operam cargas e passageiros a operação atualmente será em um convívio mútuo de forma que o menor impacto seja sentido para a operação de passageiros, dado seu caráter social.
Parte destes terrenos atualmente pertencem à União, sendo considerados territórios de administração federal. A área pertencente à MRS Logística fica à leste da faixa de domínio.
Os AMVs para entradas nos ramais são operados pela própria MRS, o que pode gerar em algumas situações atrasos na circulação dos trens regulares de passageiros.
A CPTM também tem realizado obras de drenagem ao longo da linha. O ramal é conhecido por alagamentos em épocas de fortes chuvas. Uma das ações que foi possível observar foi a limpeza do córrego Utinga que passa próximo a via, feitas com mão de obra própria da CPTM.
Por fim, com a eventual concessão da Linha 7-Rubi para a iniciativa privada, poderá ser necessário a construção de um novo pátio para manutenção de trens, uma vez que os trens da Linha 10-Turquesa são, em sua grande maioria, atendidos no Pátio Lapa que será cedido na PPP.
Ainda não se sabe se esse investimento estará contemplado na concessão da Linha 7-Rubi ou se a CPTM deverá utilizar investimentos próprios para a construção de novas áreas para manutenção.
A L10-TURQUESA com certeza vai junto com a concessão da L7-RUBI+TIC+TIM,evitar ter que fazer investimentos em novos pátios , além disso que cagada foi essa da cptm??? Vai colocar ATO na L7-RUBI e CBTC na L10-TURQUESA??? não faz sentido algum pelo amor de deus ,mesma coisa instalaram CBTC na L8-DIAMANTE e na L9-ESMERALDA instalaram ATO??? qual o sentido, espero que a CCR (VIAMOBILIDADE-VIAQUATRO) concerte essas cagadas e escolham mudar a sinalização para CBTC,as linhas compartilham os trens e a estrutura de manutenção e operação ,e vão ter sistema de sinalização diferente???Tudo isso pra gastar mais com equipamentos??
Não faz sentido se continuar tratando as sinalizações das Linhas 7 e 10 como se fossem independentes, é um retrocesso e uma insensatez incomensurável, concessões nunca devem prevalecer contrariando os interesses dos usuários!
Com relação ao chamado Expresso ABC, que já conta com uma linha central ociosa existente entre Luz e Mauá com paradas no Ipiranga (futuro), Tamanduateí, São Caetano, Santo André, ABC-Pirelli e Mauá. Sendo uma importante ferramenta para redistribuir o fluxo pendular procedente de Guarulhos, Alto Tietê, através das estações Tamanduateí com conexões com as Linha 2-Verde e ABC-Pirelli com a Linha 14-Onix (futuro),
Tivemos um exemplo prático de uma ocorrência que embora o sinistro tenha ocorrido na região da Linha-7, a Linha-10 foi prejudicada mas não paralisada, isto deve–se ao fato da Linha Integradora-710 ser uma consolidação do projeto “Integração Centro” com novas sinalizações, energia, novas estações, nova frota e que teve suas origens no início do novo milênio e é a ÚNICA que reúne a possibilidade de plena integração em TODAS estações chaves da CPTM e METRÔ sem prejudicar e interferir nos serviços e linhas existentes, pois os “loops” e intervenções são independentes, e as sinalizações compatíveis. A economia de tempo para a operação, com a redução no tempo de manobra e retorno, e de tempo para o passageiro, que não precisará mais realizar as desconfortáveis diárias baldeações desnecessárias, pois a melhor forma para se minimizar a pandemia que ocorre atualmente nos sistemas públicos de transporte é o de se evitar e eliminar aglomerações e superlotações, e com relação aos usuários, é o de se deslocar da sua origem e destino com um mínimo de transbordos possível.