O Metrô de São Paulo recuperou e colocou em operação comercial dois trens da Linha 15-Prata que sofreram uma colisão em março deste ano. Os trens M14 e M15 passaram por reforma e testes de comissionamento.
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No começo do ano, duas composições se chocaram entre as estações Jardim Planalto e Sapopemba. A batida resultou em danos expressivos na cabine de ambos os trens, que tiveram que ser retidos. O canal Trilhos que Movem SP registrou os dois trens em operação.
Segundo fontes ouvidas pelo site, a estratégia utilizada para a reconstruir os trens incluiu a utilização de partes das composições M22 e M23, que também sofreram colisão frontal em 2019. Algumas mudanças no interior dos trens são perceptíveis já que os “trens doadores” circularam em poucos momentos, estando em melhor estado de conservação.
Desta forma teria havido um “mix” entre eles, com a composição M14 recebendo três carros do trem M23 enquanto o trem M15 recebeu dois carros do trem M22.
A Linha 15-Prata recebeu 27 trens Innovia 300, que seriam mais que suficientes para suprir a demanda de passageiros do atual trecho. Porém, problemas com a manutenção das unidades, além das composições avariadas, dificultaram a operação nos últimos meses.
O Metrô encomendou mais 19 trens do modelo, que a Alstom está fabricando na China.
Por outro lado, isso não isentará o Metrô de realizar reparos mais intensos no conjunto de trens que estão danificados, já que agora os trens M22 e M23 contam com as partes danificadas das composições M14 e M15.
Melhorias na operação
A Linha 15-Prata recebeu 27 trens Innovia 300, que seriam mais que suficientes para suprir a demanda de passageiros do atual trecho. Porém, ao longo dos últimos meses o ramal de monotrilho chegou a circular com restrições na operação devido a falta de trens. As composições imobilizadas somadas àquelas que estavam em manutenção geram uma oferta de trens menor do que a demanda.
Com a recomposição de dois trens esta situação deverá ser amenizada, já que mais composições poderão circular no carrossel da Linha 15, gerando viagens mais rápidas e confortáveis.
O Metrô também encomendou mais 19 trens do modelo, que a Alstom está fabricando na China.
Ué, canibalismo na estatal não é criticado???