Em meio a uma crise de segurança em suas estações, o Metrô de São Paulo homologou o resultado do concurso público 01/2019, que foi lançado há pouco mais de três anos e prevê a contratação de até 200 agentes de segurança, metade deles mulheres.
No entanto, embora tenha apontado os 100 candidatos e candidatas para os dois cargos existentes (Agente de Segurança Metroviária I masculino e feminino), a companhia só irá contratar quatro deles, segundo publicação no Diário Oficial.
A razão é que novas contratações dependem do governo estadual e não tem previsão de ocorrerem, ao menos nesta gestão. Com a homologação, os 196 candidatos classificados terão até um ano para serem chamados, caso novas vagas sejam abertas.
Se isso não ocorrer, o concurso perderá a validade, de acordo com o edital, disponibilizado pela Fundação Carlos Chagas – responsável por realizar todo o processo desde setembro de 2019 e que seguiu até fevereiro de 2020.
O salário base oferecido pelo Metrô na época era de R$ 3.075,16 para 40 horas semanais de trabalho, com turnos a partir das 4h e até 1h.
Segundo o portal da transparência do governo do estado, há atualmente 933 agentes de segurança metroviária de Nível I, além de 110 agentes de supervisão Nível II e oito de Nível III. Eles têm como responsabilidade zelar pela segurança em 63 estações administradas pela companhia em quatro ramais.
Desde a semana passada, algumas estações do Metrô têm contado com a presença de policiais militares, que realizam rondas por meio de um acordo com a Polícia Militar do estado.
Seria melhor que o CMSP pudesse contratar estes pessoas que passaram no concurso. Seria muito melhor para CMSP, já que seriam funcionários próprios e conheceriam melhor o cotidiano do metrô .Também seria mais justo para com os aprovados no concurso. Já fiz concursos e sei como é frustrante você se empenhar para um concurso com tempo e dinheiro e ficar na expectativa de ser chamado e depois o concurso perder a validade. Isto para mim deveria ser proibido .