Ainda faltam cerca de dois anos para que a Linha 6-Laranja seja aberta parcialmente, mas alguns trechos das obras já atingiram um patamar de avanço que impressiona.
Como mostramos recentemente, há canteiros que já atingiram quase 80% dos trabalhos previstos, segundo a LinhaUni, concessionária responsável pelo projeto.
Mas a prova mais enfática de como a obra evoluiu é a imagem que abre este artigo. Nela vemos as plataformas da futura Estação Santa Marina.
Primeira parada a receber a visita do tatuzão em novembro de 2022, Santa Marina é a estação mais avançada até o momento, com 59,15% de trabalhos concluídos.
Como a foto revela, existem também escadas fixas e recentemente foi possível flagrar as primeiras escadas rolantes sendo descarregadas no mezanino.
O que causa boa impressão é que a Acciona, construtora que executa as obras, estabeleceu uma estratégia de ataque que consegue driblar as restrições impostas pela escavação do tatuzão.
Em outras obras, como nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás, o movimento de aduelas por meio de uma pequena locomotiva acabava segurando algumas fases como a concretagem do solo.
Siga o MetrôCPTM nas redes: WhatsApp | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
As tuneladoras da Linha 6, no entanto, usam um veículo comum para levar os anéis de concreto necessários para a montagem dos túneis.
Com isso, várias atividades têm seguido em frente, mesmo com a presença da infraestrutura do tatuzão.
Pátio tomando forma
É uma situação que tem sido vista em outros canteiros que ainda nem foram visitados pela imensa máquina. Tudo para manter o cronograma, que prevê a abertura parcial até Água Branca (e onde está inclusa Santa Marina) até o início de 2026.
Outra frente de trabalho revelada pela LinhaUni é o pátio de manutenção Morro Grande, que aparece bastante avançado em outra imagem.
Nela é possível vislumbrar o prédio A, onde serão feitos os principais trabalhos de manutenção dos trens da Alstom, mas também a imensa área de estacionamento à esquerda e o prédio administrativo onde ficará o Centro de Controle Operacional (CCO).
É um quadro bastante animador diante de tantas obras metroferroviárias que atrasaram no passado. Ainda assim, a Linha 6-Laranja é um projeto grandioso e complexo, em que não há espaço para erros.
Ultimamente se notou movimentações de maquinários para análise de solo no trecho até velha campinas.
e ainda tem uns aqui que são contra a iniciativa privada….
O problema não é a iniciativa privada, e sim, COMO, a iniciativa privada faz. Vide os milhões que a ViaQuatro e a ViaMobilidade recebem, mesmo sem ter construído NADA nas linhas que operam, a concessão camarada da Linha 7, o péssimo serviço da VM nas Linhas 8 e 9, a MoveSP nessa mesma Linha6…
A Acciona é apenas uma “exceção a regra”.
faz me rir
Entendo que se deveria priorizar a construção da Estação Água Branca da CPTM / ViaMobilidade de imediata utilização que independem da Linha 6-Laranja entrar em operação, pois tenho dúvidas com relação a arquitetura de como será feita a integração.