O Grupo CCR teria desistido da concessão da Linha 15-Prata. A informação foi dada por Marcio Hannas, CEO da plataforma de mobilidade da CCR, em podcast realizado pela Revista Ferroviária.
Na entrevista também estava presente Francisco Pierrini, diretor de operações da plataforma de mobilidade da CCR, que teceu considerações importantes sobre este processo de concessão.
Segundo Hannas, o contrato de concessão da Linha 15-Prata não havia sido assinado. Cabe lembrar que uma empresa havia sido criada para assumir as operações, a Concessionária da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo S.A.
Ainda segundo o dirigente, o processo licitatório teria caducado, pelo longo tempo desde os entraves jurídicos que impediram a assinatura do contrato. E afirma que a CCR não tem interesse em operar a Linha 15-Prata com o modelo de contrato antigo.
O argumento é sustentado pelo fato do contrato ter sido modelado em uma outra realidade. Entretanto, caso haja uma nova licitação, com o processo aprimorado, o grupo poderia estudar a inclusão do trecho em seu portfólio.
“Esse processo já faz muitos anos. Então, obviamente, esse processo licitatório já caducou. E o que cabe agora é uma nova licitação. Não faz sentido assumir um contrato de uma licitação feita há tanto tempo atrás em certamente outra realidade.
Então, assim, do ponto de vista nosso de CCR, a gente já comunicou ao governo do estado que a gente não tem interesse em operar essa Linha 15 com esse processo que foi feito lá no passado.
Agora, caso venha novamente uma concessão, a gente vai estudar de novo a concessão dessa Linha 15, se ela vier novamente ao mercado.”
Francisco Pierrini seguiu com o mesmo pensamento de Hannas observando que o contrato de concessão da Linha 15-Prata poderia ser melhorado e passar por novas modelagens. Dentre os pontos observados estão a oportunidades de agregar novas expansões ou até mesmo novas linhas.
Por parte do governo do estado, sabe-se que a Linha 15-Prata está incluída no programa SP nos Trilhos, mas não como a expansão ou concessão do ramal será exposta aos futuros investidores.
Se o sindicato fosse esperto, teria deixado a CCR assumir essa bomba do monotrilho e ter sua marca queimada com as constantes falhas e interrupções de serviço, que já ocorrem mesmo com a operação estatal.
Se eu fosse a Companhia de Concessões Rodoviárias, focaria meu apetite na concessão do “Metrô clássico”, uma rede com qualidade e infraestrutura consagrada, bastando apenas manter o padrão. Qualquer erro numa privatização se tornará munição para a militância pró-marxismo.
Sorte da linha, se livraram de uma bomba
Como se a operação na mao do metrô estivesse maravilhosa né…
É só comparar a operação da CPTM q todos dizem ser ruim com a operação q a viamobilidade desempenha nas L8 e L9 e contestar q seria mto pior
Melhor doq a Viamobilidade com ctz é!
Melhor que a ViaMobilidade que nem limpa os trens com certeza é
Claro que não quer mais….
Ela quer tudo pronto, mastigado….
o próprio sindicato se queimou com a população aí porque acusou a CCR de quartel sendo que não foi assinado nada entre CCR e governo do Estado
A afirmação até que faz sentido…
As concessões formuladas tempos atrás envolviam mais contrapartidas dos concessionários, enquanto que as atuais estão muito mais “mamão com açúcar” – vide a concessão do TIC SP-Campinas/Linha Rubi.
Então pra quê atrelar-se ao método anterior, se o método atual é bem mais generoso com os concessionários?
Os governantes por conta de sua incapacidade administrativa anunciaram concessões iniciando pelas linhas mais novas do Metrô 4 e 5, em seguida as mais atrativas da CPTM que não possuem cargueiros, as 8 e 9, e recentemente o retumbante fracasso da linha-7, das concessões perniciosas, não precisa ser muito inteligente para concluir que deixar de incluir a Linha 15-Prata nas concessões das Linhas provenientes do Alto Tietê 11, 12 e 13 é de uma estupidez incomensurável de falta de expertise é mais um grande prejuízo para o Estado!
Infelizmente a população está totalmente carente de defensores que nem deputados se apresentam, pois enquanto mais um cambalacho ocorre causando espanto, quando em nome da transparência, aquilo que deveria ser obrigação ética moral da apresentação de documentações rastreáveis e critérios para concessões, planilhas contábeis de limites de distribuição de verbas entre outros assuntos deveriam ser apresentados e debatidos e esclarecidos com a presença no mínimo o atual Secretário dos Transportes Metropolitanos, do TCU-Tribunal de Contas do Estado e MPE-Ministério Público Estadual, que deveriam ser mais atuantes atentos e rigorosos investigando com lupa estas perniciosas licitações inclusive as da região do ABC com concorrências e concessões sendo utilizadas como futuros trampolins políticos comprovadamente lesivas e estão causando enormes prejuízos para a população o Estado e o próximo governador e não se deixar ludibriar por governantes e dirigentes demagógicos em que o discurso é um e a pratica é outra.
Depois daquele grande fracasso que foi a concessão da Linha 7-Rubi, mas que foi alardeado e feita após maciça publicidade rasteira enganosa que foi um grande sucesso, pois para a atual gestão, os fins justificam os meios, a prioridade são as concessões atabalhoadas por empresas inexperientes, diferentes e totalmente despreparadas na mesma região, RUMO, MRV, CCR, CRRC… com projetos ultrapassados e mal elaborados como foi aquele obsoleto TIC para Campinas, para tanto se utilizaram de uma empresa de seguros (e não de projetos) do grupo TÜV Rheinland para iludir e manipular a população, e substituição da Linha 18-Bronze pelo BRT após ignorar licitação vencida pagando onerosa multa por quebra de contrato, além de dispêndios crescentes permanente para o Estado “Privatiza-se o lucro com os empresários e acionistas e socializa-se os prejuízos com a população e o Estado”, não se importando com rombos financeiros futuros próximos e a satisfação da maioria dos usuários, e proximamente quando não estará mais lá e o número de usuários beneficiados conforme já demonstrados por inúmeros sites.
Essa CCR (na real qualquer empresa) deveria ser proibida de participar de qualquer licitação até que os níveis de qualidade do serviço concedido em licitação anterior sejam iguais ou superiores aos que estavam enquanto a empresa estava com o poder público.
E em caso de caducidade, levar suspensão de participação em leilões por 10 anos no mínimo.
Se fosse assim, o monotrilho já teria evitado o caos das linhas 8 e 9.
não contentes agora querem destruir a pouca qualidade que resta (depois da péssima gestão atual) nas linhas 11 e 12