Após o ataque hacker que sequestrou dados importantes da CPTM e também tirou seu site de aplicativos do ar, a estatal pretende reforçar sua infraestrutura de TI, sobretudo em relação à segurança.
O crime cibernético gerou uma série de transtornos para a companhia que se viu furtada de parte de sua estrutura durante as duas últimas semanas do ano. Apesar da gravidade da ação, sistemas vitais que controlam estações e trens não foram afetados, garantiu a empresa – nesta semana a CPTM anunciou o retorno do site e do aplicativo ao ar.
Para prevenir futuros ataques e reforçar a estrutura do ambiente de TI, a CPTM firmou, através de dispensa de licitação, dois novos contratos com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, a PRODESP, em 5 de janeiro.
O primeiro contrato tem como objetivo a prestação de apoio técnico especializado para a manutenção evolutiva e sustentação dos sistemas de TI da CPTM. Com 30 dias de duração, o contrato é orçado em R$ 25,4 milhões.
O segundo contrato, mais robusto, versa sobre a prestação de serviços de suporte ao usuário e serviços no ambiente de TI em âmbito global, ou seja, envolvendo toda a estrutura da empresa. O contrato foi orçado em 45,8 milhões e tem duração de 30 meses.
No total serão investidos R$ 71,2 milhões durante os próximos cinco anos para permitir a construção de um ambiente virtual mais seguro. Apesar da rede interna da CPTM ter sido a principal vítima, os passageiros também foram impactados, uma vez que o status das linhas não estava disponível durante o período do ataque.
