O Metrô de São Paulo pretende avançar com a concessão do direito renomeação parcial das estações. A mais nova licitação aberta deverá negociar o nome da Estação Vergueiro da Linha 1-Azul.
Segundo publicação feita no Diário Oficial, o Metrô pretende realizar a concessão onerosa do direito de nomeação parcial da estação Vergueiro que contemplará remuneração e encargos na implantação e manutenção.
Os chamados naming rights são uma forma de obtenção de receita não tarifária onde o nome da estação é parcialmente modificado, sendo atrelado à alguma marca que passa a compor a nomenclatura do local.
O Metrô recebe parcelas mensais da empresa detentora do nome durante alguns anos, cabendo a dona da marca a troca de toda a comunicação visual da estação e seus reparos ao longo do tempo. Veja algumas das estações nomeadas:
- Saúde-Ultrafarma (Linha 1)
- Carrão-Assaí Atacadista (Linha 3)
- Penha-Lojas Besni (Linha 3)
- Paulista-Pernambucanas (Linha 4)
- Morumbi-Claro (Linha 9)
- Jurubatuba-Senac (Linha 9)
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A discussão sobre a troca dos nomes das estações geralmente divide opiniões. Se por um lado o Metrô consegue aumentar suas receitas, por outro o custo para troca de mapas pode encarecer o projeto, além das confusões por parte dos passageiros devido à troca da nomenclatura.
Estações Pompéia – Allianz Parque e Pacaembu – Mercado Livre Arena são dois nomes que não seriam agressivos na mudança de títulos.
A Acciona precisa começar a trabalhar nisso.
No caso de Pompéia, se chamará Sesc – Pompéia. Então acrescentar Allianz Parque ficaria muito longo. O mesmo acontece com Pacaembu que a estação se chama FAAP – Pacaembu. Em ambos os casos, além do nome ficar muito grande também seriam duas marcas atreladas a mesma estação.
Nem Sesc nem FAAP são naming rights, então eles podem ser removidos, até porque tem vários Sescs perto de estações de Metrô e nenhuma outra tem SESC no nome.
Enquanto isso, o naming de Brigadeiro que foi leiloado há meses continua sem uma marca interessada, mesmo com uma agência de publicidade buscando…
Esse projeto é um fracasso, somente os 3 primeiros leilões deram certo, depois as marcas perceberam a furada
Não se deram conta ainda o quanto essa ideia de naming rights é péssima e com retorno financeiro aquém do esperado. Já basta os terminais de estações com diversos quiosques não alocados e que se tornaram elefantes brancos.
“Retorno não esperado”? O contrato é de preço fixo. Não importa se vão passar 10 mil ou 1 milhão de pessoas na estação, o pagamento anual pelo nome será o mesmo.
sabe quanto o metrô recebe da estação saúde via essa empresa que ele contratou e licitação 30.000 reais sem não tivesse essa burrocaria pública ia ser bem mais
Qual marca investiria na estação Vergueiro ? Local morto e sem conotação social.