O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vetou nesta quinta-feira, 25, o projeto de lei que alteraria o nome da estação Guarulhos-CECAP, da Linha 13-Jade, da CPTM.
O projeto em questão, de autoria do deputado estadual Jorge Wilson Xerife do Consumidor, que é do Republicanos, mesmo partido do governador, foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo e determinava que o nome da estação teria que incluir uma homenagem ao grupo musical Mamonas Assassinas.
A justificativa do veto, publicada no Diário Oficial, diz que a denominação de nome de estações é uma atribuição própria da CPTM e foge dos domínios legislativos da Alesp e do próprio governador.
“A gestão do patrimônio de empresas como a CPTM, incluindo a outorga de denominações, é tema que refoge ao domínio da lei, sob pena de afronta ao regime jurídico ao qual está subordinada e aos objetivos que inspiraram sua constituição, sob pena de violação ao artigo 173, § 1º e inciso II da Constituição Federal”, disse o governador.
Siga o MetrôCPTM nas redes: WhatsApp | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
“No que concerne ao mérito da proposição, cabe assinalar que, segundo os esclarecimentos prestados pelo Diretor Presidente da Companhia, endossado pelo Titular da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a definição da nomenclatura das estações da CPTM vincula-se a conceitos e critérios técnicos prefixados em normas administrativas da sociedade, os quais enfocam aspectos referentes às condições históricas e geográficas da região onde se localiza o equipamento”, concluiu Tarcísio.
Critério diferente
O governador, no entanto, não seguiu a própria recomendação em 2023 ao rebatizar a estação Vila Sônia com o nome da professora Elisabeth Tenreiro, vítima de um ataque de um estudante na escola em que trabalhava em 27 de março.
Durante cerimônia em que efetivou a mudança no ano passado, Tarcísio afirmou que “hoje essa singela homenagem eterniza o nome da professora Elisabeth e marca a vitória da esperança.”
Os nomes de estações, diferentemente de logradouros, são escolhidos por meio de um estudo de toponímia, que estabelece fatores geográficos e históricos para que sejam de fácil assimilação aos passageiros.
O objetivo é ajudar na localização e não fazer homenagens, mas a despeito disso, há várias estações com acréscimo de nomes de times de futebol, políticos e celebridades.
Ah, claro que foi a CPTM que quis homenagear Antônio Bespalec em 2013. Muito técnico
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2013/lei-15051-24.06.2013.html
Só que aqui o governador não vetou, e ninguém falou nada.
palhaçada hein! onde já se viu colocar nome de estação com nome de banda! tudo o mamonas teve o seu prestígio porém não e cabível de se colocar nome de estação! por mim TODAS as estações só deveriam ter o nome de alguém, se realmente a pessoa fez a diferença assim como a professora! eu acho extremamente ridículo ter nome de clube de futebol em estações sendo que não acrescenta em nada!
Vejo que a homenagem a Professora foi justa, o veto na estação do Cecap faz todo sentido.
O nome das estações Corinthians-Itaquera e Palmeiras-Barra Funda é justificável, é por conta da proximidade da estação com os estádios dos respectivos clubes
Não há nenhum problema em rebatizar as estações com nomes de times de futebol, uma vez que as estações, em sua maioria, estão próximas aos estádios, que são grandes polos geradores de fluxo, sobretudo em dias de jogos e eventos.
Muito certo! O futebol é um fenômeno de massas! É mais que justo as estações Corinthians-Itaquera, Palmeiras – Barra Funda, São Paulo – Morumbi, Portuguesa – Tietê e Juventus – Mooca!
Gostei. Chega dessas palhaçadas em estações.
pela primeira vez concordo com o Tarlixo.. coisa inútil…
falta estação: ITAPEGICA FLAMENGO (de Guarulhos)
LINHA CELESTE L-19 ( METRÔ )
e
falta a estação: AGUA BRANCA NACIONAL
LINHA LARANJA L-6 ( UNI )
Mais um episódio em que uso como trampolim político indevido ficou claramente evidente!
Concordo perfeitamente com o entendimento deste editorial que nomes de estações e logradouros deveriam ser breves e sucintos e tão somente ser originados de referências geográficas da região, que soem familiares para a maior parte das pessoas. Ao contrário da maior parte de logradouros, monumentos ou outros equipamentos públicos, estações de trens não deveriam ser usadas para esse tipo de homenagem, exceto que fosse um comprovado benfeitor local.
Com relação a nomeação das estações com a utilização de “Naming rights” (Direitos de nomenclatura) trazem receitas para o Metrô/CPTM revertendo em benefícios para o usuário, elas deveriam obrigatoriamente favorecer e facilitar sua localização, e o nome do patrocínio de forma reduzida a no máximo 25%, escrita uma única vez, sempre após e jamais antes. Mantido este critério deveriam ser removidas e imediatamente e banidas obrigatoriamente as nomenclaturas de todos clubes sem exceção, principalmente os de futebol que absurdamente introduzidos vem antes do título do local principal nas estações, e que normalmente são distantes e confundem os usuários do local, além de nada contribuir com a arrecadação, e confundir e atrapalhar os usuários.
Parabéns pela matéria informativa muito bem elaborada, só faltou informar as tabelas com valores o quanto é o prejuízo para troca de placas sinalizadoras e letreiros devem ser refeitas.
Também defendo que os nomes de estações devem estar obrigatoriamente vinculadas às localidades e regiões diretamente atendidas.
Mais ainda, sugiro que se proceda a uma imediata readequacao de nomes de estações nas redes do Metro e da CPTM, corrigindo varias distorções de localidades (que confundem e atrapalham os passageiros) e banindo de vez certas “homenagens” (que só servem pra dar holofote às mentes desocupadas que as idealizam).
exatamente
Essas homenagens, quando cabíveis, incluindo clubes de futebol e patrocínio/”naming rights”, deveriam ser colocadas apenas como um adendo após o nome da estação, preferencialmente em tamanho reduzido, e não deveria alterar o nome oficial/original da estação. Seria apenas um adendo mesmo e nada mais. Sendo assim, nos avisos sonoros nos trens de “próxima estação”, por exemplo, esses adendos nunca seriam mencionados. Dessa forma, os anúncios seriam mais claros e breves (com eram), e sem tanta poluição sonora para o passageiro.
(como* eram)
esse deputado é de Guarulhos, aqui no bairro do soberana tem uma praça que está a anos largada sem cuidados sem receber nenhum tipo de manutenção os brinquedos que tinha para as crianças já não existe mais nenhum, por causa da ação do tempo, aparelhos de ginástica ao ar livre já se foram, e é isso que ele quer fazer pela cidade, é isso que as pessoas elegem , por isso que eu não voto mais a anos perdi a esperança do Brasil…