A ViaMobilidade, operadora das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, poderá investir em um novo sistema de sinalização para seus trechos.
Segundo Marcio Hannas, CEO da Plataforma Mobilidade do Grupo CCR, a concessionária está em discussão junto ao governo do estado referente a implantação do sistema ETCS (European Train Control System).
O novo sistema de sinalização, que está previsto na concessão da Linha 7-Rubi e do Trem Intercidades, é inédito no Brasil. Seu funcionamento básico é semelhante aos sistemas de sinalização já existentes, com algumas peculiaridades dependendo do nível adotado.
Uma de suas principais diferenças é a possibilidade, ante aos sistemas de sinalização existentes, de criar um cenário de interoperabilidade. Em outras palavras, é a capacidade de que trens de diferentes linhas e frotas trafeguem com total compatibilidade em diferentes trechos.
O sistema de sinalização ETCS pode ser código aberto e ser fornecido por várias empresas, eliminando completamente a dependência de sistemas proprietários.
A adoção do ETCS nas linhas 8 e 9 não está prevista no contrato de concessão. Ela foi citada durante o CCR Day 2024 como parte do de-risking operacional.
Em nota, a concessionária afirma que estuda planos e possibilidade de investimento na melhoria dos serviços, incluindo a modernização do sistema de sinalização.
“A ViaMobilidade avalia constantemente potenciais planos e possibilidades de investimento e melhorias nos serviços oferecidos para a população. Nesse sentido, a modernização do sistema de sinalização das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda está entre as necessidades da empresa. Desde o início da concessão, há pouco mais de dois anos, a ViaMobilidade já investiu mais de R$ 2,9 bilhões em melhorias nas linhas 8 e 9. Continuamos empenhados em buscar alternativas que melhorem a operação e beneficiem os passageiros.”
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Atualmente as linhas 8 e 9 operam com um sistema do tipo ATC com blocos de via fixos em 90 Hz, uma peculiaridade técnica implantada pela FEPASA e que impossibilita alguns trens de trafegarem neste trecho.
No futuro a implantação do ETCS criará um cenário de ferrovias interoperáveis permitindo uma abertura no leque de alternativas de operação, incluindo exploração do direito de passagem e novos serviços ferroviários.
Durante a audiência pública de concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM, integrantes da Secretaria de Parcerias em Investimentos reforçaram o plano de tornar toda a rede de trens regionais e metropolitanos capaz de receber qualquer trem e operadora.
A afirmação reforça a impressão que o governo do estado deverá incluir a instalação do ETCS também nas linhas 8 e 9, que foram licitadas sem essa opção.
Atualmente, a CPTM está implantando outro sistema moderno, o CBTC, nas linhas 11-Coral e 10-Turquesa, com esta última em estágio mais avançado. Resta entender como ficará esse investimento no novo cenário desenhado pela atual gestão.
(…) Resta entender como ficará esse investimento no novo cenário desenhado pela atual gestão.
Joga, joga, joga, joga
Joga, joga, joga, joga fora
Joga, joga, joga, joga!
Vou jogar fora no lixo
com esse sistema, talvez um dia a linha 9 possa ir até julio prestes compartilhando via com a linha 8.
N tem pq levar a L9 pra Júlio Prestes, a demanda já é atendida pela L8, as duas linhas tendo intervalos baixos já é o suficiente pra transportar todo mundo sem mta espera na baldeação, n estamos mais na décadas passadas q sobreposições funcionavam e se justificavam, a única sobreposição q seria possível entre as duas linhas seria criar um loop Barueri-Pinheiros no pico da manhã e o inverso no pico da tarde
2 reais ou um reequilíbrio contratual misterioso?
Acredito que o interesse na implantação deste sistema nas linhas 8 e 9 também visa a possibilidade futura da linha 9 seguir até Água Branca conforme já foi noticiado. Desta forma, todos os trens trafegarão livremente entre as linhas, facilitando ações operacionais.
Não esqueça do TIC Oeste, que também vai compartilhar espaço com a Linha 8.
Felizmente, e finalnente, esse tipo de sinalização começa a fazer parte do horizonte de investimentos em nossas ferrovias!
A interoperacionalidade de diferentes Linhas e serviços, pelas mesmas vias/corredores ferroviarios, há muito tempo já é realidade mundo afora, enquanto aqui ainda “dormiamos no ponto”.
Quanto à implantação em andamento do CBTC nas Linhas Turquesa e Coral, o correto é que desde já seja definido (entre o Governo e as concessionárias) um padrão único pra toda a rede. Caso o CBTC não seja o escolhido, ficaria muito menos oneroso corrigir e adaptar agora do que tentar resolver isso mais à frente.
Essa nova sinalização da CPTM foi dividida tão porcamente, com sistemas diferentes no mesmo par de linhas, que é mais interessante jogar a meia-dúzia de equipamentos comprados no lixo e começar tudo de novo.
Joga isao no bojo das concessões.
conversa para boi dormir.
todos os trens da CPTM tem atc de bordo tanto para sinal portador de 60Hz quanto 90Hz. e mesmo q não fosse, é muito mais barato e fácil instalar o sistema de sinalização de bordo no trem do que mudar a sinalização da via (que também precisaria de instalar equipamentos de sinalização do bordo no trem de qualquer maneira)
o que eles querem fazer é modernizar o sistema de sinalização com reequilíbrio econômico financeiro. e aí cai mais uma vez a falácia de que as concessões servem para atrair investimento privado e aliviar o recurso público
Coisa triste ou teatro dos absurdos?
Ler os comentários aqui….
Pois é, o contrato do Dória é tão porco que exigiu uma dezena de construções redundantes (incluindo na Zona Leste, fora da área de concessão) mas sequer cobrou a modernização da sinalização! 😡🤬
A instalação do ERTMS, além de ser um uso muito melhor para aquele crédito de 200 milhões que o GESP tem com a CCR, ainda permitirá uma operação mista entre as duas linhas (Itapevi – Varginha, Varginha – Barra Funda e Barra Funda – Itapevi). 😎😎
E claro, também serve como atestado para o número de falhas na operação VM L8 e 9, pois um sistema novo precisa de algum tempo para atingir a estabilidade. 🤡🤡
A maioria dos Trens Metropolitanos tem o Sistema CBTC embarcado. Em vista disso, a lógica seria a implantação do CBTC. Inclusive o equipamento CBTC dos trens metropolitanos é Trainguard da Siemens. Para fazer a interoperabilidade dos trens melhor investir numa tecnologia que já se encontra instalada nesses: O CBTC. Nos trens já está instalado, só falta instalar os equipamentos na via. Agora colocar um novo sistema, terão que jogar fora todo o sistema de sinalização que já estão nos trens, que é igual ao da Linha Amarela, pra instalar um novo sistema.