Os sindicatos dos Metroviários e Ferroviários confirmaram a realização da nova greve unificada nos transportes sobre trilhos. O resultado que confirma a paralisação foi dado após assembleia e votação das categorias.
A greve conjunta envolve trabalhadores do Metrô, CPTM, Sabesp e de outras entidades estaduais. A justificativa do movimento está pautada no processo de concessões e privatizações do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e que também abrange o transporte sobre trilhos.
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A greve deverá paralisar as linhas do metrô e trens metropolitanos geridos pelo estado, são elas:
Metrô
Linha 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi)
Linha 2-Verde (Vila Madalena – Vila Prudente)
Linha 3-Vermelha (Barra Funda – Itaquera)
Linha 15 – Prata (Vila Prudente – Jardim Colonial)
CPTM
Linha 7-Rubi (Brás – Jundiaí)
Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)
Linha 11-Coral (Luz – Estudantes)
Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)
Linha 13-Jade (Eng. Goulart – Aeroporto Guarulhos)
As linhas geridas pela iniciativa privada deverão operar normalmente, assim como o sistema de ônibus municipal e intermunicipal. As linhas privadas são:
Linha 4-Amarela (Luz – Vila Sônia)
Linha 5-Lilás (Capão Redondo – Chácara Klabin)
Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Amador Bueno)
Linha 9-Esmeralda (Osasco – Mendes Vila Natal)
Na última greve, realizada em 3 de outubro que envolveu as empresas públicas, o sistema metroviário foi totalmente paralisado, enquanto a CPTM conseguiu aplicar plano de contingência apenas nas linhas 7-Rubi e 11-Coral.
O governo do estado chegou a decretar ponto facultativo no estado para minimizar os efeitos da greve, uma vez que diversas pessoas seriam afetadas pela paralisação.
A gestão Tarcisio de Freitas já declarou em várias oportunidades que pretende realizar a concessão de todas as linhas da CPTM, sendo a Linha 7-Rubi a primeira que será repassada pela iniciativa privada em sua gestão. As demais seguem com estudos, assim como as linhas do sistema do Metrô.
Sou favorável ao direito a greve, porém agora já bem tarde, deveriam ter feito essa pressão lá atrás quando começou essa patifaria de concessões iniciada com a Linha Lilás, era óbvio que depois disso seria um efeito cascata, sobretudo depois de eleitos candidatos que só não concedem a própria mãe porque não podem
Parabéns! Ainda o metrô, trem estatal, além da ainda são as poucas categorias que interferem na economia do Estado e conseguem reivindicações frente aos governos de direita! vamos apoiar.
Parabéns pela iniciativa!!!
Assim a privatização vem mais rápido!!!
Obrigado sindicatos!!!
O governador rindo vendo os caras ajudando ele a privatizar, cada vez que você ferra a população mais favorável ela fica com os serviços serem privatizados.
isso, faz greve mesmo. não tem forma melhor de colocar o povo a favor da privatização.
A gestão do Tarcísio de Freitas (REP), vem colecionando lambanças consideráveis na área, deveria ter ficado em silêncio sobre as concessões a iniciativa privada quanto da CPTM e Metrô
Poderia ter ficado em silêncio e quando houver as aposentadorias, iria fazendo de maneira gradual que inibiria os sindicatos.
Fora que deixa a população com raiva ao dobro.
Inicialmente por não combater efetuando demissões dos grevistas e não conseguir utilizar o serviço público.
Total apoio ao governador e seu projeto de privatizações.
melhor alguns comentários, dizendo que a greve ajuda o processo de acelerar as concessões.
a última greve trouxe a tona todo o processo de privatização que está acontecendo, e acendeu a luz do debate em todo o país. diversas matérias em jornais, na internet, nas redes sociais sobre a privatização, sendo contra ou favor, mas acendeu o debate. por isso que o governador ficou P, porque ele quer fazer o projeto dele de venda do estado e não quer discussão, quer que fique tudo “na miúda”, como se diz na gíria. então logo, a greve foi mais favorável aos trabalhadores do que ao governo, que apesar de encher a boca para falar em greve política e que as linhas privadas estavam funcionando, saiu manchado da história.
o governo está fazendo as concessões sem ouvir a população e muito menos as categorias envolvidas. não há debate, o único lado que é ouvido é das empresas privadas, que cada vez exigem mais e o governo vai abrindo as pernas, com editais cada vez mais desfavoráveis e lesivos ao estado.
sobre quem pede demissão e punição, a greve é um direito constitucional. quem julga sua legalidade é o TRT. vivemos numa democracia, não numa ditadura. a greve é um instrumento legal que os trabalhadores tem como forma de reivindicação, e isso inclui a privatização e a precarização dos serviços. eu não vi ninguém reclamando ou autoridades vindo encher a boca para falar quando os ônibus pararam por disputas internas de poder do sindicato dos motoristas. e aí, privatiza o privatizado? os passageiros de ônibus não estão sendo prejudicados? cadê o prefeito, que paga mais de 5 bilhões de subsídios com um serviço cada vez pior, tanto em quantidade como em qualidade? cadê a repugnarão desse povo quando o prefeito comprou boné e garrafa d’água com preço superfaturado? infelizmente tem gente que não se enxerga como trabalhador, acha que é da elite.