Tudo indica que o passageiros que usarem no futuro a Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte terão de aguardar por muito tempo por um trem para circular entre as estações Ferrugem e Barreiro.
A concessionária Metrô BH, controlada pelo Grupo Comporte, conseguiu uma aprovação preliminar para mudar o projeto do novo ramal e implantar um trecho em via singela (única) entre as futuras estações.
A empresa alega que uma área próxima à estação Barreiro é controlada pela MRS, concessionária de carga, e que não haveria espaço para duas vias de passageiros.
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Em vez de uma operação padronizada, com vias independentes, a Metrô BH pretende que os trens circulem revezando os trilhos em ambos os sentidos.
Trata-se de uma situação bastante improvisada em um sistema que transporta milhares de passageiros por dia.
Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, do governo de Minas Gerais, a mudança não gerará ganhos para a concesssionária já que o estado será desonerado.
Apesar do aval inicial, a Metrô BH ainda precisará apresentar estudos mais avançados.
Obras ainda não começaram
A concessionária ainda espera por licenças ambientais para dar início às obras de implantação da Linha 2. A empresa pretendia ter começado os trabalhos em maio, mas não reuniu condições para isso.
Sobre o possível atraso, o governo afirmou ao jornal O Estado de Minas que o contrato não prevê uma data de início e sim de entrega e que a Metrô BH está tentando antecipar as obras.
Enquanto isso o Metrô de Belo Horizonte teve a tarifa reajustada passando a valer na última segunda-feira. O valor subiu de R$ 5,30 para R$ 5,50, aumento de 3,77%.
Em 2019, a tarifa era de apenas R$ 1,80 e acumulou reajustes de 205%. Na época, a Linha 1 era operada pela CBTU, estatal do governo federal.
Outro absurdo é o governo divulgar esse mapa com “Aeroporto” nele. O tal Aeroporto é Pampulha, fechado para companhias áreas normais (e nenhum plano para será reaberto) há anos.
O Paulistano é muito mal acostumado ao reclamar constantemente do sistema metroferroviário da Grande São Paulo, basta ver o sofrimento real de quem mora em BH e RJ.
Antes houvesse uma estação ou alguma outra estrutura de bypass no meio desses 1,7 km, seria menos pior. Mas dessa forma é penalizar a linha inteira por medo de investir em mobilidade.
Essa privatização foi um capricho do governador e um tapa na cara da população. Aumentou tarifa e agora o “investidor” diminui o escopo do projeto, o que significa menos investimento e mobilidade, coisa de mineiro caipira!
Eu considero isso uma porquice, uma gambiarra vagabunda que é típica de local administrado como roça de fim de mundo! Poderiam fazer uma via dupla elevada por ali com algumas desapropriações a mais em alguns imóveis no entorno, mas não, preferem o mais barato que sai caro, mentalidade de quinto mundo, inaceitável!
vocês esperam o que?
é o interesse privado sobrepondo o interesse público.
duas concessionárias comporte e Mrs, simplesmente decidiram que o trecho vai ser em via singela e ponto final.
e o pior, tudo isso com dinheiro público
Não dá para acreditar nisso. A linha 2 é minúscula, isso é uma vergonha. Desapropie quem precisar, mas faça algo útil é quem vai vingar por anos e anos. É uma vergonha em 2024 eles querem fazer uma via única. Com certeza isso é para adiantar a entrega deste lixo e economizar dinheiro.
Comporte está se tornando especialista em via singela.
Mas fazer o que, né?!? É a mão invisível do mercado agindo! Pleno 2024 e temos que ver essa aberração.
Pior ainda do que a concessionária propor uma coisa dessas (o que já é um desaforo), é o concedente (governo) sujeitar-se a acatar uma coisa dessas.
Trem metropolitano em via singela? Difícil de acreditar, até parece pegadinha de 1° de abril…
Em uma pequena analise, percebi que não se trata de uma nova linha que será construída, mas que já existe uma linha ferroviária entre as estações Ferrugem e Barreiro, só que é uma via singela entre ambas, e por que causa não daria para construir um trecho em via dupla ?
Simples: porque não há espaço suficiente para se construir uma nova via, em um local que tem espaço somente para uma via férrea.
Não teria como usar outra metodologia para construção dessa linha 2, sendo que ela já está em um trecho desativado e usado para trens de carga, fora que se a demanda da linha 1 exige somente composições com 4 carros (a demanda é baixa desde muito tempo, até do tempo que a CBTU era a administradora),um trecho em via singela não é tão estranho assim, ainda mais se contar que é um pequeno trecho em que a partir da Estação Ferrugem até a Estação Nova Suiça será em via dupla.
Eu sei que também vão ter aqueles que vão dizer: “Ah, mas é só colocar um bypass que resolve esse problema”, mas como disse anteriormente, infelizmente, o leito ferroviário não dá conta pela falta de alocação de espaço, e não daria para simplesmente desapropriar áreas, além do custo ser alto, tem muitas construções na região em que se passa o leito ferroviário, como ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), ruas, avenidas e etc..,então simplesmente é inviável
E vão ter aqueles que ainda vão falar: “Ain, mas é só construir um metro subterrâneo que vai resolver o problema e pipipipopopo…”, se já existe uma infraestrutura pronta, que vai gastar menos tempo e dinheiro para prestar esse serviço, pra que diabos vai fazer um túnel subterrâneo ? é ser um trabalho desnecessário.
Por fim, as pessoas deveriam ao menos tentar entender o porque da escolha do transporte, do que simplesmente ficar caindo em narrativa que não leva a lugar nenhum.
se a gente fosse pensar assim, não teríamos o metrô de SP.
A Comporte não tem dinheiro para construir uma via dupla nesse trecho. Isso é o que acontece quando se faz uma concessão com um único concorrente.
E foi montada na gestão de Tarcísio no MT.
Assim como a da Linha 7+TIC.
Que absurdo kkkkkkkkk
é só privatizar que PIORA.. kkkkkk. Mas o preço da passagem TRIPĹICA.Coisas desse Lixo do AlfaZEMA. Mais um Bolsonarista que afundou Minas na desgraça… é o povo mineiro sendo transportdo como GADO.
Um adendo sobre a questão tarifária do Metrô de Belo Horizonte.
Quando o PT assumiu o governo federal em 2003, foi decretado o congelamento das tarifas públicas em todo o sistema da CBTU, alegando “beneficiar o pobres”. Posteriormente, quando os governos Temer e Bolsonaro tentaram um reajuste gradual da tarifa pública, o PT mineiro entrou com várias ações judiciais para barrar os aumentos, muitas vezes conseguindo.
Fica comprovado, portanto, que as concessionárias não aumentam os preços excessivamente – R$5,50 é um valor comum atualmente nas cidades onde não há subsídio. Pelo contrário, são os governos que, por razões eleitoreiras, mantém os preços artificialmente baixos.
Vivi pra ver pobre defender que quer pagar mais caro. E agora quer pagar mais caro num serviço concedido e de péssima qualidade
Ô lugar atrasado é Belo Horizonte. inacreditável.