O projeto de implantação de portas de plataforma nas linhas mais antigas do Metrô segue em um ritmo relativamente lento, com apenas seis estações operacionais dentro do contrato com o Consórcio Kobra.
A boa novidade é que mais duas estações passaram a ser preparadas para receber as fachadas, Tatuapé e Santa Cecília, a primeira do trecho subterrâneo da Linha 3-Vermelha.
A informação consta do relatório de empreendimentos do Metrô de setembro. Nele são mostradas seis estações em processo de instalação ou comissionamento, duas delas a cargo de outra empresa, a Alstom (Barra Funda e Itaquera).
O Kobra está na fase de testes em Carrão e Patriarca-Vila Ré, que devem ser liberadas em breve.
Quando isso ocorrer, a Linha 3-Vermelha terá metade das 18 estações com as fachadas ativas e que trazem mais segurança à operação. Uma delas, Vila Matilde, foi implantada por um consórcio anterior.
Dos três ramais mais antigo do Metrô, a Linha 3 já lidera em portas de plataforma. A Linha 2-Verde, por exemplo, tem o dispositivo em quatro das 14 estações atuais.
Já a Linha 1-Azul só oferece o recurso nas estações Jabaquara e Tucuruvi. Detalhe é que os dois ramais já operam com o sistema de sinalização CBTC, que “conversa” melhor com as PSDs, a sigla em inglês que identifica as portas.
A Linha 3-Vermelha segue em meio a testes do CBTC, mas não há um prazo conhecido para entrega.
Nesse ritmo, o Metrô vai ter portas de plataforma em todas as estações em 2078.