A presença de policiais militares nas estações do sistema sobre trilhos já é uma realidade. A inclusão das forças de segurança no Metrô foi um dos principais pontos do terceiro aditivo firmado entre a Secretaria de Segurança Pública e as operadoras sobre trilhos.
Dentre as principais mudanças no termo aditivo para o emprego das forças policiais nas estações está a inclusão do Metrô. Originalmente o contrato, firmado apenas com a CPTM, previa a atuação nas estações ferroviárias.
São objetivos da cooperação a garantia de um ambiente livre de ameaças, aumentando a percepção de segurança dos passageiros, e a execução de atividade de polícia ostensiva com a preservação da ordem pública.
O aditivo estabeleceu uma quantidade de policiais militares para atuarem nas estações do sistema sobre trilhos. Serão 174 profissionais alocados nas linhas da CPTM e 188 nas linhas do Metrô divididos entre praças e oficiais.
O valor do aditivo contratual foi estabelecido em 1,3 milhão UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), o que representa R$ 34,8 milhões. O contrato permanece vigente durante 15 meses a partir de outubro de 2022.
O contrato ainda poderá ser prorrogável pelo prazo limite de até cinco anos. O investimento mensal alocado para as ações dos policiais militares será de R$ 2,3 milhões.
Desde quinta-feira passada, policiais passaram a realizar rondas dentro de algumas estações do Metrô. Por medida de segurança, o governo não informa onde nem quantos soldados estão presentes diariamente na rede.