Sindicato dos Metroviários avalia aceitar proposta de reajuste do Metrô e evitar greve

Categoria iniciou votação na noite desta quarta-feira, 5, para decidir se concorda com pacote oferecido pela companhia. Paralisação no dia 12 é considerada
Metrô de São Paulo (Jean Carlos)
Metrô de São Paulo (Jean Carlos)

A campanha salarial dos metroviários de São Paulo segue em discussão com o Metrô e o sindicato da categoria, que realizou assembleia nesta quarta-feira, 5, para decidir os rumos do movimento.

A diretoria da entidade resolveu apoiar a proposta feita pela companhia, embora reconheça que ela é aquém do que a categoria pleiteia.

Uma votação de 24 horas foi aberta na noite passada onde os metroviários decidirão se aceitam ou rejeitam a proposta. Em caso de negativa, há possibilidade de uma greve ser marcada para o dia 12 de junho.

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A presidente do sindicato, Camila Lisboa, não houve qualquer indicativo de greve nesta quinta-feira, 6, ao contrário do que veículos de mídia alardearam. De fato, para ser realizada uma paralisação é preciso comunicar essa possibilidade com antecedência.

Segundo a entidade, as reivindicações desta campanha são:

  • Realização de um concurso público;
  • Plano de carreiras sem acúmulo de função e sem Gratificação de Função;
  • Participação nos resultados “sem sabotagem”;
  • Pagamento dos Steps verticais;
  • Aumento real 10,8%;
  • Reajuste do Vale Alimentação em 26,7%;
  • Reajuste do Vale Refeição em 15%;
  • Aporte financeiro no Metrus ao plano de saúde dos funcionários ativos e seus dependentes;
  • Fim das terceirizações e reintegração dos demitidos.
Sindicato reinvidica novas contratações de funcionários (SMSP)
Sindicato reinvidica novas contratações de funcionários (SMSP)

O Metrô, no entanto, propõe um reajuste de 2,77% para salário, vale-alimentação e vale-refeição como recomposição inflacionária.

A empresa também aceitou rever os pagamentos de “Steps”, valores acrescidos para funcionários promovidos, além de pagar a participação nos resultados e um abono, entre outros aspectos.

A diretoria do sindicato também argumentou que levar a discussão para a via judicial implicaria em perda de alguns itens acordados com a companhia.

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4 comments
  1. O Estado infelizmente deixou o metrô publico largado, demitiu vários funcionários e não houve reposição. Na Estação Brigadeiro da linha 2 verde sempre tinha funcionários vigiando e dando apoio a passageiros. Mas na segunda feira, em pleno horário de pico, não havia ninguém. E assim, 3 meliantes entraram sem pagar.

    Dessa forma é facil…vai conceder essa linha, mas enquanto isso não acontece, tem que manter tudo como está.

    Mas o que vai esperar de governos de direita privatistas, do toma-la-da-ca né?

    1. Luis, os Onibus são privados e iriam entrar em greve, e ai, comofas/ ?

      Vai privatizar as linhas já privatizadas?

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