Nova greve conjunta de funcionários do Metrô e CPTM perde força e linhas operam parcialmente nesta terça, 28

Diferentemente da paralisação quase completa do dia 3 de outubro, seis das 13 linhas operava normalmente no início da manhã enquanto outros seis ramais tinham serviço parcial. Apenas as linhas 10-Turquesa e 15-Prata não abriram
Passageiros em frente à estação Tucuruvi, da Linha 1-Azul (Jean Carlos)

O movimento grevista que une os sindicatos de metroviários, ferroviários e outros órgãos estaduais não conseguiu repetir a paralisação geral no transportes sobre trilhos vista no dia 3 de outubro.

Nesta terça-feira, 28 de novembro, das 13 linhas que compõem a malha metroferroviária, apenas duas não abriram: a Linha 10-Turquesa e a Linha 15-Prata. A CPTM, no entanto, pretendia iniciar o serviço entre Brás e Mauá na Linha 10 a partir das 10 horas.

Dois ramais da CPTM (12-Safira e 13-Jade) funcionavam normalmente, assim como as quatro linhas operadas pela iniciativa privada – 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.

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Quatro linhas de grande demanda operavam parcialmente.  Linha 1-Azul, entre Tiradentes até Ana Rosa, Linha 2-Verde, entre Alto do Ipiranga até Clínicas, Linha 3-Vermelha, de Bresser até Santa Cecília, e Linha 11-Coral, entre Luz e Guaianases. Além delas, a Linha 7-Rubi funcionava entre Luz e Caieiras.

Situação nas linhas nesta terça-feira era de greve parcial

Na primeira greve conjunta apenas pequenos trechos das linhas 7-Rubi e 11-Coral abriram, contrariando determinação da Justiça do Trabalho.

Assim como ocorreu há quase dois meses, o governo do estado conseguiu liminares para obrigar o funcionamento dos ramais. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT)  determinou o funcionamento mínimo de 85% do contingente de trabalhadores da CPTM e 80% dos serviços do Metrô nos horários de pico. A determinação vale para os períodos das 4h às 10h e 16h às 21h na CPTM e 6h às 9h e das 16h às 18h no Metrô.

No chamado horário de vale, é necessário que 60% dos serviços da CPTM e do Metrô estejam funcionando. As multas diárias previstas em caso de descumprimento são de R$ 600 mil para os sindicatos dos ferroviários e R$ 700 mil para o sindicato dos metroviários.

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10 comments
  1. Por mais justas que sejam as reivindicações dos. funcionários isto vai dar mais argumentos para quem defende as privatizações e concessões.

  2. Eu fico impressionado com a capacidade das pessoas, que dizem com presteza, que um movimento que começou perde força. Será que em algum momento sai uma matéria equivalente, dizendo que o movimento de mau-caratismo dos donos das linhas privatizadas e do governador está perdendo força também?

    1. O movimento perde força por não apresentar nenhuma alternativa viável para a gestão de metrô e CPTM.

      A falta de proposta dos metroviários é demonstração de incompetência desse sindicato dominado por partidos políticos. Há 20 anos o Metrô iniciou seu plano de concessões. Em 20 anos o Metrô apresentou propostas, modificou projetos e os implementou. Em 20 anos o sindicato dos metroviários nada fez além de reclamar e fazer greves vazias.

      1. a função do sindicato não é apresentar propostas, mas sim representar a categoria. e quem apresenta propostas é o lobby empresarial, que já fez os donos da CCR estar entre os mias ricos da lista da forbes.

        o sistema de concessões já se mostrou inviável tanto do ponto de vista técnico e principalmente do financeiro. e isso os sindicatos vem mostrando há anos.

        desde o começo do ano, foram inúmeras sessões na ALESP, moções de repudio em diversas câmaras dos vereadores, plebiscito, dentre outras ações e o governo do estado sempre alheio a tudo isso. a greve foi a última solução, que acabou por acender o debate em toda a sociedade sobre a qualidade das concessões e sobre a privatização do serviço público.

        o governo do estado e a diretoria das empresas não dialogam com a categoria. inclusive em reunião do TRT com os sindicatos, os representantes das empresas não foram. e pior do que além de não dialogar com as categorias, não dialogam com a sociedade, pois o governador simplesmente colocou em regime de urgência a votação de privatização da Sabesp, sem passar pelo tramite normal que deveria um assunto de suma importância.

        as suas falas sempre são carregadas de ódio ao sindicato e aos trabalhadores.

        sobre a greve, cabe o que diz a lei. o acesso a lei é público e gratuito, você e demais deveriam ler:

        LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989.

        Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

  3. Isso se deve por conta do plano de contingência, por isso as linhas estão funcionando, o movimento não perdeu força.

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