Extensão da Linha 4 para Taboão da Serra não precisará de novos trens

Estudos realizados pela ViaQuatro apontaram que não há necessidade de aumento da frota, que conta com 29 trens coreanos em circulação
Pagamentos para ViaQuatro deverão ser formalizados até 2040 (Jean Carlos)
Trem da Linha 4-Amarela (Jean Carlos)

Os estudos para a expansão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra apontam que, mesmo com o aumento da extensão do ramal, não haverá necessidade de compra de novas composições.

O Relatório Ambiental Preliminar produzido pela WALM Engenharia mostra maiores detalhes sobre a situação futura da operação no trecho entre Luz e Taboão da Serra.

Um dos pontos considerados é o tempo de ciclo, estimado em 52 minutos. Esse tempo representa uma viagem de ida de volta com velocidade média de 36 km/h.

Segundo os estudos de demanda, o trecho mais carregado da Linha 4-Amarela deverá ter fluxo de 44,5 mil passageiros/hora/sentido. Para atender a esta demanda está sendo considerado um intervalo de 120 minutos com a oferta de 30 trens por hora.

Frota de 29 trens será suficiente (ViaQuatro)
Frota de 29 trens será suficiente (ViaQuatro)

Cerca de 26 trens deverão ser necessários para cumprir o plano de oferta de lugares. Atualmente a Linha 4-Amarela possui 29 trens coreanos fabricados pela Hyundai Rotem.

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O relatório aponta que, como não há mudança significativa na quantidade de trens para a operação, a compra de novas composições não é necessária. Os três trens restantes da frota deverão compor a reserva operacional.

Resta saber se a ViaQuatro ou o governo do estado concordarão com esse cenário e se a margem de três unidades como reserva é viável ao longo dos anos de concessão, quando são frequentes as grandes revisões de manutenção.

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8 comments
  1. Eu acho pouco três trens como reserva, pois com o tempo algumas composições precisarão de fazer manutenções mais prolongadas ou revisões gerais, o ideal seria adquirir mais alguns agora. Pior ainda é a Linha Uni com somente 22 trens numa linha de 15, 3 quilômetros, ficaria só um na reserva técnica quando a frota toda estivesse sendo exigida nos horários de pico, fora as falhas que geralmente ocorrem com os trens e se ocorrem várias de uma vez e não tiver outros pra substituir, como é que faz?
    Economia porca essa aí de não ter mais trens numa linha que será muito carregada, o ideal seria ter pelo menos uns 35 trens, a própria Linha 05 sofre com isso contando só com a Frota P e a má vontade da ViaMobilidade em recuperar de vez a Frota F enquanto não compra novos compromete a operação da linha! Essas operadoras aí ficam economizando estupidamente num ítem essencial e operam as linhas no limite, não pode ser assim!

      1. Sérgio na verdade a análise pode ter viés, ate pq se viesse uma análise contrária a via4 teria que gastar dinheiro pra reforçar a frota e isso não é o que as operadoras privadas querem fazer nos transportes público.

      2. A questão é que o privado quer economizar ao máximo (para maximizar os lucros), e um trem custa caro, certo?!

        Então, obviamente, eles vão tentar ao máximo evitar de ter que comprar mais trens, a não ser que sejam obrigados por força de contrato com o Governo do Estado de SP e tal.

      3. A consultoria que fez a “análise” pode não ser incompetente, mas ela também pode estar dizendo o que a contratante gostaria de ouvir, ao dizer que não precisaria de novos trens. E obviamente a empresa quer economizar, deixando de comprar novos trens, afinal de contas, algumas empresas operam no limite com o intuito de aumentar o lucro. Enfim, operar no limite é um risco para a empresa, mas quem vai acabar sentindo os reflexos disso é o passageiro, esse sim vai acabar sofrendo com a falta de trens, basta ter dois trens em manutenção e acontecer mais uma ou duas falhas e pronto, começa a faltar trens.

  2. Sendo assim, então quer dizer que foram comprados trens “em excesso” para o trecho atual (Luz-Vila Sônia)?

    Que estranho, hein?

    Daqui a pouco, vão dizer que para o Jd. Ângela também não vai precisar de mais trens na Linha 5, que bastará colocar a frota “F” em operação… kkkkkkk… (sendo que hoje a L5 está saturada por usar só a frota “P” nos picos, a qual, obviamente, sozinha não dá conta da demanda em 20 km de linha; ou seja, o problema de superlotação na L5 NÃO é por excesso de demanda, mas SIM por FALTA de OFERTA de trens suficientes, o que considero ridículo e desrespeitoso com o passageiro da L5… enfim).

    1. Mercúrio, ninguém é vidente (isto é, previr quantos trens vão ter que ser comprados, se são exatamente 30, 40 ou 4000 trens). Até porque pelo menos algum trem precisa ficar encostado por um dia.

      (Da série: eu posto e saio correndo)

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