A concessão do Trem Intercidades (TIC) deverá passar por uma série de modificações. O edital lançado no começo do ano, que prevê a construção e operação do serviço ferroviário de média velocidade entre São Paulo e Campinas, tem deixado investidores reticentes.
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O governo do estado tem sondado estes investidores para achar um ponto de equilíbrio. O objetivo é achar a modelagem financeira que pondere a atratividade para o aporte privado ao mesmo tempo que se mantenha uma margem positiva para a futura operadora.
Segundo matéria publicada pela Revista Ferroviária, os principais concorrentes pediram o retorno da antiga modelagem financeira do projeto, que previa aporte de até 80% do projeto por parte do estado.
Interlocutores do estado afirmam que, apesar de não se atingir este patamar de investimento público, o aumento da participação do estado está em análise. O valor do aporte, que gira na casa dos R$ 6 bilhões, pode subir para R$ 9 bilhões. O custo de implantação também será atualizado.
Para além do aporte máximo do governo na realização das obras, existem também custos atrelados à concessão no longo prazo. Pagamentos como a contraprestação pecuniária, pagamento por disponibilidade e aportes ao serviço expresso podem fazer o estado investir ao longo da concessão cerca de R$ 20 bilhões.
Esse negócio não vai sair, é conversa fiada, não tem nem demanda pra isso
Tá de sacanagem querer que o estado pague 80% da obra pra iniciativa privada lucrar, espero que não volte a ser assim
também acho. Façam apenas o trem parador entre Jundiaí e Campinas, quem quiser que utilize a linha 7 ou vai direto de Cometa mesmo.
Utilizem a verba para uma linha de metrô nova, ou para segregar os trens de carga e otimizarem a logística.
Sim, um serviço parador entre Jundiaí e Campinas, complementando aquilo que já existe (SP-Jundiai).
Com o tempo, naturalmente haveria demanda garantida para futuros serviços expressos SP-Jundiaí-Campinas, sem riscos de elefante-branco – e sem precisar “privatizar” coisa alguma.
Como sempre a iniciativa privada buscando jogar o prejuízo nas costas do Estado e pegar o lucro todo pra eles. Por onde anda o Estado mínimo?
É fácil assim ser empresário no Brasil. O Estado banca 80% das obras (os outros 20% é o BNDES tá!) e ainda se der menor demanda o Estado banca a diferença. A CCR só investe em negócio assim, regado a dinheiro público. É de longe a empresa mais parasita do país, pagando pouco aos empregados e fazendo os Peixes grandes ficarem ricos. alô ministério público, STF, TST, TCE, Jesus Cristo, alguém por favor tome uma providência!!
Qual é o problema com o BNDES? Se um banco de fomento não pode emprestar recursos para ninguém, então o Brasil também vai parar de pedir recursos para os bancos de fomento estrangeiros como Jbic (Japão), Afd (França), Idb (ONU), CAF (América do Sul)?
A questão é que o restante do investimento é feito por empréstimo a longas prestações, enquanto isso a empresa consegue reequilíbrios e indenizações do estado, no final lucrando com a linha e transformando todo o pagamento das obras pro estado com suas compensações pós concessão, como ocorreu com a concessão das L8 e L9 que custou quase 1bi e no mesmo mês a CCR recebeu quase 1bi de indenização por atrasos nas obras da estação Vila Sônia.
Que legal…O governo eatadual banca toda a construção, e depois concessiona a ferrovia para um agente privado que pode financiar os 20% restantes através do banco do governo federal.
Que maravilha de privatização!!!
A iniciativa privada, quer dinheiro do Estado, pra eles montarem somente as catracas e os pedagios! Mas o Estado de São Paulo, adora fazer este tipo de ” negócios” bota dinheiro público para o privado ganhar dinheiro!
As privatizações e concessões no setor metrôferroviário de São Paulo servem para encher os bolsos de dinheiro dos donos dessas empresas, dinheiro esse que se tivesse sido reinvestido na própria malha metroviária estatal, tinha sido muito mais produtivo pra sociedade. E de ano e ano essas empresas vão ganhar dinheiro através desses “reequilíbrios de contrato” do estado como a CCR acabou de ganhar do governo de São Paulo R$ 300.000.000,00 e há alguns meses em outro “reequilíbrio financeiro” o governo de São Paulo tirou dos cofres públicos do estado R$:1.000.000.000,00 e deu de mão beijada para a CCR. Assim os donos da CCR são hoje segundo a revista os novos 5 bilionários do Brasil.
Caso o governo pegasse 4 bi e comprasse ônibus elétricos e “doasse” as empresas de ônibus em substituição a frota diesel seria mais econômico e gastaria metade do dinheiro! Esse projeto não sai do papel…
gasta nosso dinheiro e depois repassa de graça pra Iniciativa privada. esse Tarcisio só veio aqui pra fazer mherdha.
meus amigos, o que ocorre é que a única preocupação deles é em ter cada vez as mãos no fundo público, que não é infinito mas tem fonte quase inesgotável que são nossos impostos. como nos tempos medievais, a população paga altíssimos impostos para manter o luxo da realeza.
percebe que eles vem com o discurso de diminuir o estado e melhorar os serviços, mas ocorre justamente o contrário?
o estado de SP bate recordes de arrecadação, aumento de impostos, e por outro lado corte de benefícios a população, serviços públicos cada vez mais precários, escassos e mercantilizados. já repararam isso? hoje os parques privatizados não melhoraram a qualidade, mas estão cheios de quiosques e brinquedos pagos. o zoológico ficou muito mais caro, tem a cada metro um food truck caro, com comida de baixa qualidade, e um estacionamento de 50 reais para vc estacionar no meio da lama. e o serviço de ônibus diminuiu a quantidade, a qualidade, mas o subsídio aumentou vertiginosamente. para viajar de avião, tem que pagar até para marcar o número da cadeira.
sem contar os trabalhos cada vez mais precarizados e com salarios cada vez mais baixos, e sem plano de carreira.
enquanto a população permanecer pacífica assistindo tudo quieto, vai continuar assim
Um absurdo um aporte de 80%. compensa mais o poder público fazer sozinho.