Metrô cobra ressarcimento por prejuízos na modernização de 25 trens para a Frota K

Consórcio MTTrens foi multado no valor de R$ 26 milhões por não ter cumprido cláusulas do contrato relativas a correção de problemas nas composições
Frota K do Metrô de São Paulo (Jean Carlos)
Frota K do Metrô de São Paulo (Jean Carlos)

O Metrô de São Paulo cobrará uma multa do Consórcio MTTrens responsável pela modernização da Frota C (Cobrasma), que foi convertida na Frota K.

Segundo informação divulgada nesta quinta-feira, 26, o consórcio formado pelas empresas MPE, Temoinsa e TTrans (falida), deverá pagar uma penalidade de R$ 26,7 milhões por “prejuízos causados”.

Punição para o Consórcio MTTrens (DOE)
Punição para o Consórcio MTTrens (DOE)

Segundo o Metrô, a penalidade aplicada se deve a infrações constantes na lei 8.666/97 art. 67 com a seguinte redação:

“Art. 69.  O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.”

O Metrô também alega como justificativa para a penalidade o não cumprimento das cláusulas 14.7 e 20.4 do contrato de modernização dos trens que delega às empresas as correções dos defeitos de projeto e fornecimento de peças.

Clausulas do contrato descumpridas (CMSP)
Clausulas do contrato descumpridas (CMSP)

Frota problemática

Os trens da Frota K durante bastante tempo foram considerados bastante problemática. Defeitos de fabricação e a má qualidade dos serviços de modernização já causaram, inclusive, falhas como abertura de portas no lado oposto de plataformas.

A maioria das falhas críticas já não faz mais parte da rotina de operação destes trens no dia a dia da Linha 3-Vermelha.

Contrato de modernização de 25 trens da Frota C (CMSP)
Contrato de modernização de 25 trens da Frota C (CMSP)

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Em setembro de 2021, o contrato com o Consórcio MTTrens foi rompido unilateralmente pelo Metrô. O serviço para modernização de 25 trens da Frota C foi firmado em abril de 2009 ao custo de R$ 427,7 milhões, o equivalente a R$ 1 bilhão nos dias de hoje.

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