Após várias manifestações dos grupos concorrentes, o Metrô de São Paulo divulgou o resultado da análise do recurso administrativo interposto pela Álya Construtura na licitação de readequação viária da Avenida Ragueb Chohfi. A obra tem como objeto alargar a avenida para permitir a instalação da via elevada da Linha 15-Prata no trecho Jardim Colonial-Jacu Pêssego.
A Álya fez a segunda proposta mais barata, pouco acima do Consórcio Augusto Velloso – A3, declarado vencedor do certame, com valor de R$ 146 milhões. O montante é R$ 104 milhões mais em conta do que a proposta feita pela própria Álya em sociedade com a Coesa na primeira rodada da licitação no ano passado.
Na época, o Metrô considerou o valor fora da realidade, a despeito dos protestos da Álya e da Coesa. Sem a parceira, a ex-Queiroz Galvão baixou o valor de sua proposta em mais de 40% sem ficar claro onde obteve tamanha “economia” de um certame para o outro.
Em agosto, a comissão de licitação analisou e aceitou a proposta do Augusto Velloso – A3, no entanta, a Álya entrou com o recurso administrativo em que contestou dois atestados técnicos e também uma suposta falha em conceder a procuração adequação ao líder do consórcio rival.
Desde então, os dois concorrentes têm enviado cartas ao Metrô argumentando sobre o assunto. Finalmente, a comissão da companhia apresentou seu parecer em que negou provimento ao recurso.
O Metrô concordou com a alegação de que o Consórcio Augusto Velloso – A3 não conseguiu comprovar ter cumprido o mínimo de 380 m³ executados em concretagem de obra em um contrato com a Prefeitura de Cascavel, no Paraná. Na ocasião, a obra foi feita em sociedade com a empresa Paulitec, que era a líder no consórcio. Sem documentação sobre a divisão do trabalho, foi decidido por usar a proporcionalidade da sociedade e nesse caso a Augusto Velloso não atendeu o valor mínimo.
De metros quadrados para volume
O outro atestado também exigiu várias análises e ponderações já que a Álya também questionava se uma obra dentro de uma refinaria poderia servir como comprovação de experiência. O primeiro argumento foi que o trabalho teria sido localizado fora de uma área urbana, mas a refinaria em questão está no meio da cidade de São José dos Campos (SP).
O segundo ponto era que a Petrobras enviou um documento em que comprova o trabalho feito mas em área e não volume, como consta do edital. Por meio de conversões e cruzamento de informações de entidades do setor, o Metrô chegou à conclusão que os cerca de 4.800 m² de concretagem atendem o requisito com boa margem.
Siga o MetrôCPTM nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Outras divergências menores foram descartadas pela comissão por se enquadrarem em aspectos em que é possível corrigir ou complementar informações durante o processo de licitação.
Com o recurso negado, o Metrô e o consórcio poderão assinar contrato e o projeto, ter início finalmente. A readequação viária é um trabalho simples, mas vital para que a expansão da Linha 15-Prata não atrae.
A Álya por sua vez poderá apelar para a Justiça na tentativa de impedir que o contrato seja executado. Resta apenas aguardar para sabermos se teremos mais capítulos de mais uma “novela licitatória”.
Espero q iniciem as obras o mais rápido possível w não tenha mais interferência da Álya
Se a Álya entrar na justiça, estará demonstrando egoísmo e ganância, deixando a população em último plano.
Essas empreiteiras são como urubus na carniça. Conseguir bons contratos públicos para embolsar mais dinheiro, oferecendo um serviço ruim.
pode crer que vao entrar na justica, la se vao mais uns 12 meses de atraso.
voce acredita que o atraso é por causa da empresa,e falta de vergonha na cara de nos
sos administradores ou pior o que tem que
dar palpite (interromper um obra) o juficia-
rio a china tem 22.000 km de trens alta ve
locidade,cidades com mais de 10 milhoes
metro a partir de 200km sera que lá um juiz
pode parar uma obra creio que nao o juiz
seria preso.
…uma coisa é certa essa COESA ex-OAS é um grupo de estelionatários com vários antecedentes nesse tipo de crime junto com a Queiroz Galvão. Não entendo como ainda entram em licitações….
Mudam o CNPJ para dizer que a empresa é diferente.