A Linha 13-Jade foi um marco para a CPTM. Herdeira da infraestrutura férrea da Fepasa e CBTU, a companhia do estado passou a maior parte da sua história reformando e aprimorando sua malha, mas há exatos 6 anos, em 31 de março de 2018, conseguiu inaugurar o primeiro ramal desenhado e construído por ela.
Ligando as proximidades do Aeroporto de Guarulhos e o bairro CECAP com a Linha 12-Safira na estação Engenheiro Goulart, a Linha 13 prometia atender 120 mil passageiros por dia com viagens a cada 8 minutos.
Inaugurada às pressas pelo ex-governador Geraldo Alckmin (então no PSDB), a linha de 12,2 km teve pouca utilidade em seus primeiros anos. Sem trens, na época em fabricação, e sistemas incompletos, o ramal ainda levou tempo para chegar um intervalo de 20 minutos.
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O projeto original, que previa levá-la até a região da Mooca, acabou trocado por uma alternativa limitada, a de fazer alguns trens circularem nas vias da Linha 12 e da Linha 11 até a estação Luz.
Batizado de Expresso Aeroporto, o serviço era exclusivo e pago à parte e se mostrou aquém do necessário. Já outro serviço, o Connect, que atendia as estações Brás e Tatuapé, agradou, mas as viagens tinham intervalos elevados e não atraíram tanto público.
No governo Doria, os dois serviços foram fundidos em um novo Expresso Aeroporto, com partidas a cada hora da estação da Luz e sem cobrança diferenciada. Com os novos trens da Série 2500 e o sistema ATO, que torna a operação mais automatizada, a Linha 13 experimentou um bom crescimento.
Movimento segue longe do projetado
Em 2023, o ramal foi estendido até a estação Palmeiras-Barra Funda e o movimento continuou a crescer. Em fevereiro, passaram em média pela Linha 13-Jade quase 19 mil usuários em dias úteis.
Como se vê, o ramal atende hoje um sexto da demanda projetada, portanto, muito distante do seu potencial. Esse cenário, no entanto, deve finalmente mudar nos próximos anos.
A CPTM está aprimorando a infraestrutura das linhas 12-Safira e 11-Coral e com isso mais trens poderão circular em trechos críticos entre Tatuapé e Barra Funda. Espera-se que isso permita que mais viagens sejam feitas pelo Expresso Aeroporto, além do que a estação Engenheiro Goulart poderá receber mais passageiros que usam o serviço normal do ramal.
Outra promessa, a de ser uma alternativa para passageiros do Aeroporto de Guarulhos, deve ser enfim cumprida no segundo semestre quando o People Mover da GRU Airport começar a operar.
O sistema automático de trens Aeromovel irá ligar a Linha 13 aos três terminais com viagens a cada 6 minutos. Gratuito, o serviço facilitará o deslocamento por trilhos e assim atrair não só passageiros, mas funcionários e visitantes.
Concessão à iniciativa privada
Após focar em levar a Linha 13 até o centro de São Paulo, o governo voltou a estudar a extensão do ramal. A ideia é que o trajeto seja levado até Bonsucesso com cinco estações novas. Na outra ponta, há no horizonte a estação Gabriel Mistral, que fará a ligação com a Linha 2-Verde e assim abrindo novas possibilidades de percursos aos usuários.
A Linha 13-Jade, no entanto, só deverá atingir sua maturidade nas mãos da iniciativa privada. O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) pretende conceder o ramal em conjunto com as linhas 11-Coral e 12-Safira.
O processo, embora vendido como célere, deve ser longo. A gestão quer realizar uma audiência pública ainda em 2024, porém, o desenvolvimento de um edital como esse ainda precisará ser discutido e avaliado no mercado antes de ser publicado.
Se conseguir leiloar o pacote de três linhas ainda em sua gestão, Tarcísio pode repassá-la a um operador privado a partir de 2027, que então teria alguns anos até concluir a expansão do ramal.
Possivelmente uma década após ser inaugurada, a Linha 13-Jade deverá se tornar um ramal com movimento coerente com a expectativa criada com ela. Mas antes tarde do que nunca, como diz o ditado.
serviço mais do que necessário. um marco no transporte sobre trilho em Guarulhos, que estava desativado havia 53 anos , quando da inauguração da linha 13.
a extensão do Terminal Taboão/aeroporto até o São João, presidente Dutra e Bonsucesso, dará nova demanda pra essa linha.
o problema é tirá-la das mãos da cptm e entregar à iniciativa privada. ainda mais com o desserviço que essas empresas privadas prestam.
valeu !
Poderiam transformar a Linha 13 em um Y da Linha 12. Alavancaria a atratividade da Linha 13 paradora que obriga todo mundo a baldear em Engenheiro Goulart para a Linha 12. Mesmo com a linha indo até Tiquatira, forçará a baldear.
No Brás, as plataformas 6 e 7 poderiam ter os trens da Linha 12. A plataforma 8 seria exclusiva para a Linha 13.
O problema só seria em Tatuapé, pois as pessoas precisariam estar atentas se o trem vai para Bonsucesso ou para Calmon Viana.
A Linha 13 poderia ter vias próprias a partir de meados de Tatuapé/Guaiaúna para evitar confusão.
A linha 13 precisa ser interligada com a linha 2 e futuramente com a linha 19, mas também precisam ser mantidas as ligações na Luz e Barra Funda. A linha seria um grande Y
Que não aconteça da linha 13 a y com linha 12, espero que não aconteça, já nao basta a baderna que os arruaçeiros fazem nos trens da linha 12 dai vão querer fazer nos trens da linha 13.
Se fomos pensar assim, então por que os 8500 rodam lá?
a L13 e bebezinha perto a L10 L11 L12 L7 L9 L8
Existe uma semelhança com que querem fazer com a Linha 13-Jade e aquele TIC para Campinas, pois além de não haver expansão de linhas, ambas interferem, congestionam e saturam as duas linhas metropolitanas de maior demanda como nas Linhas 11-Coral e Serviço-710 respectivamente que querem extinguir.
Após a intenção da Linha 11-Coral que possui demanda supersaturada de 7,1 p/m² e já possuir cargueiros, compartilhar o leito da Linha-13 Jade e futuramente um TIC até São José dos Campos para agradar o vice governador compartilhando o leito da Linha-12 Safira, semelhante ao que “planejam fazer com a Linha 7-Rubi com um TIC até Campinas ultrapassado em via singela que nem trens tipo pendular está especificado, usando mesma faixa de domínio sem expansão porém compartilhando das vias do Trem Metropolitanos, percebe-se mais uma vez que a falta de critérios e insensatez não tem limites para estes gestores que querem fazer concessões atabalhoadas a quaisquer custos, e a mobilidade para os usuários para eles é um fator secundário, uma vez que possuem o entendimento equivocado que Trens Metropolitanos e TIC tem a mesma demanda e importância.