A Linha 17-Ouro do monotrilho deverá ter trens inovadores na frota do Metrô de São Paulo. Pela primeira vez, um sistema de baterias poderá movimentar as composições em caso de queda de energia.
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As informações foram divulgadas em palestras do evento Monorailex realizadas em 2023 em São Paulo.
As composições fabricadas pela empresa chinesa BYD deverão possuir bancos de baterias que permitirão aos trens se movimentarem em caso de falta de energia externa, por exemplo.
Segundo a apresentação, as baterias são do tipo Lithium iron phosphate (fosfato de ferro-lítio), um modelo com baixo custo e longa duração. Elas são totalmente fabricadas pela BYD.
A tensão das baterias é estimada em 614 Vcc, com variação entre 480 Vcc e 691 Vcc. A potência estimada do conjunto é de 39,5 kW. Pesando cerca de 210 quilos, as baterias têm dimensões de 1242 x 946 x 198 milímetros.
Cabe citar que todos os carros possuem um conjunto de baterias próprias para serem utilizadas em situações de emergência. A durabilidade do conjunto supera os 4 mil ciclos, representando cerca de 10 anos de utilização até serem trocadas.
A eficiência do sistema de emergência é relativamente expressiva. A capacidade de tração de uma composição vazia é de 10 quilômetros, considerando uma temperatura ambiente entre 25ºC e 35ºC e a ausência de aclives e declives pelo trecho. Esse desempenho poderá chegar a seis quilômetros de autonomia caso o trem esteja com uma lotação de 6 passageiros/m².
Protocolos de evacuação
Algumas estratégias foram levadas em consideração para o processo de evacuação do trem em caso de falhas. São cinco cenários levados em consideração seguindo nível de prioridade decrescente:
1 – Uso do sistema de baterias do trem para movimentação
autônoma ou pelo operador até a estação mais próxima;
2 – Reboque do trem por outra composição na mesma via;
3 – Transferência de passageiros para outro trem na via oposta;
4 – Evacuação supervisionada dos passageiros por passarela de
emergência;
5 – Evacuação não supervisionada dos passageiros pela passarela de
emergência.
Os cenários são diversos e podem ser aplicados conforme a necessidade operacional da empresa operadora. Mas, o fato de existirem tais condições previstas em projeto permite a realização de ações que mitiguem impactos aos passageiros.
Cabe lembrar que os monotrilhos fabricados pela BYD são completamente autônomos, não necessitando da presença de um condutor dentro dos trens.
Pelo menos são um pouco mais moderninhos do que os trens da Linha 15, espero que sejam menos trepidantes também, o problema é que as obras se arrastam e a Linha 17 não fica pronta nunca, tem que acelerar isso aí!
Legal, espero que quando ficar pronto esses trens já não estejam obsoletos ou deteriorados. Exemplo aquelas escadas rolante instaladas a céu aberto que vão ficar tomando sol e chuva durante anos até a inauguração.
Vagão é pra transporte de carga. Pra transporte de passageiros é “Carro” mesmo.
Monotrilho não funciona. Dinheiro jogado fora.
Vai custar demolir todo isso.
Que bom que teremos composições modernas, todavia, iniciar operação em 2026 representa um atraso de 12 anos e obrigar os moradores da região a conviver com dependentes químicos e bandidos que se alojam nas obras paralisadas, colocando em risco aqueles que transitam na região, de carro ou a pé. Enquanto isto, toda a infraestrutura já construída, se deteriora. Falta de zelo com a coisa pública e com os impostos arrecadados.
Bem, quem sabe um dia, este cenário se modifique, em prol da população.
Sempre obras para o futuro. Pra hoje não tem nada. Nem as obras oferecidas para o nosso tempo,saíram do papel.
Então, acredite se quiser.