Após idas e vindas, o Metrô de São Paulo pode estar perto de colocar em operação as novas áreas de manobra construídas nas extremidades atuais da Linha 15-Prata, em Vila Prudente e Jardim Colonial.
Um sinal disso é que os trens têm operado direto em todas as onze estações do ramal de monotrilho nos últimos dias, conforme relatos nas redes sociais.
O serviço sem necessidade de baldeação ocorre apenas após às 20 horas, ou seja, fora do horário de pico, quando o movimento de passageiros é menor.
A expectativa é que isso aconteça também aos finais de semana, pelo mesmo motivo, uma demanda reduzida, ideal para testes.
De fato, as duas extensões operacionais, que contam com aparelhos de mudança de via, já estão concluídas e liberadas para operação, de acordo com o relatório de empreendimentos do Metrô de junho.
Estratégias operacionais mais eficientes
O track-switch de Jardim Colonial já foi usado nesse mesmo esquema, porém, o Metrô interrompeu os testes, possivelmente para ajustes no software de controle de trens e equipamentos.
Com isso, será possível utilizar as plataformas externas de São Mateus, deixando a plataforma central, hoje utilizada no pico, para estratégias de reforço de trens.
A extensão após Vila Prudente deve ter um efeito parecido ao permitir que as composições mudem de via após a estação e não antes da chegada, como ocorre atualmente.
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Resta saber se o Metrô e a Alstom recuperaram mais trens Innovia 300. Dos 27 existentes, quatro estavam afastados após colisões e outros esperando por peças de reposição.
Para implantar um serviço mais eficiente, com menores intervalos e maior velocidade, é preciso uma quantidade significativa de trens.
Otima matéria Sr. Ricardo! Sabe dizer se o metrô ja assinou o contrato com o Consórcio Augusto Vellos A3??