A Supervia, concessionária responsável pelos trens urbanos do Rio de Janeiro, anunciou esta semana seu novo presidente. Trata-se do economista Gustavo Rocha, que substitui Antonio Carlos Sanches, no posto desde 2019 e que anunciou na semana passada que passaria a se dedicar a projetos pessoais.
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Gustavo é formado pela PUC-Rio, mestrado em economia pela Fundação Getúlio Vargas e MBA na Darden School of Business, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Já foi conselheiro e CEO da concessionária Invepar por mais de dez anos.
Vale lembrar que a Supervia, em abril, anunciou que gostaria de fazer a devolução da concessão ao estado do Rio de Janeiro (leia aqui). No entanto, o governo do estado decidiu rescindir o contrato e inicia a transição do serviço.
A Supervia, porém, conseguiu uma liminar na Justiça que impede a devolução da concessão.
Não entendi. A concessionária desiste, o Estado acata, e a concessionária entra na justiça pra não sair?
Tem que voltar para as mãos do estado!
Quando o Estado passa sua obrigação para os outros, o resultado é o que virou a SuperVia. Após mais de 20 anos de estado omisso, é hora de reassumir e mostrar que o RJ tem governo e capacidade política para reestruturar e manter com zelo e qualidade que o pagador de impostos tem como direito.
Esse modelo privado é caro, ineficiente. Olhem para São Paulo com a estatal CPTM, trens novos, a maioria das linhas com qualidade de metrô e tarifa muito mais barata que na carioca SuperVia.
Perfeito seu comentário!
Infelizmente está acontecendo o contrário. O governador Tarcísio de Freitas do Republicanos, quer privatizar a todo custo a CPTM e o Metrô, ignorando que as duas linhas que foram privatizadas na gestão João Doria do PSDB, as linhas 8 e 9, são as campeãs de acidentes e problemas operacionais. Linhas antes as mais modernas da ferrovia e que receberam muitos investimentos estatais.
Agora condicionou a privatização da linha 7 com um trem intercidades (TIC) em uma falsa promessa à população.
Também temos os grandes eventos, durante o Lolapalozza, a operação da Viamobilidade foi um fiasco, enquanto a CPTM ja havia operado durante esse evento em anos anteriores sem problemas, e ainda teve a Copa do Mundo, ESTRANGEIROS ELOGIANDO A CPTM.
Não há nem necessidade de debate, CPTM indiscutivelmente melhor.