A concessionária C2 Mobilidade Sobre Trilhos, vencedora da licitação do Trem Intercidades, poderá contratar mão de obra experiente para a operação dos serviços ferroviários que incluem a Linha 7-Rubi. Para isso funcionários que atuam na CPTM seriam reaproveitados neste processo.
A informação foi dada pelo presidente da CPTM, Pedro Moro, em uma reunião fechada para funcionários a que o site teve acesso.
Segundo o dirigente da estatal, o consórcio, que reúne a Comporte e a CRRC, deverá preencher até 30% do seu quadro de funcionários com pessoal oriundo da CPTM. A ideia é manter na nova empresa ferroviários com alto grau de experiência.
Diferentemente da ViaMobilidade, que já tinha estrutura e um número considerável de funcionários, a empresa do Grupo Comporte está mobilizando uma nova estrutura organizacional para cuidar da Linha 7-Rubi.
A contratação destes funcionários poderá amenizar parte dos problemas vistos nas linhas 8 e 9 cuja concessão teve um início de operação bastante ruim, muito devido a saída abrupta de funcionários com alta experiência.
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Para permitir uma transição mais suave entre a estatal e a nova concessionária, planos foram arquitetados para permitir apoio técnico da CPTM durante seis meses após o início da operação comercial. Neste período os funcionários da estatal serão remunerados pela concessionária através de ressarcimento à CPTM.
Se essa concessão aí der certo será um tapa na cara da ViaMobilidade.
Então parte do quadro será de funcionários da CPTM cedidos e pagos pela concessionária e outra de funcionário absorvidos efetivamente?
30% do quadro será formado por profissionais que são da CPTM. Eles serão desligados da estatal e vinculados unicamente à concessionária.
Existirá durante seis meses apoio técnico de funcionários da CPTM, que deverão permanecer na estatal. Estes serão custeados pela concessionária e não serão, a principio, remanejados.
não é bem assim.
A comporte diz em seu plano de negócios que 30% de seu quadro de funcionários pode vir de funcionários da CPTM. Isso é uma escolha da comporte e depende de como ela vai fazer a abordagem aos atuais funcionários, e se realmente isso pode se concretizar. Então não é que ela vai contratar, ela disse que pretende contratar. E não há nenhuma obrigação contratual nisso.
Outra questão é que contratualmente falando, a CPTM tem que ceder alguns funcionários mesmo após o período de transição durante 6 meses ou 1 ano, na operação plena da empresa, como forma de apoio. Esses funcionários continuarão sendo CPTM, e a comporte vai ressarcir a CPTM por esses funcionários, inclusive no edital tem uma tabela de valores. Aí sim é uma obrigação contratual.
Exatamente, são duas questões diferentes. Uma coisa é a intenção da Comporte em contratar funcionários da CPTM (que pode ou não se concretizar), outra é a obrigação da CPTM em manter temporariamente funcionário na concessão (por força do contrato).
Em breve deve sair uma outra matéria explicando melhor o processo de transição, inclusive com a tabela de valores a ser ressarcido pra CPTM
Não existem funcionários nessa área no mercado então é só pedir ajuda a uma estatal , que maravilha de privatização não quer nem dar cursos de capacitação para formar novos quadros ! viva a iniciativa privada sempre pendurada em algum governo.
Resta saber qual vai ser a faixa salarial que irão oferecer aos funcionários oriundos da CPTM. Vai ser um salário compatível com o grau de experiência deles ou “salário compatível com o mercado” se baseando nos salários da Via Calamidade???
Boa noite. O que aconteceu em BH foi dispensa em massa, apesar do plano de demissão voluntario alguns queriam ficar. Posso está errado, mas poderá ter redução de custo e demissões. Até agora as obras da linha 2 não foram iniciadas, mas já houve troca de CEO. O CEO de BH irá assumir o trem intercidades.
Para os experts que trabalham com leilões reversos gratuitos para o comprador, ao contrário de que divulgarão os gestores, foi um retumbante fracasso, desonesto e incorreto se falar do êxito daquele leilão com inumeráveis inconsistências da Linha-7 e do TIC pois só teve um participante, assim a ferramenta de leilão reverso acabou claramente não atingindo a sua finalidade, que era fazer a concorrência entre fornecedores para reduzir custos, em processos deste tipo teria de haver no mínimo quatro fornecedores participando, portanto a realidade foi diferente daquela apresentada, pois foi ótimo para quem adquiriu e confirmou que sua intenção são as concessões mal elaboradas não se importando com a mobilidade dos usuários.
O que é paradoxal é que no momento de expandir a malha as concessões pela iniciativa privada como a CCR e a Comporte/CRRC como está sendo em Minas, entre outras se omitem, preferindo gastar milhões em publicidades enganosas em Revistas especializadas, Rádios, TV’s, e até ajudando ONG’s sem nenhuma conexão com a mobilidade no interior e ainda até construindo escolas! Iludindo a população, e pagando dividendos aos acionistas bancados pelo Estado. Eles só aparecem quando recebem toda a infraestrutura estiver pronta sempre bancadas pelo Estado e ainda sim cortando custos para fornecer um serviço de pior qualidade como está sendo o caso da ENEL, como também está sendo o caso da Via Mobilidade. Então todo o dinheiro gasto, oriundo do bolso da população, usado na implantação dessas linhas servirá, no final das contas, para atender a interesses privados. Seria diferente se ajudassem a expandir a malha de trilhos, mas as evidencias não conduzem a isto e nunca acontecerá. Ocorreu a simples transferência do patrimônio público construído com os bilhões de reais dos contribuintes como foram nestes casos nas mãos de um punhado de empresa (que ainda por sinal comprarão a concessão com financiamento público).
privatização nunca será a solução pra nada exemplo a telefonia se paga cara e o serviço é pessimo