A estação Aeroporto-Guarulhos da Linha 13-Jade foi seriamente danificada após um forte vendaval atingiu a estação em janeiro deste ano. A CPTM precisou contratar uma reforma emergencial para a estação por R$ 5 milhões.
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O site esteve na estação dias atrás para conferir como ficou a estação e checar as estratégias de operação que estão sendo adotadas no local.
Estado da estação
Os danos da estação Aeroporto-Guarulhos se limitaram apenas na plataforma 1 (lado do aeroporto de Guarulhos). Ao longo de praticamente toda a plataforma o telhado foi arrancado pela força dos ventos.
É possível ver que existem telhas metálicas parcialmente soltas no teto da estação. Em caso de um novo vendaval de mesma magnitude, as mesmas poderiam vir a se desprender da estação.
Itens do sistema de drenagem, com as calhas metálicas, e parte do sistema de iluminação foram danificados, segundo relatório da estatal.
Outro ponto a se destacar é a proteção de equipamentos elétricos como escadas rolantes e elevadores. Apesar de estarem em região suscetível a chuvas, os equipamentos foram cobertos por uma lona, evitando possíveis danos pelas intempéries.
Estratégia operacional
A estação Aeroporto-Guarulhos está operando com esquema de plataforma única, de forma que os dois serviços existentes compartilhem a mesma área de embarque.
O Expresso Aeroporto, serviço que liga a estação Aeroporto-Guarulhos até Palmeiras-Barra Funda em 35 minutos, estava operando normalmente. Entretanto, o trem que geralmente ficaria retido na plataforma vai até a área de manobra e retorna para prestar serviço para a próxima viagem.
Isto ocorre para que o serviço regular da Linha 13-Jade, que atende o trecho entre Aeroporto-Guarulhos e Engenheiro Goulart, possa ser oferecido normalmente. Apesar do grave incidente, os horários de ambos os serviços não foram impactados.
O correto seria a CPTM contratar o Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP para investigar esse incidente. Porém a CPTM correu para sumir com qualquer destroço e fez um contrato emergencial caro e desnecessário.
Caso o IPT fosse contratado e constatasse falha de projeto ou execução, a CPTM não teria que desembolsar nada na reconstrução do telhado. Em caso de falha de manutenção, a CPTM poderia punir gestores de manutenção.
Mas a CPTM preferiu pagar R$ 5 milhões sem licitação e fingir que nada aconteceu. Nessas horas vemos como a imprensa e o MP desaparecem.
Acredito q uma perícia desse tipo levaria mais tempo pra ser resolvido
Esse contrato emergencial e nada parece a mesma coisa, pois nada da tal emergência ser atendida para recobrir logo a estação e essa lerdeza vai demorar para o resto do ano, fora o dinheiro gasto!
Se isso não for uma vergonha, não sei o que é?
5 milhões pra arrumar um telhado, uma calha e algumas lâmpadas parece absurdo. E até agora não foi consertado, parece que o emergencial demora o mesmo que uma licitação convencional.
Boa tarde! Passo todos os dias por lá e visualizando, me parece que aquele evento que devastou a estação, acabou de acontecer. A Estação deveria ter os trabalhos emergenciais já começados uma vez que, se houver outro evento climático de mesma intensidade , teremos sérios problemas , colocando em risco passageiros e funcionários. A negligência paira naquele lugar.