Um novo vídeo do canal iTechdrones, parceiro do site, revela avanços significativos na construção da Estação Penha da Linha 11-Coral, da CPTM.
A futura parada do ramal de trens metropolitanos faz parte do escopo da extensão da Linha 2-Verde do Metrô até a Penha e irá facilitar a conexão dos passageiros com o restante da malha metroferroviária.
Ela está sendo implantada em paralelo com a estação Penha da Linha 3-Vermelha e será em superfície. Mas o acesso à Linha 2 ocorrerá no subsolo.
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É possível inclusive visualizar o túnel de ligação com a estação subterrânea da Linha 2. Por isso, os trabalhos têm se concentrado na concretagem das paredes do piso subterrâneo da parada da Linha 11. Há várias ferragens no canteiro de obras sendo manejadas pelos funcionários.
As obras da estação Penha estão entre as mais impressionantes da extensão, diante do seu porte e complexidade, como o desvio de um canal local.
Lajes da estação Penha em construção
Por falar nisso, os trabalhos na imensa vala onde ficarão as plataformas e mezaninos já conta com a preparação para a construção do piso acima de onde passará o tatuzão.
O consórcio também já está levantando as paredes definitivas da estação enquanto se espera que a tuneladora conclua a escavação dos túneis do primeiro trecho, entre o Complexo Rapadura e o poço Falchi Gianini.
A segunda partida do tatuzão ocorrerá possivelmente a partir da própria estação Penha. Isso porque a Vala Penha, mais ao norte, só será usada caso as obras do trecho até Guarulhos seja iniciado até lá.
Espero que seja ampliada a capacidade do terminal norte da estação, pois a demanda que deverá vir através das linhas dos extremos da ZL e as metropolitanas de Guarulhos vai concentrar um grande hub de conexões na Penha. Uma pena o lado Sul não ter uma estrutura adequada para as linhas.
E acredito que a Penha da L11 pode pôr fim à restrição de horários na integração em Itaquera, e no Tatuapé.
Não há necessidade de ampliação em Penha, considerando que Carrão Norte é ocioso e no futuro haverá o terminal Tiquatira/Gabriela Mistral que concentrará as linhas metropolitanas de Guarulhos.
E a abertura de Penha na Linha 11 não altera a restrição de horários em Tatuapé e Itaquera. Sem essa restrição, a Linha 3 não consegue operar adequadamente.
Realmente, Ivo, o terminal Carrão Norte pode ser melhor utilizado, assim como algumas linhas do eixo Amador Bueno da Veiga podem ser seccionadas na Vila Matilde. Com a expansão da L2, acredito que a EMTU possa criar uma única troncal entre Gru e Penha, e possivelmente as existentes hoje sendo repassadas ao sistema municipal e seccionadas na estação Dutra.
Agora em relação a restrição de horários da integração em Itaquera e Tatuapé, eu discordo em parte, vejo que a mesma demanda que pegaria a L3 em Itaquera, pode embarcar na Penha já que seria apenas uma estação de diferença. No Tatuapé até poderia manter para controlar a demanda da L12.
Não tem mais como disfarçar a parcialidade do Ivo depois dessa. Provavelmente, o Ivo é usuário da L3 e possivelmente continuará a ser no futuro (mesmo após a conexão da L2 com a L3 em Penha).
Por isso que, na visão do Ivo (e de outros também que estão nas mesmas condições), é de socar gente na L2 apenas para desafogar a L3 e tornar esta linha, a Vermelha, muito melhor do que ela é hoje. Querem a expansão da L2 não para usá-la, mas sim para permanecerem na L3 com muito mais conforto do que hoje, e da**-se quem for precisar exclusivamente da L2 sem escapatória, como quem vive no fundão da ZL servida pela L15 e cai na VP, ou no fundão do ABC e cai em Tamanduateí ou Sacomã. Enfim! E para quem acha que sou usuário da L2 está enganado. Não sou e nem serei, muito menos do seu trecho crítico e em horário de pico. Então, não falo por mim, mas sim pelos milhares de passageiros, como esses que citei logo acima, que se prejudicarão em demasia com essa expansão da L2 (descabida até o médio prazo pelo menos) para Guarulhos. Enfim!
E voltando ao que disse o Ivo, se a L3 não poderá liberar as transferências gratuitas em Tatuapé e/ou Itaquera, então em Penha também NÃO vai poder liberar, tanto pela L3 (pela visão do Ivo), como, sobretudo, pela L2, que vai superlotar.
Para quem não sabe, o carregamento de passageiros previsto na L2 (quando chegar à Penha), no seu trecho crítico, no sentido do fluxo (V. Madalena), no pico da manhã, é de 55 mil passageiros/hora, ultrapassando o carregamento atual da L3, no pico da manhã, de 50 mil passageiros/hora no sentido Barra Funda.
Se a L2, com esse carregamento todo futuro, pode abrir Penha para a L11; então, a L3, com menos carregamento hoje que a L2 no futuro (e menos ainda, futuramente, quando a L2 conectar na Penha), por que não poderia abrir também (a L3) sua conexão em Tatuapé e/ou Itaquera?
Se não pode, então a L2 também NÃO pode!
Simples assim.
Muito paradoxo e parcialidade, hein?!
Ivo, tenha argumentos técnicos (com uso de dados) melhores, por favor!
Sua parcialidade já está pegando mal para você.
Victor, sua obsessão pela (não) expansão da Linha 2 gera textos incompreensíveis.
Você usa argumentos passionais, apela para o lado pessoal e chama isso de argumento técnico?
Caro Ivo,
Quem aqui nunca usou de números reais/oficiais para tais justificativas é você, e não eu.
“o carregamento de passageiros previsto na L2 (quando chegar à Penha), no seu trecho crítico, no sentido do fluxo (V. Madalena), no pico da manhã, é de 55 mil passageiros/hora, ultrapassando o carregamento atual da L3, no pico da manhã, de 50 mil passageiros/hora no sentido Barra Funda.”
☝🏻 Se isto não é argumento técnico, o que mais poderia ser?
Ah! Se acha que estou inventando dados, então consulte o Metrô pelo SIC. Fique à vontade. O SIC está aí para todos.
E algumas coisas precisam ser esclarecidas: eu NÃO sou contra a expansão da L2, a qual tem se mostrado importante e necessária sim. Porém, da forma como está sendo feita, sou parcialmente a favor.
Levar só até Penha, neste momento, sem alguma outra alternativa para desafogar o trecho crítico da L2 (como, por exemplo, expansão da L5), pode sim ser bastante arriscado.
Além do mais, talvez a conexão com a L11 fique prejudicada/restrita nos picos, para que a L2 consiga “operar adequadamente”. Não adianta oferecer alternativa que não é alternativa.
E o principal: com a rede futura prevista até o médio prazo pelo menos (próximos 15 anos aproximadamente), NÃO é viável expandir a L2 além de PENHA.
NÃO adianta expandir (ainda mais) uma linha, para entrar mais gente, onde já NÃO caberá mais NINGUÉM! Que é o que vai ocorrer, naturalmente e obviamente, quando a L2 chegar em Penha.
Se a L19 não chegar pelo menos até a Estação BRIGADEIRO, como era previsto no início (não apenas até Anhangabaú), será suicídio, para a L2, ser expandida até Dutra.
Ademais, a conexão futura em Tiquatira/Gabriela Mistral não é imprescindível, visto que a L12 opera com muito mais folga do que a L11. Apenas um aumento de oferta na L12 já ajudaria bastante.
Enfim, expandir a L2 entre Penha e Dutra seria equivalente a estender a L3 até Cidade Tiradentes. A princípio, teoricamente, “beneficiaria” mais pessoas, mas a situação se tornaria insustentável e inóspita para todos (atuais e novos passageiros também), pois 2 corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.
Portanto, repito:
Não adianta expandir uma linha (ainda mais), para entrar ainda mais pessoas, onde já não caberá mais ninguém.
Sem mais.
Além do mais, a L2 vai precisar operar com “loop” interno entre Vila Madalena e ANÁLIA FRANCO, o qual, a meu ver, talvez terá de ser na proporção 1:1, ou seja: de forma realmente alterada, um trem faz o percurso completo desde Penha, e o seguinte já retorna de Anália Franco — e assim sucessivamente; além, é claro, da estratégia de trens vazios, possivelmente talvez para V. Prudente e também para Tamanduateí e/ou Sacomã porventura.
É isso.
Por isso que a futura Estação ANÁLIA FRANCO está sendo contruída com 3 vias (e não apenas 2) para a L2–VERDE.
Certo?!
Sem mais.
Também espero (e muito) que as restrições de integração em Itaquera e Tatuapé caiam por terra. Elas faziam muito sentido num passado, quando o serviço da CPTM era “precário”, com altos intervalos, trem velhos e sem conforto, o que, naturalmente, incentivava os passageiros a se transferirem ao Metrô. Hoje, isso não se aplica mais. Apenas o tempo para o passageiro descer da Linha 11, por exemplo, fazer a baldeação em Itaquera e aguardar o metrô, já é suficiente para o trem andar alguns quilômetros adiante…
Fora que essa restrição prejudica quem realmente precisa da integração (e não poucas pessoas). Nas proximidades da estação Carrão existem 3 universidades (Unicid, Unip e Fatec), onde grande parte dos alunos vem do extremo leste e perdem muito tempo indo até o Brás para voltar ao Carrão pela Linha Vermelha.
O lado Sul da estação será atendido pelo BRT da Radial, vão ter que fazer as adaptações na área e isso vai ampliar a integração.
O que aconteceu com todos os outros comentários nesta postagem?