Veja como será a ciclo-passarela que ligará a Linha 9-Esmeralda ao novo pólo tecnológico da USP

Um dos projetos que o governo do estado pretende conceder à iniciativa privada, o “Parque Tecnológico de São Paulo” será localizado em um terreno ao lado da Universidade de São Paulo (USP) e pretende se transformar em um pólo de inovação dentro da capital.

Formado por edificações diversas que reúnem escritórios, residências, hotéis e comércio, o espaço terá 45 mil m² e fará parte do chamado Distrito de Inovação de São Paulo.

E, para torná-lo acessível, o governo pretende conectá-lo à malha metroferroviária, como este site já havia revelado. A novidade agora é uma projeção de computador que mostra de forma mais clara não só o projeto como um todo mas também a ciclopassarela que será construída sobre o Rio Pinheiros.

A estrutura permitirá que os frequentadores do local possam chegar à estação Villa Lobos-Jaguaré, da Linha 9-Esmeralda, operada pela ViaMobilidade. Além disso, ela terá pistas segregadas para bicicletas que a conectarão à ciclovia existente na margem do rio.

A ciclopassarela levará até a entrada do prédio principal do complexo, onde haverá uma praça central e que será aberta a várias atividades. A imagem também mostra um pequeno aterro em uma das margens, possivelmente para a instalação da estrutura de sustentação do conjunto.

Ligação da Linha 9 com a margem oposta do Rio

A concessão do espaço, no entanto, ainda precisa passar por várias fases que incluem sondagens de mercado, audiências públicas, a modelagem do projeto e então a publicação do edital. Até onde o site conseguiu apurar, não há um prazo claro para que isso ocorra.

Ainda assim, trata-se de um projeto bastante promissor e que mostra a importância de quebrar a “barreira” existente entre a Linha 9 e a margem oposta do Rio Pinheiros. Atualmente, há poucos acessos ao ramal do outro lado do rio. Um deles é a ponte Cidade Universitária, que passa por cima da estação de mesmo nome. O outro é a estação Santo Amaro da Linha 5-Lilás, construída numa ponte estaiada.

Em outros pontos, a transposição é complicada, demorada e às vezes insegura, impedindo que uma potencial demanda seja atendida. Há mais projetos nesse sentido sendo planejados e espera-se que num futuro não tão distante atravessar o Pinheiros para pegar um trem seja algo comum em muitos bairros ao longo do rio.