ViaMobilidade implanta sensores para contagem de passageiros nos trens da Série 7000

Tecnologia será empregada para mensuração de dados de carregamento e lotação dos trens. Investimento faz parte do pacote de melhorias do contrato de concessão
Trens da ViaMobilidade deverão contar com contadores de passageiro (Jean Carlos)
Trens da ViaMobilidade deverão contar com contadores de passageiro (Jean Carlos)

A ViaMobilidade está realizando a instalação de contadores de passageiros nos trens da Série 7000 que operam nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. As melhorias fazem parte do pacote de investimentos do contrato de concessão.

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As imagens registradas recentemente mostram que a composição C48 já possui sensores para contagem dos passageiros nas sancas das portas, localizadas na parte superior dos equipamentos.

Atualmente a Série 2500, que opera na Linha 13-Jade da CPTM, é a primeira e única a contar com o recurso tecnológico.

Sensor para contagem de passageiros (Jean Carlos)
Sensor para contagem de passageiros (Jean Carlos)

A concessionária deverá dotar todos os trens com estes equipamentos, de forma que sejam armazenadas informações de quantidade de passageiros dentro do trem.

A ideia é de que os dados recolhidos pelos sensores possam servir de base para a aferição de métricas relacionadas ao bom desempenho dos serviços na concessão.

Um dos indicadores que serão mensurados é o OCP (Ocupação em hora de pico por imagem). Com base nas leituras efetuadas poderá ser mensurada a lotação dos trens.

Sensor para contagem de passageiros (Jean Carlos)
Sensor para contagem de passageiros (Jean Carlos)

Atualmente este indicador é feito levando em consideração o peso do trem, que é medido através de sensores de carga.

O governo do estado deverá ter acesso a todas as informações obtidas dos trens diariamente. O sistema de contagem de passageiros deverá mensurar informações como número da porta, estação, sentido de movimento do trem, horário, quantidade de entradas e saídas.

 

 

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7 comments
  1. A ideia é bem-vinda, mas a ViaMobilidade não consegue fazer sequer o básico que é deixar pessoas RESPIRAREM com o ar condicionado, pra que se preocupar com isso?

    1. Exatamente esses sensores só vão demonstrar de forma ainda mais clara o sufoco que se passa, e isso se eles manipularem os dados, pq mesmo esses trens já rebatizados de frota C que ficarão com eles também estão encardidos e com problemas

    2. A implantação dos sensores são uma obrigação contratual, inclusive serão utilizados para aferição das metas dentro da concessão.
      Não que o funcionamento do ar condicionado não seja, mas não é punida “diretamente” com multas.

  2. duas questões sobre isso:

    1 – é uma obrigação contratual para aferição de números de passageiros apenas por questões de referência de usuários no trens, tanto que ele considera a entrada e saída dos passageiros e ficam nas portas. ele não afere a questão da lotação.

    2 – não há nenhuma referencia contratual que utiliza a pressão de carga da bolsa de ar como métrica de lotação. mas por contrato, o numero máximo de passageiros por m² é de 8 no pico e 4 no vale.

  3. Mais uma vez se gasta com um equipamento de pouca serventia a ser instalado em uma composição da serie 7000 prestes a ser devolvida, gastando milhões em publicidades enganosas desviando o foco contratual de suas finalidades em sites e Revistas especializadas, Rádios, TV’s, e até construindo creches e escolas e ajudando ONG’s no interior de São Paulo sem relação alguma com a mobilidade, iludindo a população, e pagando altos dividendos aos acionistas bancados pelo Estado.
    Onde estão as pesquisas de Origem Destino de custo bem menor e de maior abrangência, bem como a demanda de todas linhas Metrô/ferroviárias é o mais importante levantamento de mobilidade de uma região metropolitana, desta forma os planejadores não podem deixar de consultar e desprezar esta importante ferramenta orientativa direcional se desejarem beneficiar linhas de menor ‘demanda’, postergar e desprezar a pesquisa de “Origem e destino e demanda” o máximo possível para camuflar e tentar corrigir e justificar este planejamento pífio, o EIA/RIMA e o EIA que deveria analisar que os impactos potenciais no meio sócio econômico dos empreendimentos, dando ênfase aos reflexos na infraestrutura viária de transporte e logística visando o bem-estar da população, porém na prática virou um órgão político manipulado para se passar um verniz para justificar as concessões atabalhoadas retirando a prioridade do Transporte Metropolitano, desta forma a maioria de suas diretrizes e recomendações não é apoiada pelo Setor de Transporte da USP!

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