Sistema de transporte sobre trilhos são a solução mais eficiente para mobilidade nas grandes cidades. No Brasil, a maioria das operadoras já são privadas, fomentadas pelo processo de desestatização da malha em operação. No ano de 2023 a malha metroferroviária apresentou expansão, tanto em extensão quanto em número de passageiros.
O balanço de 2023 do setor metroferroviário de passageiros, elaborado pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), mostra em detalhes dados importantes da malha nacional.
Em 2023, 12 das 27 unidades federativas possuíam sistemas sobre trilhos. A maioria se concentra nas regiões Sudeste e Nordeste. Dos 16 operadores que atuam, 56% são privados, ou seja, a maioria da malha é concedida.
O número de usuários aumentou 6% em 2023, atingindo 2,48 bilhões de passageiros transportados. O patamar, entretanto, ainda está longe dos números pré-pandemia, quando eram transportados 3,26 bilhões de passageiros (2019).
As mulheres representam 56% das pessoas transportadas e 65% dos passageiros utilizaram o transporte sobre trilhos para ir ao trabalho, com a maioria deles com idade entre 20 e 39 anos.
A malha em operação teve um aumento discreto em 2023, com extensão de 4,1 km de rede distribuídas em 48 linhas. O aumento foi registrado no VLT de Natal e no Metrô de Salvador. A malha nacional possui atualmente 1.133,4 km de extensão.
Os trens metropolitanos respondem pela maior extensão em operação, englobando 536 km de trilhos. Os sistemas metroviários representam 307,5 km, VLT 274,6 km, monotrilho 14,5 km e o People Mover possui apenas 0,8 km de extensão.
A frota de veículos contempla 4.876 carros de passageiros que atendem às 631 estações metroferroviárias em todo o Brasil.
A região que mais possui sistemas metroferroviários é a Sudeste, com 62,1% da extensão total. Destaca-se o estado de São Paulo com 14 linhas em operação, 388,7 km de malha, 202 estações e 1,89 bilhão de passageiros transportados, representando 76,2% da demanda no Brasil.
A força de trabalho no setor é de 40,7 mil funcionários. Destes 30,5 mil são próprios e 10,2 mil são terceirizados. Cerca de 78% dos funcionários são homens.
O sistema sobre trilhos demonstra alto grau e confiabilidade em comparação com modos rodoviários de menor capacidade. Em 2023 foram ofertados 5,4 bilhões de lugares. A confiabilidade do sistema atingiu 98,6% enquanto a regularidade está em 97,6%.
Um dos maiores benefícios ante ao transporte sobre pneus são os grandes benefícios econômicos e sociais. Ao todo foram economizados R$ 32,7 bilhões que se revertem em melhores condições de vida. A economia de tempo de deslocamento foi de 1,4 bilhão de horas, enquanto a redução de combustíveis fósseis foi de 1,2 bilhão de litros.
A expansão da rede sobre trilhos prevê um aumento de 66 km e 59 estações nos próximos anos. Deste valor, 20 km e 17 estações devem ser entregues em 2024.
Os projetos em destaque são a implantação do VLT Parangaba-Mucuripe em Fortaleza, construção da estação Várzea Nova em João Pessoa, remodelação do Metrô de Teresina, expansão do VLT do Rio de Janeiro, expansão do VLT da Baixada Santista, entrega da estação Varginha da Linha 9-Esmeralda e a implantação do People Mover do aeroporto de Guarulhos.
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A concessão de linhas também está em foco. Dos trechos que estão em operação destacam-se a concessão de linhas da CBTU, CPTM e Metrô DF. Para a construção de novas linhas o foco está no VLT de Brasília, e as linhas 14-Onix, 19-Celeste e 20-Rosa do Metrô de São Paulo.
O sistema é em boa parte privado, mas as obras só acontecem com verba estatal ou com financiamento do BNDES, e a operação só persistie com subsídio governamental.
Se um banco de fomento não pode financiar nada, então fechem o BNDES.
Empresa nenhuma vai querer gastar um só centavo pra construir transporte público. Sempre vão esperar pelo papai Estado, só assim pra obterem lucro garantido.
Operar e manter um sistema não tem um custo? Se a iniciativa privada está custeando essas despesas, então está atendendo ao interesse público.
isso se chama lobby. e lobby pesado.
o serviço público é e sempre será mantido pelo estado, pq é uma atribuição deste. sendo executado direta ou indiretamente, o custo e a responsabilidade sempre vai ser do estado. por isso é uma ilusão achar que diminui o tamanho e o custo do estado a privatização de seus serviços.
os empresários de olho na montanha de dinheiro que são os fundos públicos, através do lobby, resolveram que ao invés do estado executar esses serviços através de suas estatais, que estes serviços sejam executados por eles. é mais ou menos assim “me dá o dinheiro e deixa que eu faço”
Tarcísio e outros políticos, inclusive de partidos de esquerda, estão a trabalho desses empresários. há uma pressão muito forte nos bastidores para que se entregue tudo. é um compromisso que os políticos e autoridades , como do judiciário, legislativo, tribunal de contas, tem com esses empresários. os trabalhadores e os usuários dos serviços públicos são apenas um detalhe insignificante.
só não enxerga quem não quer.
Sp tendi 76% da demanda nacional, sendo a referência de qualidade pra todos os sistema sendo estatal e o vagabundo do governador querendo matar essa empresa referência, é um absurdo mto além da qualidade do transporte paulista mas nacional tbm