O Metrô e a CPTM podem sofrer uma nova greve conjunta de seus funcionários no dia 28 de novembro. A data foi revelada pela presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, em um post em rede social.
O texto não traz muitos detalhes, mas afirma que metroviários e ferroviários teriam decidido se organizar para promover uma paralisação unificada, que envolve também trabalhadores da Sabesp, professores e de outras áreas do governo.
“28/11: UNIFICOU E VAI SER MAIOR! Representantes dos sindicatos do Metrô, CPTM, Sabesp, Apeoesp, SindSaude, Centro Paulo Souza e Fundação CASA se reuniram hj e decidiram: CONSTRUIR UMA GREVE UNIFICADA CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES, TERCEIRIZAÇÕES, DEMISSÕES E CORTES NA EDUCAÇÃO!”, diz o post.
Durante assembléia dos metroviários nesta terça-feira (31), o tema não foi discutido. A entidade estuda ações para protestar contra a demissão de nove funcionários por conta da paralisação surpresa no dia 12 de outubro. Além disso, o sindicato tenta impedir que o Metrô siga com duas licitações de terceirização de serviços de manutenção e atendimento.
Na assembléia, Camila Lisboa alertou sobre uma reportagem da TV Record que afirmava que a greve estava marcada. Segundo ela, a decisão de paralisação será informada pelo sindicato caso seja aprovada pelos filiados e que não há qualquer greve marcada no momento.
De fato, vários veículos de imprensa têm usado o assunto como isca de clique para matérias distorcidas, com o intuito de buscar mais audiência.
Paralisação conjunta em 3 de outubro atingiu quase todas as linhas
Os sindicatos de funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp têm protestado contra os planos de concessões e privatizações que estão sendo gestados pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Até o momento, as informações compartilhadas pela gestão mostram a intenção de repassar todas as linhas de trens e metrô para a iniciativa privada, além de novos projetos. Restaria ao Metrô e à CPTM o papel de planejamento da rede e acompanhamento de obras, entre outros.
A principal ação das entidades foi a greve conjunta realizada em 3 de outubro e que praticamente paralisou todas as linhas operadas pelo Metrô e CPTM. Apenas trechos centrais das linhas 7-Rubi e 11-Coral operaram de forma limitada.
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A paralisação acabou não seguindo determinação da Justiça do Trabalho, que instou os funcionários das duas companhias a manterem um atendimento 100% normal durante os horários de pico, sob pena de multa.
O governo chamou o movimento de “político” e “sem pauta” e disse que o processo de concessões está sendo feito de forma transparente.
Continuem assim para acelerar o processo de privatização 🥰
Tem que privatizar sim por que os funcionários estou cagando para os passageiros que paga os salários deles