O governo do estado decidiu ampliar as opções de financiamento para destravar a Linha 18-Bronze, monotrilho que ligará o ABC Paulista à rede metroferroviária. Congelada desde 2014 quando o contrato foi assinado, a linha depende de recursos para iniciar as desapropriações e permitir que o consórcio VEM ABC, vencedor da concessão em modelo de PPP, possa construí-la.
Depois de obter o aval do Secretaria do Tesouro Nacional em dezembro, a gestão Alckmin pode buscar empréstimos no exterior e também com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Agora, a ideia é que bancos privados nacionais também sejam consultados a fim de ampliar a concorrência pelo financiamento, de até R$ 603 milhões. Para isso, foi preciso alterar o Projeto de Lei nº 82/2018 que está em tramitação na Assembléia estadual.
Em resposta ao site, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos explicou que “solicitou à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) autorização para abrir negociação com bancos privados para as desapropriações da Linha 18 – Bronze, além dos públicos, com os quais já realiza conversas. Agora, com a possibilidade de contrair novos empréstimos, o Governo do Estado trabalhará na obtenção dos recursos para as desapropriações da Linha 18 – Bronze, para dar início às obras”, mas sem especificar uma data aproximada.
O projeto prevê “contratar operação de crédito junto a instituições financeiras nacionais ou internacionais, organismos multilaterais e bilaterais de crédito, bancos privados nacionais ou internacionais, agências de fomento, agencia multilateral de garantia de financiamentos, na execução total ou parcial do projeto “Linha 18 – Bronze – Tamanduateí – Djalma Dutra”, até o valor de US$ 182.700.000,00 (cento e oitenta e dois milhões e setecentos mil dólares americanos), ou, alternativamente, até o valor de R$ 603.000.000,00 (seiscentos e três milhões de reais)”, segundo consta no documento enviado pelo Poder Executivo no início de abril.
Com cerca de 14 km e 14 estações, o monotrilho do ABC ligará a estação Tamanduateí à parada Djama Dutra no centro de São Bernardo do Campo, passando por São Caetano do Sul e Santo André. A linha deveria ser entregue justamente este ano, mas o projeto esbarrou justamente na crise econômica, primeiro com a falta de repasses do PAC, prometidos pela então presidente Dilma Rousseff. Mais tarde, por conta de critérios diferentes do mercado financeiro, o governo federal proibiu o estado de São Paulo de contrair empréstimos, o que só foi revisto no final do ano passado.
Outras fontes
O mesmo projeto de lei pedia autorização para utilizar recursos que sobraram do financiamento do BID para a Linha 5-Lilás. Como ela foi concedida, cerca de R$ 360 milhões restaram do empréstimo e a intenção do Metrô era de aproveitar esse dinheiro para dar início à instalação de portas de plataforma (PSD) em 37 estações das linhas 1, 2 e 3. Mas o Banco Interamericano de Desenvolvimento não acolheu a proposta até o momento. Com isso a STM buscará outras fontes de recursos em paralelo.
Olá Ricardo como vai?
Muito legal! espero que logo esse crédito seja concedido.
Porém, o consórcio envolvido (VEM ABC) corre o risco de quebrar como quebrou o da linha 6 laranja? sabe qual a situação deles no momento?
Abraços
Mais uma linha que vai desembocar na linha 2 verde. O que será dessa linha no futuro?
Tecnicamente, a linha dois verde não está pronta, quando ela chegar a Guarulhos, o tamanho dela será de quase 30km, isso vai mitigar a quantidade de usuários vindos de outras linhas nos dois sentidos, afinal a quantidade de trens para uma linha desse tamanho é maior que as que tem na vermelha e azul, por fim, essa deverá mesmo se tornar a principal linha do metrô, tendo em vista que vai pegar varias das linhas, azul, vermelha, amarela, lilás, laranja, prata, bronze, celeste, turquesa, jade, safira, fora uma possível ligação com a coral. Vai ser dificil prever o que vai acontecer com ela, mas eu acho que vai continuar com um fluxo parecido.
PS: Algumas dessas linhas existem apenas a projeção, então não são certezas.
Sinceramente espero que estas indenizações seja para uma comunidade favelada que se encontra ilegalmente instalada encima da Avenida Lauro Gomes no lado de Santo André. Esta favela está lá ha décadas e o responsável para retira-la de lá seria a administração municipal.
O Dr. Alckmin, declarou aqui no ABC, em sua última vinda, que a linha 18 não era prioridade! O consórcio assinou contrato em 2014. nõa foi feito nada por falta de recursos. Até agora o governo não fez nada. Fiz várias perguntas a respeito e até um abaixo assinado. Não há e não houve vontade política nem do governo do estado nem das prefeituras nem dos deputados estaduais e federais da região. Os interesse são outros. Agora, para sair candidato e menos prejudicado no ABC vem, o candidato a presidente, com esse discurso. Não é o presidente que desejo para o Brasil. Espero que não consiga escapar das acusações que lhe estão sendo feitas. Vamos aguardar sobre isso. A L18, infelizmente, não virá tão cedo para o ABC, pois como disse Alckmin – não é prioridade.