CPTM firma convênio para o desenvolvimento do Subsistema Ferroviário Estadual de São Paulo

Plano de trabalho envolve o direcionamento das diretrizes pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e uso da expertise da CPTM. Projeto prevê novas vias estatais para o transporte de passageiros
Governo vai desenvolver o Subsistema Ferroviário Estadual (Jean Carlos)
Governo vai desenvolver o Subsistema Ferroviário Estadual (Jean Carlos)

A CPTM e a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL) firmaram um convênio de cooperação técnica para o planejamento e desenvolvimento do Subsistema Ferroviário do Estado de São Paulo (SFE/SP).

O projeto visa, em linhas gerais, o estabelecimento do SFE/SP definido na Lei 17.612 de 2022. Compete à SEMIL definir as metas do Plano Estratégico Ferroviário que irá formatar a SFE/SP, enquanto a CPTM atuará e apoiará no desenvolvimento dos projetos ferroviários necessários ao atingimento das metas definidas pela SEMIL.

Os objetivos comuns de ambas as participantes neste convênio são:

  • Apoio técnico no levantamento das malhas existentes
  • Apoio no levantamento de possibilidade de novas vias de passageiros e cargas
  • Compartilhamento de competências técnicas e expertise ferroviária
  • Estabelecimento diretrizes de governança e conformidade
  • Cooperação na implementação e integração de planejamentos estratégicos de malhas federais que cruzam o estado
  • Cooperação na edição e/ou revisão de normas, propostas e instruções técnicas
  • Compartilhamento de estudos, projetos e soluções no desenvolvimento da malha, incluindo as Malhas Oeste, Sul e trecho Santos Cajati com estudos de viabilidade técnica, econômico-financeira
  • Compartilhamento e compatibilização de soluções tecnológicas que visem aprimorar o acompanhamento e gestão da infraestrutura ferroviária
  • Planejamento de novas vias estatais visando transporte de passageiros.
Cronograma de execução do convênio CPTM-SEMIL (CPTM)
Cronograma de execução do convênio CPTM-SEMIL (CPTM)

O convênio está dividido em cinco fases. A primeira fase visa definir o escopo base dos projetos ferroviários, visando sua padronização. A segunda etapa é a de diagnósticos e metodologias a serem adotadas nos projetos, tais como análises de dados técnicos, socioeconômicos e de diagnóstico da malha. Estudos mercadológicos e modelos em BIM devem ser produzidos.

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A terceira fase é a elaboração de ações regionais de divulgação, em fóruns e audiências públicas. A quarta fase se refere aos estudos de pré-viabilidade dos projetos e a quinta e última fase, é a elaboração do Plano Estratégico do Transporte Ferroviário do Estado de São Paulo.

O convênio entre a CPTM e SEMIL foi assinado no dia 25 de junho e deverá ter duração estimada de 30 meses.

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  1. No meu ponto de vista é praticamente uma recriação da extinta FEPASA. Isso chega a ser irônico se não trágico.

  2. Antes de mais nada, o governo deveria implementar um trem de passageiros partindo da Estação Central de Campinas rumo a Brasília aproveitando o gavetão da EF Mogiana. O intervalo entre os trens da VLI Logistica permite que se faça um trem que ligaria a capital federal, triângulo mineiro a região metropolitana de Campinas. Assim o Trem Intercidades do Tarcísio teria alguma utilidade, pois passageiros da Capital paulista iriam até Brasília.
    Com ampliação da plataforma central de Campinas, uma extensão operacional poderia chegar a Viracopos e de Sumaré a reativação do ramal de Piracicaba.
    Com a retomada das obras do Rodoanel, a linha 7 poderia ser ligada à Linha da MRS Logistica no Vale do Paraiba, assim trens de carga e trens especiais poderiam ligar o o interior de SP, Vale, MG, RJ e Porto de Angra dos Reis.

  3. Acho que uma rota ferroviária entre São Paulo e Brasília, até pela distância, é algo sem muito sentido, que pode ser tranquilamente atendido pela expansão do serviço aéreo.

    O foco deveria ser inicialmente conectar toda a Macrometrópole Paulista por linha férrea. Garantir pelo menos que todas as cidades com população acima de 150 mil habitantes dentro do Complexo Metropolitano Expandido de SP sejam conectadas por trilhos e com estações em todas elas. Só que com um projeto bem estruturado.

    Não adianta achar, por exemplo, que o morador de Jacareí vai voltar para trás e ir até São José dos Campos, apenas para pegar um trem até São Paulo. Isso não vai acontecer e nem tem lógica, já que o Ramal do Parateí passa por Jacareí.

    Aliás, o deslocamento entre Jacareí e São José dos Campos hoje é o maior gargalo de deslocamento entre cidades vizinhas em todo o interior paulista. Entra governador, sai governador, ninguém dá solução ou mesmo aborda o problema com mais seriedade. Problemas que devem piorar no futuro, caso se implante pedágio por trecho rodado na Dutra, pois conseguiram fazer a proeza de deixar Jacareí sem pistas marginais. As duas cidades, profundamente integradas, em breve terão juntas 1 milhão de habitantes. Deveria se pensar em soluções como integração do transporte coletivo, implantação de um VLT entre as duas cidades, uma linha de BRT e conexão via férrea com a Grande SP, mesmo que diante da expansão da operação da CPTM.

  4. Causa espanto e perplexidade, e só poderia ser uma piada de mal gosto está proposta!
    “Plano de trabalho envolve o direcionamento das diretrizes pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e uso da expertise da CPTM. Projeto prevê novas vias estatais para o transporte de passageiros”
    Os governantes por conta de sua incapacidade administrativa anunciaram concessões iniciando pelas linhas mais novas do Metrô 4 e 5, em seguida as mais atrativas da CPTM que não possuem cargueiros, as 8 e 9, e recentemente o retumbante fracasso da linha-7, das concessões perniciosas, não precisa ser muito inteligente para concluir que deixar de incluir a Linha 15-Prata nas concessões das Linhas provenientes do Alto Tietê 11, 12 e 13 é de uma estupidez incomensurável de falta de expertise é mais um grande prejuízo para o Estado!
    Os últimos gestores tem se notabilizado por lançamentos de muitas linhas no papel tanto no metrô quanto na CPTM, concessões atabalhoadas e mal planejadas com dispêndios crescentes de dinheiro público repassado a fundo perdido como foi o caso do leilão da Linha 7-Rubi com aquele obsoleto e ultrapassado projeto TIC para Campinas em via singela paralela em traçado sinuoso obsoleto que interferira tanto na linha 7-Rubi quanto na MRV, com inumeráveis obras previstas para serem feitas ao longo do caminho, como desapropriações, construção de tuneis ou pontes com 1 hora e 15 minutos velocidade média de 95 km/h e máxima de 140 km/h bloqueando as expansões futuras, porém fazem propaganda como se fosse um exemplo de mobilidade de grande sucesso.
    Da mesma forma a linha que a MRV quer se apossar a Segregação Sudeste da CPTM possui o significado claro que todos aqueles projetos fantasiosos e melhorias mencionados são uma cortina de fumaça para iludir os incautos com promessas falaciosas de mobilidade e sim visa a implantação de uma nova via de trens de carga entre Brás e Rio Grande da Serra, e contrariando o cambalacho dos “planejadores” afeta e muito a operação da CPTM, pois já existe uma via central ociosa que vai de Mauá até o Brás.

    “É tão fácil um homem enganar-se a si mesmo sem o perceber, como é difícil enganar os outros sem que eles o percebam” La Rochefoucauld

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