O projeto da nova Linha 19-Celeste do Metrô está avançando de forma consistente. A elaboração dos desenhos civis, arquitetura e de outras disciplinas está utilizando a tecnologia BIM (Building Information Modeling). A apresentação foi realizada na 30ª Semana de Tecnologia Metroferroviária.
Este método vai muito além de um modelo em três dimensões, pois consegue reproduzir de forma fiel o que será aplicado em campo. Além disso, é possível realizar a padronização de projetos.
Este é o caso de algumas estações e dos poços que servirão como saída de emergência.
No caso das estações, foi adotado uma tipificação para aquelas que utilizarão o método construtivo VCA (Vala a Céu Aberto). A proposta é criar um padrão para as plataformas, mezaninos, hall de bloqueios e acesso na superfície.
No caso de VSEs foram adotadas duas tipologias. Uma onde o poço se localiza na lateral do túnel de via e outra onde ele está na parte central da via.
Nas imagens é possível ver estruturas padronizadas como as saídas de ventilação, superfície, atenuador de ruídos, escadas/ajuste de altura e o bloco de emboque dos túneis.
Atualmente a Linha 19-Celeste segue em fase de elaboração do projeto básico onde são elaborados os elementos mínimos para o dimensionamento de estações e sistemas.
Quando finalizado a Linha 19-Celeste estará, oficialmente, preparada para uma licitação de obras e projeto executivo.
achei foda, muito bom!
facilita a vida de todo mundo
Por anos a Linha 6 – Laranja terminaria em São Joaquim, mesmo tendo projetos para seguir até a Zona Leste.
Finalmente, com anos da construção em PPP, as 4 estações necessárias para chegar na Linha 10 – Turquesa foram incluídas na construção ainda em andamento.
Espero que o mesmo ocorra aqui com a Linha 19 – Celeste.
No mínimo o projeto deveria ser terminando em Jardim Paulista, passando pelas estações Bixiga; Bela Vista e Brigadeiro.
4 estações a mais e 3 conexões, incluindo aliviar a Linha 2 – Verde de carregar moradores de Guarulhos desde Dutra.
Infelizmente é sonhar a Linha Celeste indo além dessas 19 estações iniciais essenciais, se conectando a Linha 13 – Jade em CECAP e 9 – Esmeralda em Cidade Jardim.
A 1ª fase da L19 deveria chegar no mínimo até a Estação Brigadeiro da L2 (melhor ainda se chegasse até o Jardim Paulista, desafogando o acesso da Estação Brigadeiro, na Av. Paulista).
Além disso, a L5 também precisa avançar após Klabin.
Ambas são condições mínimas para não sobrecarregar/saturar a L2–Verde.
Mesmo com a L19 pronta (que será só até Anhangabaú), a L2 vai sofrer com a expansão entre Penha e Guarulhos (Dutra).
Além disso, as estações São Bento e Anhangabaú vão acabar ficando muito cheias.
Porém, pelo menos, sabe-se que as linhas 1 e 3 NÃO serão prejudicadas com isso (L19 com terminal em Anhangabaú), já que, com a expansão da L2 para a Penha, não só as linhas 1 e 3 NÃO vão carregar mais devido à L19, como ainda vão carregar MENOS do que hoje, justamente devido à expansão da L2 para Penha.
Já a hipotética expansão (nunca cogitada) da L19 até a L13 acabaria por matar de vez esta linha.
Neste caso, teria-se uma L19 mais cheia, e uma L13 ainda mais vazia, sendo que a expansão da rede deve sempre privilegiar o equilíbrio de demanda entre linhas, e não o inverso (como a L2 em Guarulhos ficando sobrecarregada enquanto desafoga outras linhas).
Discordo totalmente sobre a Linha 19 prejudicar a 13.
Temos que sempre pensar na foto completa, não no momento atual.
A Linha 13 irá até Arujá no futuro e pelo menos até Carrão na outra ponta.
Não estará vazia jamais dentro dessas condições.
Além disso, a transferência entre as duas linhas obviamente seria paga nos horários de pico, então não teria esse roubo de demanda.